Poemas Pequenos de Beleza
Algoritmos criam bolhas afetivas que aumentam a solidão.
Trocar alteridade real por simulacros é celebrar a convivência sem presença.
Há coisas frequentemente associadas a meninos, a meninas e a todos os gêneros.
O erro está em transformá-las em “réguas fixas” que aprisionam a liberdade e reforçam estereótipos.
Quem vive junto tende a cuidar mais, não porque ame mais, mas por estar mais perto.
A distância não justifica ausência, mas deixa claro que é injusto exigir dedicação igual de quem não mora junto.
Diagnósticos sem medida matam a subjetividade.
Na pós-modernidade, traços de personalidade viram enfermidades.
Um centraliza para aparecer; o outro cede para se esconder.
Ambos manipulam — um pela ação, o outro pela omissão — um sofre pela solidão e outro pela submissão.
O ladrão é visto por muitos como vítima social; e o cidadão é quem neste jogo desigual?
Até que ponto a explicação social justifica a absolvição moral?
Dinheiro e amor são grandezas diretamente proporcionais.
À medida que o primeiro aumenta, o segundo aumenta na mesma intensidade.
A Idade das Trevas e o submundo nunca deixaram de existir em nossa sociedade; talvez estejam menos visíveis no dia a dia.
No entanto, estão por aí, esperando momentos oportunos para emergir.
Uma coisa é apontar as diferenças biológicas entre seres humanos.
Outra coisa é querer hierarquizar seres humanos com base nessas diferenças.
Reconheço a utilidade do ato.
Porém, não vejo validade moral em fazer caridade apenas para garantir vaga no paraíso celestial.
A esperança para muitos jovens da Pós-modernidade é a herança de seus pais.
Por isso, vivem intensamente o "hoje" sem preocupação com o futuro.
A vaidade, o imediatismo, a eterna incompletude e insatisfação humana, bem como a busca incessante pela felicidade, são ingredientes fundamentais para que a publicidade e o mercado consumista vendam seus produtos.
É necessário cultivar serenidade para escapar dessa lógica capitalista.
Quem tem razão?
João, que gasta seu tostão comendo feijão e tomando um cervejão, sem preocupação com o futuro da nação.
Ou
José, que gasta seu tostão tomando café, comendo em pé, remando contra a maré e tentando mudar o futuro da nação.
Eis a questão.
Sentia-se oprimido, deprimido e preterido; buscou abrigo na casa do amigo, onde foi muito bem acolhido.
No entanto, bastou um alô do opressor para trocar o ombro amigo pelos braços do inimigo. É isso!
Em vida, constantemente ignorado, desprezado, criticado...
Em morte, eternamente elogiado, celebrado, adorado...
Para alguns, aos 50, 60, 70 ou 80 anos de idade, ainda é hora de trabalhar, estudar, semear, plantar, reinventar...
Para mim, é hora de descansar, viajar, passear, aproveitar, lograr...
A esquerda brasileira precisa aprender a falar com a periferia e com a pequena burguesia.
Uni-los, deixando claro que as políticas afirmativas foram criadas para reparar e não separar.
Escravos sem unidade não mudam a sociedade.
No Brasil, a intensidade do racismo é diretamente proporcional às diferentes tonalidades da pele negra.
Quanto mais escura é a cor, maior é a dor.
O movimento antivacina no Brasil tem um viés muito mais de negacionismo político do que de negacionismo científico.
A maioria esmagadora de seus defensores já tomou outros tipos de vacina por conta própria, o que torna uma contradição autodenominarem-se "antivacina".
Nem toda noite de sexta-feira é de alegria, nem toda tarde de domingo é de melancolia.
Aproveite o dia!
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