Poemas quando eu me Amei de Verdade
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…
O amor
é sábio, caminha,
mas eu sei
que a vida corre!
A flor
muitas vezes morre,
sem conhecer
sua estação
"Haja um pouco de esquecimento e frustrações em minhas expectativas
para que meu eu compreenda
que sou apenas poeira e sombra no mundo".
O sol da tarde findando-se,
amanhã será um outro dia
da minha janela eu vejo as nuvens
em seu caminho de despedida
A beleza dos meus olhos,
tem um pouco de morada em ti,
porque o meu eu no mudo do mundo
é um modo cíclico à esperança
vida estranha, essa minha
sabe-se, o pretérito do silêncio
mas não o objeto do amor
a herança do tempo
os pés da mudança
mas estou feliz
mesmo sem compreender
.
O viajante iluminado, "analogias do amor".
Experiência de peregrino.
.
Eu via uma terra de viajantes, terras distantes.
Alguns jovens sentado à margem, pássaros cantando,
ramos de flores, algumas cores do presente.
-- Vi uma geração, cantando alto aos montes,
vi brilho de criança, com sorriso de paz,
havia mares ao redor da ilha,
o sol era quente; havia nascentes de águas puras
observei e vi vidas, saindo da semente,
músicas clássicas em cantos gregorianos,
os velhos não envelheciam, àespera do final
Havia uma escola de cantos,
fogo sagrado em cada instrumento,
os instrumentos eram homens
que através da história
buscavam fazer uma cidade melhor
Sábios, juntos da palavra,
sábios, perto de Deus
cidade fortificada,
cidade poética
Daqui, eu vejo,
o caminhar das nuvens,
o céu desceu,
veio tocar o chão
trazendo um pouco de ar
desfaço-me,
na respiração,
sem remos,
tive medo, parei
mas ao olhar
o caminho
vi aonde cheguei,
transformações,
perseverança,
caminhar
caminhei.
Desta janela, eu vejo
a imagem de um céu em névoa,
chuva molhando a terra,
árvores em roupagem de flores
já é novembro,
e ainda estamos aqui,
pegadas deixadas no tempo
o vento é apenas silêncio
uma página de meditação
chegou o frio!
vi o fio acendendo as luzes
fez-se, tarde do segundo dia
é magia, brilhante,
Oh! viajante iluminado;
em versos simples,
em solo sagrado
pastos verdejantes,
mensagem de paz
Do telhado,
eu vi o rosto da eternidade
as pombas circulando
em meio ao vento,
o tempo, invisível
fluindo os sentidos,
no ar das inspirações.
o amor, as vezes é verde
semelhante a árvore
nela mora, muitos seres
deveres, históriase estações.
Muitas guerras eu perdi,
mas quem disse que eu
merecia vencer?
E porque não morrer?
porque me rendi ao teu amor.
§
O Senhor do universo, me disse:
sai da tua terra, rumo a uma terra
que eu te mostrarei;
Deixai a vossa construção,
Faz-se, um peregrino.
§
Em uma tarde eu vi
uma árvore a chorar!
conversando com as sombras,
dizia-lhe: uma frase de adeus!
Que brisa é essa?
perguntou o viajante,
com visões de por de sol,
e janelas com luar
Nao chore, sra. árvore!
veja a beleza do por do sol
-- Guarde suas palavras de sentimentalismo
o que resta é a dor
deixei-me, escurecer pelo amor
e como flor mucha e seca
hoje faço um silencio de adeus,
Adeus!
Na árvore milagrosa da esperança
eu resumir minha existênçia
felicidade é caminho dourado
é galhos plantados com gratidão
§
Eu vi um pássaro,
estava tentando comer uma uva,
pintada na imagem em um quadro,
Talvez não fosse fome de frutas,
fosse fome de arte mesmo.
§
"Monstro no espelho"
Tomei a forma de um monstro,
mas não era eu, não sou.
Era a pressa do pulso ansioso,
a sombra que o medo pintou.
Me vi transfigurada em espinhos,
quando por dentro sou flor.
Mas a ansiedade é artista cega,
mistura o afeto com a dor.
Fui ruído, fui tremor de alma,
como se a calma não mais me coubesse.
Só queria amar e ser abrigo,
mas no torpor... me esqueci do que me tece.
Me perdoa, coração em guerra,
que só quer um lar e não ruína.
Às vezes, amar parece errado
quando o passado ainda contamina.
Mas eu volto, volto pra mim,
desfaço os traços do que não sou.
Sou feita de vinho, verso e ventre,
sou luz que o tempo não apagou.
Os olhos, os cabelos, a voz...
De repente todas essas coisas existem,
e eu já não sei viver sem tê-las.
Eu não quero que o mundo me veja,
porque não acho que eles entenderiam.
Eu não quero que você me note,
quero apenas que saiba quem sou eu.
Há tanto que eu queria te mostrar.
Tanto para te dizer
Eu queria pôr tudo em um livro, pois sei o quanto você aprecia ler.
E eu...
Eu simplesmente amo escrever pensando em você.
Em meu caderno, você está por toda parte.
Eu já te levei para inúmeros castelos, campos e lugares.
Há um mundo em que você é pura euforia, em outro, você é a própria poesia.
Existe um planeta onde você é minha deusa.
Em certos momentos, é a razão de minha melancolia.
Em alguns textos, te venerava. E em todos os momentos eu a desejava.
Eu queria poder te lavar para este plano metafísico, longe dessas essas pessoas ruins, longe de todo esse caos, risco... Decepções...
Onde fosse só você, me contando sobre seus traumas, medos, frustrações. Pois quero conhecer-te em cada face, saber o ritmo médio em que seu coração bate, saber o que o acelera e te faz ofegar.
Entender os motivos pelos quais você sorri, saber o que te entristece. Então cuidaria de você, de uma forma que só você sabe que merece.
Mas no fim, sou como Hesíodo em La Teogonia, somente um semi-poeta fascinado pela sua forma de beleza, apenas um mortal apaixonado por uma deusa.
Eu não sei se você chora ou se sorri,
Se me acha ridículo ou até bobo,
Queria que me dissesse o que sente quando escrevo pra ti.
Eu pensei em você a semana inteira,
E hoje já é sexta-feira.
É incrível como o tempo passa,
Minhas palavras voam e tudo tem mais graça,
Tudo fica especial quando você é o ponto referencial.
Eu não sei o que acha das minhas poesias baratas, meus versos toscos e rimas furadas, garanto que me esforço mas nunca acho que posso te convencer com tão poucas palavras.
Você é arte!
Uma arte divina que há muito não se via.
Seus olhos são pintura...
Seu corpo, escultura...
Sua voz é melodia...
Você é saudade!
Acredito que de todos os sentimentos, não há nada tão confuso quanto a saudade.
Sentimos saudades por momentos que vivemos com pessoas que amamos.
Momentos de amor... tranquilidade... diversão ... amizade...
E de todos os momentos longe de pessoas amadas, tu és a maior saudade.
Desculpa por até agora ter te tratado por "você", é que só agora lembrei que devo usar "tu". Sei que apesar de tudo tu és simples e não precisa de tanta formalidade, mas uma deusa não pode ser tida com tanta naturalidade.
Eu precisava de inspiração pra escrever um último verso,
seria ótimo ver seu sorriso, me encontrar nos teus olhos, me encantar com teus cabelos, seria ainda mais incrível tê-la por perto.
Queria te escrever tudo o que penso, mas não posso gastar todas as palavras em uma única noite, se gastasse, o que eu te diria amanhã? E depois?
Quais palavras restariam quando fossemos só nós dois?
Não, não posso gastar todas as palavras aqui,
Preciso guardar algumas piadas pra te fazer sorrir,
Guardarei os mais singelos versos para ti.
Mas também quero muitas palavras de você, já falei sobre a melodia de tua voz, estou te esperando para ouvir.
22/07/2025. Querido inverno, saudades.
“Eu gosto do frio glacial do inverno”
Procuro pelo calor eterno
Um pouco de conforto interno
Para os ossos trêmulos, invisíveis ao externo
Onde a vida encontra o amor materno
E me rói os dentes, que batem expondo o inferno
“Eu gosto do frio glacial do inverno”
Me lembra da incessante dor
Que procuro congelar-me sem pudor
Mesmo que eu corra atrás do ardor
De ter-me-ei em seus braços
O fruto aconchego de seu abraço
Que no ato de querer te amar
Até mesmo o gelo há de me queimar
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