Poemas que dizem sobre Contos de Fadas
Se não há nada de novo a dizer sobre um filosofo de antigamente, escrever sobre ele é só uma frescura acadêmica, uma exibição de cultura para fazer currículo. Nunca escrevi sobre Platão porque Paul Friedländer, Eric Voegelin e Giovanni Reale descobriram mais coisas sobre ele do que o meu pobre cérebro conseguiu processar até agora. Mas creio ter descoberto umas coisinhas sobre Aristóteles, Descartes, Maquiavel e Karl Marx.
Ao criarmos um conceito sobre determinada coisa e, ao longo tempo sabermos que o que aprendemos é ou pode ser considerado maléfico para algumas pessoas na sociedade é constrangedor, mas elas não conseguirem convencer-nos de maneira inteligível, lógica e racional que devemos mudar é mais ainda.
Os assuntos sobre os quais tenho opiniões claras e definidas são aqueles de que tratei nos meus LIVROS E CURSOS DE FILOSOFIA. No resto, ou tenho opiniões casuais, relativas e provisórias, ou não tenho nenhuma. Enfatizando psicoticamente esta parte e suprimindo sistematicamente o conteúdo da minha obra filosófica, o jornalismo marrom-cocô da Fôia, da Veja etc. cria em torno da mim um farelo de malentendidos, dando a impressão de que essa poeira fecal de sua invenção é o 'pensamento do Olavo de Carvalho'.
A liberdade poética me autoriza a escrever sobre qualquer assunto, seja algo sério, bacana ou esdrúxulo, fatos engraçados, bobagens e metáforas... Mas se você quiser escrever sobre política, um conselho: "se for algo ridículo, a ponto de perder a sua credibilidade intelectual, mostrando a todos a sua incapacidade de entendimento, por favor, não escreva."
Sobre a importância do hábito da leitura. Alguns dos benefícios: nos processos cognitivos estimula o raciocínio, a imaginação e a criatividade, além de desenvolver o pensamento critico e a concatenação de ideias. Nos aspectos sociais desenvolve a argumentação, o senso crítico e a empatia. No campo da saúde promove relaxamento e previne doenças degenerativas. Você já pensou em fazer da leitura um hábito?
Bom, falando sobre o contrário avareza. Já tratei desse assunto quando analisei um pensamento do "Guru" Chico Xavier, mas agora trato diretamente desse pecado capital. Acho que ser avarento deve ser ruim demais. Imagino que essa pessoa acorde, passe o dia e durma pensando em como não gastar seu rico dinheirinho com todos que o cercam, sejam familiares ou amigos, e ainda deve pensar em como poupar seu importante tempo em coisas que considera fúteis. No dicionário de antônimos achei a palavra matadora, generosidade. Entendo que uma pessoa é generosa quando, em detrimento de si, oferece ao outro ser humano uma coisa que possui, seja em grande ou pouca quantidade, para que o outro possa se satisfazer. Isso é ser magnânimo, um antônimo de avarento. Isso não tem relação só com o dinheiro. Imagine você dando alguma coisa que pode te fazer falta! Doando parte do seu prato de comida, doando seu tempo, escutando com paciência, dando um abraço com amor ou perdoando com paz no coração. Generosidade é tão amplo que atinge tanto humanos, quanto animais, plantas, céu e mar, terra e ar. A pessoa utopicamente generosa é a doação encarnada, é o ser que todo bom ser humano procura dentro de si. É aquele que está atrasado para o trabalho e para tudo para ajudar alguém. É aquele que carrega ração e água dentro do carro para ajudar os cães de rua. É a pessoa que participa de alguma campanha de doação ajudando moradores de rua e ainda participa na distribuição dos alimentos. É o que participa de ONGs de recuperação da fauna e da flora. É o que pesca e devolve o peixe para o mar. É o cara que tem um carro elétrico para não poluir o planeta. É o que separa seu lixo por amor aos catadores e ao nosso mundo. Tomara que seja uma geração que está próxima. Enfim, tentar ser generoso é o próximo passo para ser uma pessoa melhor. Finalizando, cito a passagem Bíblica onde Jesus repreende um jovem rico, que diz ter feito tudo segundo as escrituras para entrar no treino dos céus, mas foi incapaz de vender tudo que tinha para dar aos pobres. " É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus" (Evangelho de Marcos 10,23). E tenho dito.
Todos os dias são dias bons se conseguimos enxergar toda a misericórdia de Deus sobre nós, toda a sua bondade e tudo o quanto faz por nós... Ele nos cuida nos detalhes e todos aqueles que têm olhos sensíveis e a gratidão no coração sempre são capazes de reconhecer Suas maravilhas. Esses são felizes porque reconhecem que Deus está presente e não os abandona...
Uma pessoa, amiga e professora universitária, se sentiu ofendida com o que falei sobre elite (elite não faz referência às pessoas ricas, mas a certo sistema fechado de poder/saber - lembrando que o poder se mantém em função do controle e subordinação ao capital, seja ele econômico, seja simbólico). Ela me disse: eu não penso assim (entre outras coisas). Rs. Ela acredita que, comprando carro a prestação, pagando viagem no cartão, e lutando muito para conseguir as coisas ela é elite. Rssssssssssssssssssssssssss. A elite foi as ruas de camarote e em espírito, levou seu cordão para conduzir seus bonecos. Os seguidores são massa. Acabando com o conto de fadas... chuchu, você não é elite embora se sinta parte dela.
Não gostamos, mas dores são necessárias para a vida. Alerta sobre os perigos, diz quando algo está errado e precisa de tratamento. Nos afasta de tudo que é extremo [calor, frio]. Nos leva ao médico. A dor espiritual também. Um mundo rosa ou azul, não existe, senão por ilusões. A sociedade nos impõe a alegria como obrigação, como ingrediente do sucesso. A alegria ostentada nas redes. Não! Somos humanos! Temos direito de viver as tristezas. Aprender, crescer, nos fortalecer, a despeito e, principalmente, por via delas. Sucesso não é obtido ignorando dores, mas pela exercício de resiliência diante delas.
O modo como você se relaciona com os outros e consigo mesmo, diz muito sobre o seu verdadeiro caráter. O tempo é imprevisível, mas se por um acaso a sua vida hoje finalizasse, qual seria o seu verdadeiro sentimento? Alegria, tristeza ou ressentimento? Você se orgulharia de tudo que realizou até este momento?
O texto se chama Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. E, nesse discurso, Rousseau fala sobre a especificidade do humano em relação ao resto da natureza. (...) Um gato, o exemplo é de Rousseau e não é meu, um gato nasce com instinto de gato. E o instinto de gato é a natureza do gato, é a essência do gato. Esse instinto basta para o gato viver como gato (...), então, o gato é 100% determinado pela sua natureza. A vida do gato é a natureza do gato e corresponde a natureza instintiva do gato. E é por isso que gato vive como gato, desde que existe gato. Gato não se aperfeiçoa, gato não vai à lua, não desfila em escola de samba, gato vive do mesmo jeito há milênios, porque o gato obedece uma natureza que não tem mudado muito. Desta forma, disse Rousseau: "Um gato morrerá de fome ao lado de um prato de alpiste." Ele não vai arriscar, não está programado para arriscar. Um pombo, por sua vez, também nasce com instinto de pombo, natureza de pombo, jeito de pombo, e este instinto pombalino vale e basta para o pombo viver como pombo até o fim da vida. O mesmo não inventa, não cria, não improvisa, o pombo respeita a sua natureza de tal maneira que o pombo morrerá de fome do lado de um prato de filé. E o homem? O homem também tem instinto, também tem natureza, e tanto é assim que, quando nasce, vai procurar seio materno, não foi porque aprendeu com alguém, porém, o instinto do homem não dá nem para a primeira semana. Se fosse por instinto, não haveria palestras. O instinto do homem não esgota a vida do mesmo, muito pelo contrário, a vida do homem transcende e muito a sua base instintiva e poderíamos dizer que exista um delta entre a existência e a natureza. Disse Rousseau: "Quando a natureza se cala, ainda há muita vida por viver". Claro, o homem não é como o gato, o homem tem um instinto, mas o instinto não basta. E é por isso que homem inventa, improvisa, cria e esta construção intelectiva sobre a própria vida, quando o homem esculpe a estátua da própria existência, recebe o nome de moral. E é por isso que o homem come o alpiste.
Nota: Trechos da palestra Rousseau e o instinto da vida, do professor, jornalista e escritor Clóvis de Barros Filho.
...MaisSobre a ansiedade: após o pedido ao universo/Deus, enfim, depois de pedir, se vc se sente ansioso é pq quer que aconteça logo a materialização do pedido.E uma das mais importantes"regras" é viver interiormente como se já tivesse o pedido, e qd vc já tem o desejo realizado internamente, vc já vive isso, é real, portanto sentir ansiedade de receber o que vc já devia ter aí dentro de vc( no seu interior) é o mesmo que dizer que vc não tem ainda, com isso é fato que você tem que trabalhar a ansiedade dentro de vc pra alcançar a calmaria que é sentir que vc já realizou o que queria. Se vc é ansioso assim, começa a tirar isso de vc. Boa noite todo mundo
Falar sobre Política? Não! Com sabedoria me expresso somente em poesia, faço de forma escondida, separo comigo uma simples analogia, meu candidato já está definido, não preciso provar meu ideal e nem o que sinto, o meu voto é algo pessoal e não dividido, prefiro mil vezes a paz do que a razão em um comentário mal sucedido, pois isto não vai mudar em nada a intenção do outro indivíduo, apenas haverá discussão, grosserias dirigidas ao semelhante amigo, que após o embate proferido, talvez até se torne um ferrenho inimigo... Não, prefiro a paz, o sossego e a tranquilidade no olhar, como cidadão, com certeza em alguém capacitado irei votar, mas não preciso detalhes te contar, faz parte da minha analogia, nem que você saiba, nem que insista, neste embate não me verá entrar...
Tempo dei-me um tempo para pensar sobre meu tempo. Gostaria tempo, de voltar no tempo para rever os meus tempos perdidos, melhorando assim meu relacionamento contigo. Tempo, tempo, tempo... Quanto tempo terei ainda para viver um pouco de tempo ao lado daqueles que derem o privilégio de desfrutarem juntos um pouco de seu precioso tempo?
Uma liberdade garantida deve ter por fundamento coisas sobre as quais temos o domínio, coisas como desejo, opiniões e sentimentos. Devemos suportar o que não podemos modificar e tentar modificar o que precisa ser modificado das coisas que dominamos como desejos ou ideias irracionais. ( Da filosofia de Epicteto)
Na escola entendi sobre a rebeldia dos jovens hoje, é porque descobriram que não tiveram infância. Eles não brincaram e querem fazê-lo agora, Aí se vingam dos adultos que fizeram deles seus brinquedos preferidos e mimados. Mas não sou eu o culpado por ter feito meus próprios brinquedos de recicláveis, nunca precisei brincar com criança!
Já se perguntaram sobre o significado da existência? Eu já, inclusive muitas vezes. Anos de reflexão para simplesmente perceber que o existir em si, é o próprio inexistir, pois tudo que se aprende um dia, vc esquecerá, seja pelo Alzheimer ou pela morte orgânica do seu cérebro. Somos insignificantes seres de vivência efêmera perante a idade e o próprio existir do Cosmos.
Para os Seres Humanos de minha época, é complicada a idéia de se pensar sobre a existência, pois seres que vivem apegados a fantasias, pseudociências e outras demais coisas sem significado, dificilmente compreenderão a complexidade por trás desta realidade quadridimensional incrivelmente paradoxal.
Falamos muito sobre o que dá sentido a nossa vida, mas isso não é algo que ganhamos, ninguém pode nos dar esse sentido, isso é uma daquelas coisas que tomamos a força. É uma conquista irrealizável. E precisa ser assim, pois tão logo conseguimos o que buscamos, ela nos deixa satisfeitos, e não a nada pior que a satisfação, porque ela nos furta a ação. Quem tudo tem e nada mais deseja, se transforma numa criatura cínica e arrogante. Talvez o sentido da vida seja justamente buscar eternamente pelo próprio sentido.
A muito tempo se fala sobre a extinção dos dinossauros, contudo essa explicação só a Física pode dar e bem simplesmente comentando sobre a inversão de pólo magnético da terra. Será que nunca haviam pensado nessa hipótese? Sim, já pensaram, inclusive comentei em muitas aulas minhas desde o ano de 2000, mas muitos não tiveram essa coragem. No dia em que crenças religiosas deixarem de interferir na ciência as descobertas começarão a aparecer de forma transparente e aceitável pela humanidade.
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