Poemas Pequenos de Amor
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida… Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação a qual a gente se apega.
Ah, então foi pra ele que eu dei meu coração e tanto sofri? Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza.
Minha saudade é prisão. Minha preocupação, chatice. Minha insegurança, problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade, insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins, matam o resto todo.
Qualquer amor há de sofrer uma perseguição concreta e assassina. Somos impotentes do sentimento e não perdoamos o amor alheio. Por isso, não deixe ninguém saber que você ama.
Enganar-se a respeito da natureza do amor é a mais espantosa das perdas. É uma perda eterna, para a qual não existe compensação nem no tempo nem na eternidade: a privação mais horrorosa, que não é possível recuperar nem nesta vida... nem na futura!
Dessa vez era um amor mais realista e não romântico; era um amor de quem já sofreu por amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Por tanto amor, por tanta emoção a vida me fez assim doce ou atroz, manso ou feroz, eu caçador de mim...
Devemos desconfiar do amor que nasce antes de criar raízes: o fogo incipiente apaga-se com pouca água.
Você me faz acreditar que nada existe sem amor, que você veio pra mostrar o meu caminho. Você me traz uma paixão que eu nunca pude descobrir. Mostrou que um coração não vive sem carinho.
A imaginação de uma senhora é muito rápida; pula da admiração para o amor, e do amor para o matrimônio em um segundo.
Isso é o que corresponde ao verdadeiro amor: deixar uma pessoa ser o que ela realmente é.
O amor é irracional, eu lembrei pra mim mesma. Quanto mais você ama alguém, menos sentido as coisas fazem.
O conforto possui formas. O amor cores. Uma saia é feita para se cruzar as pernas e uma manga para se cruzar os braços.
O amor é sempre novo. Não importa que amemos uma, duas, dez vezes na vida - sempre estamos diante de uma situação que não conhecemos.
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se orgulha, não se ensoberbece. Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal. (1 Coríntios 13)