Poemas que Falam de Pessoas Imperfeitas

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Há pessoas a quem se tem afeição porque agradam, e outras que só agradam porque se lhes tem afeição. Gosta-se mais das primeiras quando estão presentes e das outras na sua ausência.

Gosto de mais das pessoas para me repugnar fazer-lhes mal, e julgá-las é já fazer-lhes mal.

A necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de as tornar tolerantes para com as fraquezas humanas.

As pessoas acham sempre que precisam envelhecer para se tornar sábias; mas, na verdade, com o passar dos anos, acabam por se ocupar em manter-se tão sábias quanto eram antes.

Teoria X

- O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas;

- Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;

- Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;

- O ser humano comum prefere que o dirijam, quer esquivar das responsabilidades, tem relativamente pouca ambição e deseja mais nada que sua segurança.

⁠" Auto-estima! "

Hoje Eu não sei o que sou
Porque o que Eu fui ontem me foi tirado
Nas minhas mãos Eu tenho o que sobrou
Pois meus pensamentos estão sendo persuadidos pelo o engano

Estou meio traumatizado
Pelos os acontecimentos que sucederam no passado
Estou seguindo resguardado
Porque a ingenuidade decidiu casar com o insano

Eu tenho uma auto-estima
Mas a minha já não pratica desporto
Decidi pôr o meu ego em baixo e a minha ignorância por cima
Porque até a amizade provoca uma dor pior a que deixa um morto

Já não sei diferir uns dos outros
Agora os meus olhos encaram todos iguais
Já sofri tantos poucos
Por isso uso este sorriso rasgado dos anormais

O mundo insiste em julgar pela aparência
Aparentemente Eu sou um ser que rejeita o próprio ser
Tento salvar a minha auto-estima desta decadência
Porque é ela que nos ensina a viver

Coração

Seja bem-vinda
Sinta-se em casa
Saia a hora que quiser
Por minha parte não haverá nenhuma lagrima
Se considere livre
Não se prenda a nada
As vezes você me deixa devagar
Mas não me para
Precisa nem se importar com lástima
Tenho amizade com a magoa
Meu sorriso é eterno
Mesmo que sem graça

Inserida por tonyoliveiraamorim

Há um lugar que insiste por mim
Uma queda, um nada sem fim
Que me conforta e me faz parecer voa
Que me desperta e me faz querer chorar
Há um lado, um espaço escondido e guardado, triste quando revelado
Absolutamente vazio
Vaso sem flores e para muitos, abstrato.

Inserida por tonyoliveiraamorim

- Quem é Quem -

Quem é você? quem é você?
Porque vou perder meu tempo
Pensando em quem você é
Quando nem sei ao menos
Quem eu sou?

Então mudo essa pergunta,

Quem sou eu? quem sou eu?
Porque vou ficar pensando em mim
Quando meu sonho é encontrar você
E mudar totalmente meu jeito de ser?

Quem nós somos? quem nós somos?
Existe realmente um nós?
Ou talvez nós nunca nos encontremos
e isso não passa de um sonho?

Quem são eles? quem são eles?
São apenas perguntas bobas
de um bobo que nem ao menos sabe
Responder quem é o que?

Quem são quem?
Bem, Eu não sei
Então é melhor começar logo a procurar saber.

Quem sou eu?
Eu sou eu,
E você?

Inserida por Mivelluz

Transito por está noite
Com a solidão e minha sombra que me assombra
Sigo adiante preso a mim mesmo
Com resto de liberdade que sobrou
Procurando encontrar uma saída
Que me deixe enxergar o mundo de outra forma
Sem precisar de ninguém para sorrir
Buscando minha felicidade interna

Inserida por tonyoliveiraamorim

" TRISTEZA "

Não consigo ser diferente da pessoa que fui habituado a ser
Até parece que o meu sofrimento no tempo está a entreter
Odeio este sentimento de pensar em vir-a-ser
O fracasso habita na minha pessoa não consigo rejuvenescer

Nunca confiei nos meus cinco sentidos
Preciso de um outro me sinto mulher
Comprei inúmeros quereres da vida com delitos
Hoje em dia só penso em devolver

A infinidade do céu só sabe me deixar de rastos
Suas cores vagas me tratam como seu enteado
Nele só enxergo nuvens que trazem tempestades, parecem o meu passado
É como se a vida quisesse que Eu presenceasse algum holocausto

Estou deitado no cansaço de nada ter
O quem me dera nos meus pensamentos só sabe corromper
O silêncio me guia num caminho de embrulhos para me conter
Ideias minhas não alcançam o estatuto para constar no paper

Adoptei os princípios dos santos
Não quero ver-me preso em prantos
Minha vida foi sempre uma história e tanto
Nunca colhi das plantas que planto

O horizonte ofereceu a esperança para as estrelas
Deixando a distância visibilizar todas as minhas sequelas
Sou apenas polém ao vento desejando se tornar uma pétala
Nunca fui bom com as palavras, não fui feito para ser tagarela

Como as ondas do mar
Meus sentimentos apenas criam turbulências
Que caminho rumar?
Quando as trilhas só dão as inconveniências

Sorriso nasce em rios de más vivências que leva
Lágrimas secam em goladas molhadas de cerveja
A solidão me seduz diante da saudade que me beija
Que romance o meu, no dia dos namorados em mim só amanhece a inveja

Inserida por MONTEIROPH

⁠" NADA! "

Passaram-se já alguns anos e nada, permaneço igual
Tal igual as ruas esboracadas do meu bairro
Já fui tanta coisa mas nada, arranca de mim o que Eu tenho de racional
Como a dita fantasia dos sonhos acordados

Ás vezes me sinto tão insuficiente para mim mesmo
Eu tenho medo de fechar os olhos e abri-los quando velho
Meu pensamento tornou-se insignificante como todo o resto
Perdi meu ser crítico para este senso comum modesto

Ainda ontem tinha catorze e hoje celebro os meus vinte e três
Passei por tantas transformações e lições dos quartéis
Não sei se estas palavras surgem da embriaguez
Mas nada produz um sentimento como se Eu tivesse alguma invalidez

Não me arrependo de ter sido Eu mesmo
Mas de cada acto meu que foram tão pequenos
Quando precisei ser grande fui sereno
Como se Eu fosse as gotículas de águas que chamam sempre pelo o inverno

Os sonhos desgastam-se quando nos desapontamos
A paciência e a persistência ás vezes nos abandonam no combinado
A coragem segue os fracassados
Pois nada ocorre conforme pensamos

Inserida por MONTEIROPH

⁠" Eu queria poder ser diferente!"

Eu queria poder ser diferente
Sem pensar em que penso, agindo normalmente
Um homem com bom censo,
Não escondendo o que sente

Eu queria conhecer a lealdade verdadeiramente
Seguir os seus propôsitos, ser humilde realmente
Um homem bondoso,
Com uma personalidade transparente

Eu queria mesmo ser você
Sem defeitos e com qualidades para se convencer
Ter acções independentes,
Viver a vida e poder se compreender

Eu queria mesmo ser encantador
Não mulherengo mas paquerador
Acreditar em Deus, ser crente e fiel
Imprudentemente sou um ateu infiel

Eu queria amar um belo sorriso
Em uma só pessoa encontrar o paraíso
Um homem com sentimentos submisso
Eu queria mesmo se apegar nisso...

Inserida por MONTEIROPH

⁠" OS SANTOS, VIVEM NOS CÉUS... "

Eu sou um homem comum se afogando no próprio defeito
A modestia é a qualidade que vês neste homem feito
Deixei que as pessoas construissem uma ideia sobre a minha pessoa totalmente diferente
Não sou o que aparento pois a aparência é o verdadeiro veneno da serpente

A calmidade é o casaco que uso para proteger-me da frieza do mundo
Me escondo da falsidade deixando as minhas lágrimas cairem por dentro, não me importo se com tempo inundo
O mundo é realmente maldoso por isso me guardo no meu cantinho
A futilidade é tão sedutor que chama a atenção dos meus olhinhos

Aprendi a ser o que sou nos quereres que o mundo queria que Eu fosse
Deixei de viajar em fantasias desde os meus 14
Larguei os vícios na caltela de evitar a maldita tosse
Pois Eu não consigo seguir a regra de cada dose

Eu decidi ser doce ao invés de amargo
Eu tenho o meu mar de lágrimas escondido mas meu sorriso estampado
Por ser honesto me chamam de santo
Já notei que não gostam no entanto

Talvés os tenha acostumado mal
Ocultando os meus erros de suas visões
Deixando-lhes imporem em mim as suas posições
Mas esquecem-se que a humildade tem as suas próprias restrições

Eu apenas sou recíproco dou o que recebo
Nas reveladas fustrações acabei por dominar o meu ego
A quem diga que os vencedores se passam por cego
Eu apenas reconheço os meus limites nas ranjadas de ventos

Quem fala muito acaba por se cansar
Eu me canso na luta pelos objectivos que tenho que alcansar
Pés tão bem firmes no chão só acaba por retardar
Uso a ironia como a ignorância para me resguardar

Querer o que não se quer é realmente contraditório
Quando se é humano aprende-se a ser irónico
Não olhem para mim como se Eu fosse o que Deus prometeu
Os santos, vivem nos céus

Inserida por MONTEIROPH

Levemos a descaracterização da palavra escrita para o lado bom, há coisas engraçadas, acabamos por dar muitas gargalhadas das palavras descaracterizadas por mentes descerebrizadas literalmente.

Amor, amo o imperfeito do sentimento. Do amor é o recôncavo imperfeito do sentimento avassalador da nostalgia do amor, a garganta seca que busca sentimentos da desgasante imperfeição do amor.

era pra ser apenas uma aventura...
mas havia tanta ternura e carinho envolvidos,
que se fizeram passarinhos nos céus, nas alvuras do desconhecido...
se perderam no vento se amaram e se desprenderam do tempo, insólitos...

E nada será igual ao que foi antes
Sempre uma nova história surge
O tempo é fera afina a garganta e urge
Agiganta os sonhos com não e sim
Escrevendo o momento bom ou ruim
Vai guardando as memórias
Para um novo princípio sem fim...

Setembrisse

Há em mim uma agonia abrandada
Um ar indecente, instigante, polêmico
Um cheiro de álamo com ar excêntrico
Quando chega setembro voo aflorada
Pelas alvoradas me repagino matutina
Feito um pássaro da manhã mais libertina
Eu me reapaixono por minha pessoa
Me sinto gaivota sobre o mar que avoa
Então eu me setembro em setembrisse
Feito as águas arroladas em crispadura
Igual Hilda Hilst libertada em amavisse
Me beijo aspirante primaveral
Velejo flutuante além do meu portal
Me oceano e me faço vergéis frutíferos
Me amo tanto em jardins paradisíacos...
Nos desejos é onde libero mea-culpa
Dissicuto minha alma sem culpa d’utopia
Em setembro me primavero liberta
Relembro os ciclos me reitero poeta
Me reciclo em finura me rabisco poesia
Amor e loucura a setembrisse me planta
Ah!... Setembro floreiro que de flor me amanta...

Assumida autora...
Sonhadora dos alvorares
Aspirante a passarinho voejador
Que pousam nos pessegueiros e tantos pomares.
Bichos de penas favorecidos com seus plumares e cantares em plumados de amor.

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