Poemas que Falam de Pessoas Imperfeitas
No malabarismo do dia
Jogo pra cima alguns sorrisos
Uma piada e dois dramas
Ela me chama de palhaço
E eu amo fazê-la sorrir
Remédio pra ela
E remédio pra mim.
Em todos os dias monótonos
E sem graça, eu forçava a vista,
Fechava meus olhos,
Imaginava uma pista
E acelerava como um foguete
Se despedindo da Nasa.
Como um cometa
Atravessando a praça
Esse era eu,
Correndo para o teu abraço
Como um louco em rota de fuga;
Um romântico incontrolável.
Soneto do IR
Mandaria-lhe meus versos, mas primeiro, o Leão.
Pode ser sem importância, mas eu lhe direi que não,
Mesmo sem ser milionário, a tarefa é a mesma,
Com recibos, comprovantes ‘tou’ juntando uma resma.
Como ter tranqüilidade pra poder criar poemas,
Se a renda disponível vira fonte de problemas?
Fico sempre no aguardo de uma lei ou portaria
Que tornasse palatável essa grande porcaria.
E assim fico olhando os recibos de escola,
Que juntei naquele canto, sem saber da armadilha.
Eu paguei uma fortuna, o desconto é uma esmola.
Pois, por trás de tudo isso, Everardo e matilha
Se divertem num conjunto que nem sempre desafina
Ao Rachid , com um sorriso legam a tal ‘malha fina’.
Pilha
Muita pilha, muita palha.
Muito fogo na palha.
Muita pilha no fogo.
O estouro da pilha na palha.
Toda palha pega fogo.
Apagar, quem apaga.
Tanto fogo na pilha.
Arde a palha no pilha.
Queima a falha no fogo.
E só se acaba.
Quando a brasa termina.
marcos fereS
Caminhada
Se está comigo na estrada
Faz do sol o seu destino
Traz a Paz para a jornada
Com sorriso de alegria
Enfrenta a lufada fria
Com a esperança de menino
Nesta luz da madrugada
Assentamento
Assentamento da vida.
Lugar onde precisa ser vivida,
e a riqueza chegar a quem precisa.
Na ganancia. Fruto da vida,
de quem sem excípulo,
se apodera do fluxo.
Só para satisfazer sua alma doentia.
Corta a ordem natural,
do fluxo. Causando dor e
e sofrimento.
E onde faltou. Precisar se compensado.
Não existe vácuo na natureza.
Tira-se de um lugar.
E outra terá de cobri-lo.
De uma forma , ou de outra.
Tudo retorna.
O tempo é sábio.
E a natureza não reclama.
Fazer chegar a riqueza,
onde precisa.
Esse é o acordo da vida.
Acordo feito no finito.
Que foi selado o in-finito.
Um dia chega a parede.
O limite de cada um.
Assentar o mundo.
Sem nada desviar.
Na justiça caminhar.
é a aliança eterna.
Ter o que precisa ter.
Assentar o que precisa assentar.
Essa é a forma de existir.
Missão nobre. De colocar tudo em seu lugar.
A natureza economiza.
Para não faltar o que for.
Quem tira perde a linha.
E roda o retrós. Do carretel sem cor.
De que adiantaria. Ganhar o mundo.
E perder a alma?
Cada um possui sua própria montanha,
para escalar.
Perde a vida. Quem esquece de si.
E no movimento vaidoso.
Entra em competição com a natureza das coisas.
O vácuo. O vazio. Reclama o seu lugar.
E na ordem das coisas.
Pretendem preencher com coisas,
o que denominou. Vaidade.
E ama alguém, ou alguma coisa.
Deixa livre. Compartilhe o caminho.
Não deseje possuir.
Apenas caminhar ao lado.
Por que. Na hora certa.
Tudo lhe será tirado.
E tudo aquilo que pensavas possuir.
Escapara por suas mão. E não restará,
mais nada. A não ser.
Um espaço vazio a preencher novamente.
A vacuidade egoísta , de um coração.
Que não aprendeu a Amar.
marcos fereS
A moça e diabo velho
A moça que não se amava.
Fazia da sua vida. O seu jeito.
Se não fora tão grande
para agradar seu pai.
Se revoltaria com o mundo,
para dizer como é que faz.
E aguerrida, feito brasa,
vai a luta para provar.
Já não outro amor.
Só disputa e conquistar.
Encontrou um diabo velho,
que vinha em seu caminho.
Se desbulhou feito mocinha,
em troca de um carinho.
Não tinha tanta força assim.
De do engano, fez seu gosto.
De construir um mundo,
de se encaixar sua paixão.
Se deixou ser levada.
Pelo próprio diabo,
que não tinha consideração.
O diabo já não tinha nada a
entregar. Mas a moça.
Um pouco que tinha.
O colocou em seu lugar.
Já não possuía nada.
Nem a própria compaixão.
Nem jogar, nem mais jogava.
Era só alienação.
Pobre diabo. Pobre mocinha.
Nunca quiseram puxar a linha.
Suas próprias vidas, era só mimos.
E o outro enganador.
Bateram palmas para loucos dançarem.
Numa dança de horror.
Ela só queria agradar o seu pai.
E o diabo mais uma vida para sugar.
marcos fereS
Tem um pássaro falando
ao vento
tem um rio que corre
deságua...
no mar, no tempo.
Tem uma flor que perfuma
lua clareia
sol aquece
tem a música que toca
letras,
cantam tardes
lembranças.
Tem um olhar que me leva
nas asas dos sonhos,
versos
poemas, poesias.
Exemplo de amor
Seja lembrado pela paz que transmite
Pelo amor que pratica
Pela alegria e luz que irradia.
Seja lembrado pelo abraço apertado
Por olhar nos olhos e praticar o bem.
Seja lembrado pela palavra amiga
Pelo carinho dado sem segunda intenção
Por ser calmaria nos momentos de tempestade
E apoio nos momentos de dor.
Seja lembrado por perdoar,
Superar tristezas e não guardar rancor.
Seja lembrado pelo seu exemplo de amor.
Importante
Importância. Poder importado,
de dentro. De um coração que
não se aceita, simples mortal.
Medo atros. Do desfazimento
feroz. Que habita a cada dia
do atrito do corpo, com a terra.
A busca da importância, Faz
nascer o sacrifício. Que imagina
que irá sobreviver. Mais de mil
anos. Colecionadores de mentira
própria. Lutas sem fim. Poder a
todo custo. Vontade autodestrutiva.
E quando, percebem. Já não sabem
voltar. E da janela olhos pequenos
espreitam. E reavaliam seus juízos.
Importante. Diz a si mesmo. Até a
próxima dor de barriga.
E o interessante, é que não aprendem.
Mostram o canino. Serpenteiam,
pelas câmaras. E viajam em um
papel de um filme de terceira categoria.
Pobres importantes. Não se importam
com sigo próprio. Estão desesperados
em tornarem-se eternos.
Enquanto seria mais fácil. Mandar fazer
uma estátua própria. Em tamanho
natural?
Os passarinhos agradeceriam. Tão
valoroso banheiro.
marcos fereS
Quem eu era, quem eu sou.
Quem eu era, me consumia
Quem eu sou, transmite energia.
Quem eu era, não me permitia
Quem eu sou, me permite alegria.
Quem eu era, tava perdido
Quem eu sou é decidido.
Quem eu era andava sozinho
Quem eu sou, Deus me acompanha no caminho.
Quem eu era, a magoa andava ao meu redor
Quem eu sou, só quer saúde paz amor e só.
Quem eu era, vivia da palavra desiste
Quem eu sou, se não acertar persiste.
Quem eu era, andava triste
Quem eu sou, sorrir até dos momentos difíceis.
Quem eu era, parecia obsoleto
Quem eu sou, faz parte de um plano perfeito.
Quem eu era, não existia
Quem eu sou existe, e vive cada minuto do dia.
Contra indicação
Amar não é só alegria
Lágrimas e brigas virão,
Se for verdadeiro nada destruirá
O que sente o coração
Amor é pra toda vida
Uns virão, outros sairão,
O que permanece é real,
Sentimento forte não é em vão
Nada disso é passageiro
Rir, brigar e se amar,
O que eu sinto não é besteira
De você quero cuidar
Leve como brincadeira
Relacionamento sério pode cansar,
Pule, dance, grite, cante,
Não espere o tempo passar
Não julgue o amor perfeito
Perfeito ninguém pode ser,
Mesmo tendo meus defeitos
Sei que posso amar você
Mas é preciso lhe informar
Eu sou contra indicação,
Em caso de toda suspeita
De um amor sem diversão.
Bru Gomes
Dizvoce.tumblr.com
Forma
Gostaria de lhe mostrar,
A vida da forma que vejo
O amor da forma que sinto
O mundo da forma que critico
Você da forma que eu escrevo...
Tempo
Tempo merece tento.
Com ele se cresce
Com ele se evolui
Com ele se vive
Com ele se tem uma vida
Com ele se tem um futuro
Com ele se tem uma historia
Como eu estimaria que meu tempo fosse você...
Alvorecer
Somente ouço o silencio gritar na madrugada,
Por que ser notívago?
A vida é diurna.
E fico com esse silencio
ensurdecedor em minha mente.
Ah, mas como ele me tranquiliza.
Continuem vivendo suas vidas na normalidade.
Pois só assim continuarei convivendo em paz
juntamente a minha vida notívaga.
Tudo floresce nessa hora especial.
Teus poderes
Quando me olho nos espelhos de teus olhos
Vejo uma luz incondicional
Quando olho nos teus olhos
Já não me sinto tão mal
Que poder é esse que tens de me matar
Que poder é esse que me vive logo após me assassinar
Já que sabemos que a sabedoria é infinita
Faremos da burrice iminente pra que cada aprendizado
Possa nos fazer mudar
Ora que poder é esse que tens
Poder de me fazer sonhar
Então agora leve - me para fora
Fora do abismo da escuridão
Me leve pra dentro de teus olhos
Que cada lagrima chora em vão
Leve me para um passeio
Onde eu possa segurar tua mão
E me mostre seus poderes
Roube meu coração.
Meu passado...
Repleto de erros, que até hoje me condenam
Apenas tolices
Mas que deixaram mágoas
O tempo é meu remédio
Mas nem tudo ele é capaz de curar
Ele deixa feridas, cicatrizes
Para me fazer lembrar
Não lamento o tempo passado
Foi tudo um aprendizado
Para me tornar
Aquilo que temia
Sentimental e insensível
Emocional e frio
Tento, a todo tempo esquecê-lo
Viver no presente
Para onde tudo adere
Entretanto
Ele me persegue.
Leveza do Amor
Se amar. Que seja de verdade.
Se ficar não cobre.
Se for cobrar. Verifique quanto deves.
Ser, não lamente.
Se abandonas. Não deixe a quem lamentar.
Se cansar. Explique o motivo.
Se duvidar. Procure a verdade.
Se deixar.Que seja com honestidade.
Se decidir caminhar junto. Que se tornem um.
Se sonha com algo maior. Que seja com integridade.
Se for para dar valor. Que seja para aquele que anda ao teu lado.
Se for para trocar. Que não seja pela ilusão da matéria fria.
Se for para enganar. Lembre-se como se sentiu foi enganado.
Se for para preencher a vida. Não trate como troféu.
Se for reconhecer erro. Messa com o mesmo peso.
Se for usar. Deixa livre.
Se for se arrepender. Amadureça os sentimentos para merecer
um amor verdadeiro ao seu lado.
marcos fereS
Dharma
A semente caída no lago,
morrer para germinar.
E rompe as águas com suas hastes
Retira do fundo lodoso.Seus nutrientes.
Abri-se em lótus.
Busca a direção da luz.
Multiplica-se em espectros
de todas variedades e cores.
Espalha-se em virtudes,
Em círculos concêntricos.
Da sua raiz, até a flor.
O espírito não muda.
E transitam pelo lago,
de um lado para outro.
Por onde o vento soprar.
Distribuem suas belezas,
Espalhando-se na vida.
Multiplicando, seus talentos.
Sem nenhum esforço.
Apenas crescendo,
E multiplicando-se.
Para aqueles que conseguem enxergar.
Se fascinam, com suas vibrações.
Através do reflexos da luz,
Que penetra suas almas.
Isso é o suficiente.
marcos fereS
Nação do Olhos de Guaranás
Há muito tempo crescia.
na terra Tupi.
Plantas durmideiras condoídas.
Que as sorrateiras a chamavam.
De Terra de Macunaímas.
Porém em seus seios nasceu.
Raiz. da planta forte.
Que de semelhante , escolheu se chamar.
Nascido estava. O pé de guaraná.
Sim . A história se fazia ali.
Bem no centro daquela terra Tupi.
Também chamada planta de Vida.
Cheio de olhos, que enxergavam
todas sorte de pragas a surgir.
Não precisava para ela. Nada contar.
Porque tudo que nascia em volta.
Que fosse tirada do semelhante.
Aquela árvore mirava a olhar.
Fitando, fitando na espera.
Não adiantava o fato negar.
Com tanto olhos filmando.
Já estava fundada a nação.
Dos olhos de Guaranás.
De raiz forte. De imagens com definição.
Quanta sabedoria se fazia.
Quando o Tupi dizia.
Planta da Vida. Do semelhante.
Que via adiantado as plantas daninhas,
Naquele solo nascer.
O que é do semelhante. Não adiantava ceifar.
As sementes da planta se espalhava no ar.
E milhares de olhos, a vigiar.
E cada vez mais forte.
Ceifando as plantas de mortes.
Que só querem acumular.
A nova nação está chegando.
E todo olho virá.
A nação feita de lentes e semelhantes.
A nação dos pés de olhos de Guaranás.
marcos fereS
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