Poemas quando eu me Amei de Verdade
Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.
- Alô, quem fala?
- Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.
- Mas eu preciso saber com quem estou falando.
- E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.
- Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer quem fala?
- Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.
- Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho.
- Ah, sim. No aparelho não está ninguém.
- Como não está, se você está me respondendo?
- Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém.
- Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho?
- Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo.
- Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando.
- Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro.
- Se eu conhecesse não estava perguntando.
- Você é muito perguntador. Pois se fui eu que telefonei.
- Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer outras pessoas.
- Mas podia estar interessado pelo menos em responder a quem telefonou.
- Estou respondendo.
- Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala?
- Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido?
- Bolas!
- Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja falar?
…Silêncio.
- Vamos, diga: com quem deseja falar?
- Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau!
Quarenta Anos
A vida é para mim, está se vendo,
Uma felicidade sem repouso;
Eu nem sei mais se gozo, pois que o gozo
Só pode ser medido em se sofrendo.
Bem sei que tudo é engano, mas sabendo
Disso, persisto em me enganar... Eu ouso
Dizer que a vida foi o bem precioso
Que eu adorei. Foi meu pecado... Horrendo
Seria, agora que a velhice avança,
Que me sinto completo e além da sorte,
Me agarrar a esta vida fementida.
Vou fazer do meu fim minha esperança,
Oh sono, vem!... Que eu quero amar a morte
Com o mesmo engano com que amei a vida.
Eu ouvi no meu silêncio o prenúncio de teus passos
Penetrando lentamente as solidões da minha espera
E tu eras, Coisa Linda, me chegando dos espaços
Como a vinda impressentida de uma nova primavera.
Vinhas cheia de alegria, coroada de guirlandas
Com sorrisos onde havia burburinhos de água clara
Cada gesto que fazias semeava uma esperança
E existiam mil estrelas nos olhares que me davas.
Ai de mim, eu pus-me a amar-te, pus-me a amar-te mais ainda
Porque a vida no meu peito se fizera num deserto
E tu apenas me sorrias, me sorrias, Coisa Linda
Como a fonte inacessível que de súbito está perto.
Pelas rútilas ameias do teu riso entreaberto
Fui subindo, fui subindo no desejo de teus olhos
E o que vi era tão lindo, tão alegre, tão desperto
Que do alburno do meu tronco despontaram folhas novas.
Eu te juro, Coisa Linda: vi nascer a madrugada
Entre os bordos delicados de tuas pálpebras meninas
E perdi-me em plena noite, luminosa e espiralada
Ao cair no negro vórtice letal de tuas retinas.
E é por isso que eu te peço: resta um pouco em minha vida
Que meus deuses estão mortos, minhas musas estão findas
E de ti eu só quisera fosses minha primavera
E só espero, Coisa Linda, dar-te muitas coisas lindas...
Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem ...
(...) - Não lhe assustam meus caprichos e eletricidades?
- Se eu os adoro! respondeu Seixas.
- Não lhe parece difícil fazer a felicidade de um coração desabusado como este meu, e tão aflingido pela dúvida?
- Tenho fé no meu amor; Com ele vencerei o impossível.(...)
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Eu estava sonhando.
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
"Neste país é proibido sonhar".
Além do amor
Se tu queres que eu não chore mais
Diga ao tempo que não passe mais
Chora o tempo o mesmo pranto meu
Ele e eu, tanto
Que só para não te entristecer
Que fazer, canto
Canto para que te lembres
Quando eu me for
Deixa-me chorar assim
Porque eu te amo
Dói a vida
Tanto em mim
Porque eu te amo
Beija até o fim
As minhas lágrimas de dor
Porque eu te amo, além do amor!
– Se eu soubera, dizia Soares, que no fim de tão pouco tempo a senhora me faria beber fel e vinagre, não teria prosseguido em uma paixão que foi o meu castigo. Fernanda, muda e distraída, mirava-se de quando em quando em um psyché, corrigindo o penteado ou simplesmente admirando a esquivança desarrazoada de Fernando. Soares insistia no mesmo tom meio sentimental. Afinal, Fernanda respondia desabridamente, exprobrando-lhe o insulto que fazia à sinceridade dos seus protestos.
– Mas esses protestos, disse Soares, é que eu não ouço; é exatamente o que eu peço; jure que eu estou em erro e fico contente. Há uma hora que lho digo.
– Pois sim...
– O quê?
– Está em erro.
– Fernanda, juras-me isso?
– Juro, sim...
Eu que meditava ir ter com a morte, não ousei fitá-la quando ela veio ter comigo.
Não sou tão certinha quanto dizem
E, na verdade nem quero ser,
Afinal não sou perfeita e cansei de tentar ser...
Não sou obrigada a concordar com tudo,
Tenho minha própria maneira de pensar,
Chega de tentar superar expectativas de alguém,
Sou humana e cheia de imperfeições...
porém gosto de agradar quem amo, e por isso posso fazer me parecer fraca, mas isso me fortalece.
Sei fazer minhas próprias escolhas,
Pois sei distinguir certo do errado,
Mas se eu errar, lembra, já disse, que não sou perfeita...
ninguém é, então não espere que eu seja.
As vezes ajo em meio a raiva, por impulso, tenho meus cinco segundos, faço coisas que gera espanto… então mais uma vez não espere de mim só perfeição…
Não sou uma pessoa de meios termos… sou de extremos… ou amo, ou não... (não sei odiar, prefiro ignorar).
Brigo quando não estou satisfeita, não sei ser falsa e fingir que tudo estar bem.
Quando falo e não sou entendida… até tento, tento, falo novamente, uma, duas, três vezes, mas quando eu desisto, esquece dificilmente eu volto atrás.
Não sei contar piadas,
Não entendo o porquê de algumas polêmicas e o pior, que por algum motivo acham que eu as crio!
Canto pra ficar feliz e pra espantar a carga negativa.
Gosto de ser paparicada, respeitada...
Sou do tipo romântica, dramática, já fui muito sonhadora (não que agora não tenha sonhos) hoje prefiro acreditar na realidade.
Há dias que choro por nada e há dias que estou tão feliz que nem sei o porquê...
Se pedir minha opinião, vou lhe dizer o que penso, de uma forma simpática, mas vou lhe dizer a verdade.
Então, agora em meio ao pouco que sabe de mim, fale o que quiser, não vou deixar de ser eu mesma para evitar críticas.
Sou tudo isso e mais um pouco...
Ou muito mais...
O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia.
É mais fácil ser amante do que marido, pois é mais fácil dizer coisas bonitas de vez em quando do que ser espirituoso dias e anos a fio..
Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando.
A solidão está para o espírito como a dieta para o corpo, mortal quando é demasiado prolongada, embora necessária.
Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte.
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