Poemas quando eu me Amei de Verdade
Lugar...
O melhor lugar do mundo é estar ao eu lado sempre. Ali é o meu paraíso. Principalmente, se você está triste".
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
"Velho Fogão"
Num ranchinho de torrão...
Coberto por santa-fé...
Caçarola no fogão...
Eu sei bem como é.
Um cantinho sagrado...
Chaleira de ferro e frigideira...
Um mate bem sevado...
Proseando com a companheira.
O minuano atrevido...
O rancho rondando...
E bem aquecido...
A gente nem tá se importando.
Eu sou isso aí mesmo
Todas juntas numa só
Eu sou desse jeito, poderosa
Eu sou isso aí mesmo
Todas juntas numa só
Eu sou e me deixe ser o que bem quiser
Eu me desfaço, recaio em teus braços
Por não achar abrigo em outro lugar
Me precipito ao buscar outros mundos
Quando na verdade o tudo já estava bem aqui
Fantasiado por outros caminhos
Aparentemente certos, mas não dão em lugar algum
Volto eu ao início, tal como uma criança
Apontando ao eterno e verdadeiro amor
Hoje eu vou sem pressa
E aceito o que me vem de ilusão
Uso um texto ensaiado
Com quem não faz revolução
Só por educação
Mas não tem tempo ruim ou lamento
Se tem praga pra cima de mim eu enfrento
Tou comigo e não abro mão
E tenho a sensação que não é coisa de momento
O que eu prezo é maior
Do que eu tenho de pior
Tenho quem a mim perdoa
Em balanço, credo e cor
Dói, não dói?
Eu me avisei
Eu disse "não vá", "não faça", "não ame"
Amei
Foi bom amar
Ainda amo
E agora dói, me machuca, me corrói, me destrói
Isso me mata todos os dias
Mas ainda amo amar
Mesmo que o rancor por mim
Se multiplique
Cada vez mais
Por te amar
Esboço.
C'est La Vie.
Pois é!.
Essa é nossa vida,
Uns amam e outros odeiam,
Mas eu decidi amar,
E clamo a Deus que seja pela vida inteira,
Sinônimosde um amor,
Um significado pra mim que vai arrebentando barreiras,
Comecei um esboço,
Com cautela e com carinho seus olhos eu desenhei,
Cometi borrões,
Troquei as tintas e os pincéis,
Tracei várias linhas e recomecei,
Essa é minha vida de sempre,
Esboçar teu olhar já é um vício,
Uma rotina que não consigo dela me afastar,
E tudo isso me faz viver,
Cada arte é uma vitória,
Cada arte ficará na memória,
Entre todas que eu fiz,
Essa é pra você,
E também foi a primeira....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Meus pensamentos me devoram, a cada instante, eu sinto isso. Porém dentre inúmeras escolhas por fazer, se me põem a escolher entre eles, e outras coisas, consideravelmente os escolho sem sequer abraçar a dúvida.
In, A devoradora de livros
Todo dia ela me salva
Diz pra eu manter a calma
Mesmo em meio aos meus demônios
Ela faz sonhar o sonho
E eu não vou romantizar
Nossa verdadeira natureza
De confiança feita pra quebrar
Pro que der e vier
Só enquanto quiser
Verdadeiro irmão
Que de mim abriu mão
Já fumei um cigarro e meio e ela ainda não veio
Já tomei café em pó mas ainda estou só
Eu pus carta no correio e convidei pra um passeio
Fui a pé pra Mossoró fiz um frevo em si maior
Lanço-me agora nesse salto
Eu já não tenho medo do escuro
Escolho um caminho confortável
E mostro o meu lado mais seguro
Às vezes sou um pouco atravessado
A minha voz urgente te dizendo
Que eu já não tenho tanto tempo assim
E o que sobrou do tempo pra mim
Eu penso em você
E em nós dois
A flor no meu cabelo
A cor do sonho
Vem amor
Que a vida nos convida pro passeio
Quero te pegar no colo
Te dizer verdades do meu coração
Não se admire não
Se um dia eu te acordar
Só pra te dar café na cama
E nesse café há de ter
Broa de milho, bolo de fubá
Melado de cana pra adoçar teu chá
Suco de laranja
Há de ter feitiço pra você ficar
Mais cinco minutinhos
Antes de se aprumar
Vai ter cafuné no nosso café
As pessoas me culpam por estar apaixonada
Mas se eu te esquecer não vai me restar mais nada
Para uns absurdo, mas você se tornou meu mundo
A noite passa e eu continuo em casa
Tentando dormir, sem conseguir
Fico sem ter onde ir
O escuro da noite me traz lembranças
Que me perturbam até eu chorar
A vida lá fora é tão estranha
E parece que vou flutuar
Vou desligar meu celular
Quem sabe assim você para de ligar?
Meus pais me dizem que eu devo estudar
Mas eu só quero dançar!
ASFALTO
Hoje eu acordei com os pensamentos fora de ordem
Cruzei a rua com os braços cruzados e os olhos cansados
Entre vitrines confusas & coloridas
”Borboletas num caleidoscópio”
Um bêbado tropeça num tijolo invisível
Cheio de riso de dança e de dor
Gotas de luz caindo no meu rosto
Diluindo sombras
Inaugurando a manhã
Motores bocejam rosnando como cães
Desafiando a nudez dos semáforos
E eu voo Pégaso
Alado, em círculos,
Meus sapatos de ferro pisando o asfalto em flor.
Desconhecida é a tarde no parque
Estilhaçando poesia no ar
Embriagando o bronze das esculturas
Antecipando o que está por chegar
Hoje eu não quero envelhecer
Já calculei a idade do tempo
Hoje eu me recuso a envelhecer
Hoje eu tenho a idade do tempo
Eu vou regar os rios
Acender velas ao Sol
Soprar a rosa dos ventos que me diz: pétalas
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