Poemas para uma Pessoa Alegre
Se em todas as tuas paredes
Se abrissem uma porta pra mim entrar mergulharia no teu sorriso só pra variar
cochicharia em teu ouvido, janelas.
Você posta uma foto nova e espera likes, mas não é qualquer like que você quer, não é? Sua foto nova pode ser a mais perfeita do feed e ter recorde de likes. Mas a pessoa que você realmente queria impressionar não curtiu, você atualiza e atualiza desesperadamente procurando aquele coraçãozinho no meio de tantos outros banais.
Então te vem o desespero, você tenta fazer histórias para ver se ele visualiza. Coloca uma coroa de flores na cabeça, mostra o que está assistindo na netflix, posta foto no espelho e nada. Você confere seu whats para ver se ele está online e ele está, ele só não se importa mais com você e não acha mais suas fotos com filtro de gatinho fofas. Agora ele curte as fotos de outras pessoas e assiste as histórias de outras pessoas.
E você vai fazer o que? Vai continuar esperando likes e fazendo histórias para o passado ou vai apagar todo esse feed preto e branco, deixar o celular em casa e viver sua vida sem se importar com as visualizações?
Houve uma época
Bem triste da minha iludida existência
Em que eu estava murchando
Feito flor arrancada do pé
Estava secando
Feito folhas ao vento
Estava deixando de viver
Para apenas existir
Estava anulando minha fé
E minhas forças
Estava me deixando ser humilhada
Bem mais do que o permitido
Mas agora as feridas cicatrizaram
Nasceram flores no local
Ressurgi das cinzas
Feito uma fênix voando no céu
Mas ainda não cheguei ao céu
E ainda sim estou a brilhar
Intensamente em terra firme
Meu brilho cega
Até meu próprio olhar
E minha vida voltou a florescer
Vigorosamente
E de tantas cicatrizes floridas
Virei um jardim ambulante
Cercada de espinhos
Para minha devida proteção
Que me protegem até de mim mesma
Quando eu resolvo fazer papel de besta
Então daí eu me podo
Bem na raiz!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Das minhas paixões:
É uma flor singela
É me deliciar de uma xícara
De chá ou café
Em agradável companhia
Talvez seja
Eu comigo mesma
É poder ler
E mais ainda escrever
Um livro
Em livros
Sobre livros
É render-me ao prazer
De ser feliz
Com tudo isto
E nada mais!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Acenda uma luz
E plante flores
Na alma
E no coração alheio
E ganhe um sorriso
De gratidão
Brinde a vida
Por você irradiar luz e paz
Por onde passar
Deixe um sinal de bem-estar
Cumpra sua missão
Ou a sua prova com amor
Você só tem a ganhar
No dificil jogo
Que a vida nos impõe
E no final há de colher
Os frutos doces
Que você plantou!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Iluminada sou
E estou a cada dia
Ou a cada anoitecer da aurora
Rogo uma prece
De agradecimento
Ao Pai de todo meu universo
Infinito aqui dentro de mim
E olho para o firmamento
E sua imensidão
Igual ao meu interior
Tudo tem sua beleza singular
Mas a minha luz é plural
Pois irradia aos olhos teus
E aos olhos meus
Em busca de amplitude
E tudo é uma questão de atitude
Quando se tem amor
Por si só!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
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Uma vez escritora
Escritora todos os dias
Mas para ser escritora
Bastasse-me apenas um dia!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Pego uma cadeira e enfim me sento
Tenho andado tão depressa recentemente, as vezes chego a me esquecer de como realmente me sinto, me tornando como uma máquina, apenas vivendo mais um dia comum em sua rotina, esse é o meu doce martírio até o momento
Passa um reflexo, mas eu não analiso
Inventei agora de buscar equilíbrio
Admito até para você Nietzsche, não quero retornar, quero apenas um lugar para repousar
Bauman eu cansei de ingerir tanto líquido ao longo do caminho, sou uma jovem vivendo a vida de uma forma tão efêmera.. é o correto nesse século. Em busca de algo sólido como gelo seco
Platão me convenceu de que o amor é uma doença..logo ele que tantas vezes me curou
Sim Schopenhauer, eu amo tanto a solidão que chego a ter medo, no entanto..de fato ainda não aprendi a voar
Bertolt, minha garganta está seca de tanto falar o óbvio
Eu não sinto que sou uma pessoa orgulhosa, a situação é ainda pior..eu simplesmente não me importo
É isso e nada mais,
cansei de ser um prego, mas também não desejo ser martelo
Espero que algum dia o mundo entenda e eu também
Que eu cansei de ser o seu refém
"Folhas secas destorcem meu caminho
Antes eu era o sol
Hoje sou apenas a brisa leve
De uma tarde de inverno.
Meus passos ainda cansados
Procuram repouso
Mas só vejo folhas
Encobrindo o rastro que um dia
Criastes para mim...
A natureza desta vez foi mais forte
E me perdi de você..."
Arte
O meu sentir sempre foi uma arte, mas não daquelas que você compreende. Pois sou toda abstracionismo lírico, não se pode comparar com essa realidade. Tudo que represento é sobre meu exterior, o máximo que você pode fazer é admirar, pois o definir não cabe em mim.
Sê presente
Um prato de comida;
Uma dose de boa vontade:
Um trabalho produtivo;
Um desapego sábio;
Uma Natureza cuidada;
Uma fé quando acordar;
Um lugar onde encostar a cabeça;
Um abraço demorado na pessoa querida;
Um adormecer despreocupado dos laços do viver;
Um intensidade de Amor. Para reforçar os laços
que acumulam o bom animo;
Utopia?? A terra continua girando.
E o tempo?? Bem aí. Na sua frente.
marcos fereS
QUINTAL
Varias picadas no caminho.
Com tuias, uma ao lado de outra;
Com portinholas de ferros em formas
De grades.
Intercalando com cupinzeiros de vários
Andares. De onde se observam as cabecinhas.
Olhando para o horizonte pensando? Sei lá o que?
No solo, massa negra e pedra. Para não sujar
As solas dos pés. E evitar que o magnetismo,
Retorne para a terra. Já acumulados pelas nas solas do
Sapatos.
Os Rios e nascentes já canalizados, não se conseguem perceber.
Apenas peneirar e retirando, se possível , as shigellas e correlatas.
Com a água preta tirada do poço. Se movimentam-se corcéis
De dois mil quilos feito de ferro, que pessoas usam para irem,
Trabalhar na roça.
De tanto engajamento, vão liberando enfileirados; gás carbônico, já servindo para eliminar zicas e dengues.
Sanitarizando .O Rios e nascentes já canalizados e esquecidos,
De onde; não se percebem mais. E apenas peneirando e retiram, quanto possível as shigellas e outras. E devolvem pelos canos, por onde existiam os bambuzais.
No ar, Aves gigantes silenciosas, transportando trezentos; cem passageiros. E libélulas girando suas elicies a todo tempo,
Indo para lá e para cá. Indo sei para onde?
Algumas arvores não frutíferas e fuligem , enfileiradas em calçadas, fazem as sombras para os caminhantes que; se movimentam para inalarem o oxigênio batizado para transportá-los ao organismos já acostumados.
Caminhantes que andam com uma caixinha na mão. Olhando a todo instante. Aprendendo, apreendendo, apreendendo.
Que só observando a Natureza. Que o Homem pode se reconhecer.
Qual a natureza do homem que nasce e vive nesse quintal?
Para essa pergunta. Deixo uma palavra chamada futuro.
marcos fereS
Poema para você
nos versos
que te verso
tua versão
uma perfeição
imperfeita
imodelável
inacabável
conclusão
estrofes
prazerosas
inteligentes
fluidez
em tom tesão
uma boca
que boca!
tua boca
minha
boca
numa linha
uma canção...
um verso
sem linha escrita
para decifrar...
espaços em branco
para te pensar
te sentir
e te gostar
no arder
dos meus lábios
quando os meus
os teus se põem
a tocar
um desejo
em flor
se abre
nos versos
que te verso
para beijar...
inicio a minha estrofe
querendo te beijar,
para que no fim da tarde
em tuas mãos
eu possa estar,
se meu corpo for teu verso
em tua boca eu quero estar
ser teu palco
a céu aberto,
teu mistério a desvendar...
nessa coisa de ser verso,
eu só quero teu olhar
desejando minha pele
minha boca
sob o luar.
Sei que a morte é uma chama
E a vida é uma dama
Que estamos prestes a perder
Qual terrível é o destino
Que jaz a vida de um menino
Que não sabe o que é viver.
Menino dessa vida eu sou.
A ela nunca irei entender
O desconhecido me comove
E com agrado me remove
Minha sina de sofrer
Sei que a morte é uma chama
E a vida é um drama
Estamos prestes a morrer
Qual terrível é o destino
Que jaz a vida de um menino
Que não sabe o que é viver
O conhecimento apaixona
E nele o homem desmorona
Não é de sua natureza descobrir
E nessa busca incensante.
Nessa dor constante
Chega sua hora de partir
Sei que a morte é uma dama
E a vida é uma chama
E que o ego acaba aqui
Que o destino crava fundo
Que o tempo leva o mundo
E que o homem custa a sorri.
Medo
Tenho medo das vozes em minha mente
não é esquizofrenia,
uma vez que tomo as medicações regularmente
são meus pensamentos agitados, epifania...
Aumenta o medo quando estou sozinha
as vozes gritam, são pensamentos em euforia
quero silencia-los, mas não consigo,
oro a Deus, e vem uma leve calmaria
Pego papel e lápis, coloco-me a escrever
escrevo cada grito agora entendido
junto com os sentimentos a ferver
e me acalmo, agora tudo difundido
Coloco no papel todo o medo
transformando-o em poesia
cada voz eu arremedo
escrevendo tudo em meu caderno.
E no fim me sinto exausta
e o sono vêm;
venci essa guerra justa
afinal novas poesias me convêm.
Tenho Ainda...
Tenho ainda metade de uma taça
da nossa última conversa: o vinho
que vai tecendo e modelando o ninho
de um sonhar lá num tempo que não passa...
Sim: tesouro que o tempo nem a traça
hão de comer: guardado num cantinho
em alma-coração, lá no escaninho
de uma lembrança de alegria e graça.
Tenho ainda metade de uma taça
daquela madrugada em plena praça
em que tu musicavas um jardim...
Tenho ainda metade de uma taça
dos momentos de um sonho que, se passa, —
há de passar sem conhecer um fim.
LA
Uma tarde ela me flechou
com aquele olhar
e sorriso de Mona Lisa...
Não deu outra —
amassamos a grama
do seu jardinzinho.
LA
Sexta à noite ela me disse
que não mais me admirava... não mais me amava...
Daí a uma hora veio —
foi um frege danado...
Perguntei-lhe por que me havia dito aquilo,
disse que era pra incendiar os afazeres...
LA
Uma Ternura...
Uma ternura ainda menina
a lhe brotar do corpo esguio —
leveza em haste de bonina.
Passou-lhe o tempo, ela ficou —
qual as atuais águas do rio —
do rio que passa-e-não–passou.
Há nela um brilho: uma beleza
maior que o tempo e a natureza.
LA
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