Poemas para um Amigo Passando por Dificuldades

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Levo minha sina para dançar conforme o vento
Tento escapar de seus passos salientes enquanto
minhas feridas se abrem e me lembram de outros tempos
onde minha vida não era em vão

Inserida por ludico

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!

Inserida por PoetOfTheBlues

Os ventos murmuram o padecimento da tramontana, pensamentos batelados vagam ermos de si mesmos sobre está choupana velha, em deslumbre
dessa antropofobia que em momento algum já olvinado
atrás de devaneios e euforia.

Inserida por PoetOfTheBlues

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Ter aquilo que temos de valioso nem
sempre e objeto, olha pra novos horizontes significa está vivo ,feliz , amado , agradecido pelas oportunidades que vem ao nosso favor, ter um caminho e nunca mas nunca olhar pra trás , o passado te derrubar de uma forma que pensávamos que não iríamos cair....
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🌼❤️

Inserida por Um_texto_a_cada_dia

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Ao olhar pras estrelas lembrarei de você
(Mas será mesmo que você e minha alma gêmea?)
Ao lembrar seu doce olha ,da sua boca que nunca esquecerei
(Lembrava como tudo era bom e agora tudo se desaba)
E em pesar que tudo começou com um simples oi
(E como pra voce e fácil dizer tchau )
Sempre foi como um conto de fadas e como eu te amava, você era meu mundo
(Apesar dos tempos difíceis, dos ciúmes ao ponto de me trancar , nunca irei esquecer da pessoa em que conheci pela primeira vez)
Como e triste vel@ mudar....
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🌼❤️

Inserida por Um_texto_a_cada_dia

BEM-ME-QUER(O)

De todos os pesares
O mais leve é saber
Que equilibro soluço e canto
Enquanto despenteio flores

bem-me-quer, mal-me-quer
bem-me-quer, mal-me-quer

De todos os panos
Torço e contorço os fios
Para que escorram em minha pálpebra
Encantos de mais uma história

bem-me-quer, mal-me-quer
bem-me-quer, mal-me-quer

Como posso despentear flores
Se em minhas palmas
Cheia de mapas desertos
Eu tenho é dente-de-leão?

bem-me-quer, mal-me-quer
bem-me-quer, mal-me-quer

Se bem me queres
Mal consegues saber
Que bem lhe peço
Ao orixá que tu tanto rogas
Que lhe perdoe
Por ser mais pedra
Do que mar

bem-me-quer, mal-me-quer
bem-me-quer, mal-me-quer

E as minhas pétalas
Que caem tanto quanto os teus fios
Mordem os endereços de nossos abraços
Desertando panos e lençóis de algodão

E as pedras são as mesmas
Ainda que vento só sopre o nunca e nucas
Só se basta o que foi bastante
Seguro em minhas aspas e grito:

bem-lhe-queira, bem-me-quero
bem-me-queira, bem-lhe-quero

Inserida por FabricioHundou

CIDADES ONÍRICAS

"Gosto de tudo o que sou, enquanto caminho para o sono, naquele instante de repouso em que sou apenas mais um tom de vulto. Sou bom em ouvir vento varrendo ruas, em pensar na turbulência dos acasos e em fugir de insônias autorais. Refaço as costuras dos panos que me embrulham, em pensamentos desajuizados, desenfreados. Quando, por fim, durmo, acordo em cidades oníricas e tomo café da manhã com a minha bendita inconsciência."

Inserida por FabricioHundou

LER-ME É LEI

"Leia-me!
Leia-me, me lê.
Lê aqui...e aqui.
Agora, aqui.

Cursivo,
Bem grafado,
Devidamente acentuado.
Todavia, gramaticalmente
Despenteado.

Leia-me!
Leia-me, me lê.
Lê aqui...e aqui.
Agora, aqui

E agora, consegue?
Não conseguiu.
Tá amuado,
Sabe que até um desvairado vê,
E idem o pobre iletrado.

Deixe-me chegar mais perto...
Fique parado!
Não afrouxe as córneas,
Não pule palavras.
Minha couraça em páginas...
Leia lauda por lauda.

Ainda não consegues?
Fiquemos bem!

É tudo esboço,
Se tá turvo,
Não tá borrado.
Tobogãs venosos
Escorrem ´liquid paper´.
Omiti ou tá apagado.

Leia-me!
Leia-me, me lê.
Lê aqui...e aqui.
Agora, aqui.

Há muita luz em mim,
Não sou de fins,
Muito pouco de abismo.
Se não consegues me ler,
É miopa - ou astigmatismo."

Inserida por FabricioHundou

LUNÁTICO II

Sol
Em prolongada exposição:
Insolação.
Lua
Em prolongada contemplação:
Paixão.

Inserida por FabricioHundou

TIMBRE DOS VENTOS

"Quando o vento der timbre às portas e janelas: é hora de acordar. Desperta-te mansinho, como cada fio de uma nuca que se insinua. Olhai as molduras que sol pendura em paredes cruas. Escute os meus uivos - qu'esses, aprendi com os ventos. Num abraço coube todo clarão do dia. É nas manhãs dos teus beijos qu'eu me rein(vento)."

Inserida por FabricioHundou

ELAS POR ELAS

Das mulheres que se perdem
Em teus lençóis,
Eis, em teu colo,
A única que lhe faz
Cama, chão e torpor

A mulher em teu colo,
Pede com sede,
Cada janela dos teus olhos,
Elas são elos,
Mas, só uma,
Geme sem dor

A mulher em teu colo
Cruza ventos e suspiros
Para ter os teus ósculos;
Ela sabe a rua do ir e do voltar

É sujeito de seu próprio verbo,
Sujeitando-se ao delírio e
à doidice
De comprar horas
Pra te amar

Inserida por FabricioHundou

GOELA

GOELA

"Os meus braços balançavam.
Como um pêndulo,
Os meus braços balançavam.
Remando em antagonismos,
Meus barcos não iam,
Nem voltavam.
Meus olhos vasculhavam:
Do embrulho no estômago
Aos mares das pálpebras.
E o meu cais virava caos,
Revirava todo o chão do mundo
Até achar sementes,
Raízes, ramas ou, somente,
As palavras enterradas
A sete palmos
Em minha goela."

Inserida por FabricioHundou

O CARNAVAL DA CAPITAL

"Vista sua fantasia, saia de sua Satélite, procure uma vaga próxima para estacionar. Olha o selfie! - quanta alegria. O Carnaval de Brasília vai começar. Não economize no purpurina meu bem, pois, de mixarias, nesta folia é o que mais tem. Ainda tem o vizinho, amigo de escola, inimigo de Facebook, o ex-professor e você – que, de longe, os avistou e apenas pensou. Não quis a ninguém cumprimentar. Afinal, se ébrio está, é melhor se controlar, tal como o limite dos decibéis que só ecoam com um alvará. Abram vossas rodas de amigos e grupelhos típicos, caros brasilienses. Vamos lá! Abram espaço, a ala da AGEFIS vai passar. A marchinha do relógio não é lenta. Pontualmente, à meia noite, o som vira hiato, a luz se apaga, a serpentina acaba e temos de ir a outro lugar. 'Entrepassando' pelos foliões, ouve-se a nítido e claro som: “se fosse em Salvador...”. A fantasia não é para tanto. Entre prantos e poucos beijos, eis o Carnaval da capital – o bonito é se encaretar."

Inserida por FabricioHundou

RACIONAMENTO

A mingua atinge a todos
Que se declaram meus vizinhos.
Nalgum dia dos dias
Falta água em minha casa.
Quem tem sede,
Já não encontra torneira aberta
Em meus olhos.
Donde sou,
Racionamento não poupa
Nem a quem não tem.
Como eu que,
Desde que o calendário
Ganhou ligeireza,
Não ajunto
Em meu corpo
Nada que não seja tão meu,
Nenhum grão.
Mesmo no tempo em que me falta,
Sob horário de verão,
Ganho e perco horas.
Nem bolso eu tenho
Pra guardar poliqueixosos.
Não entesouro mágoas,
Tampouco guardo águas,
Pra tomar e lavar as dores
De amores
Que só a vida
Há de lhe
Economizar.

Inserida por FabricioHundou

ERIÇO FÁCIL

Preto,
Não te encostes
Qu'eu sou de pólvora
Pavio de músculos trançados
Em mim
Circuita todos os volts
Eriço fácil
Dou ombro e peito
A sorrisos como os teus

Inserida por FabricioHundou

TINTA DE ESPELHO

"Eu tenho tinta de espelho
E vou pintar o mundo inteiro
Se João não me amar..."

Inserida por FabricioHundou

AQUÁRIO

Pose de conforto
Piano de chuva
Os vultos da minha rua
A tosse de um carro
A vida desses livros
Tomam conta do meu quarto

Inserida por FabricioHundou

IDADE

"Sou eu quem zombo da minha própria insanidade; quem mais lapida cada volta de minhas curvas, morros e penhascos. Sou dono e proprietário único - do que for e vier. Envelheço, todo domingo, nesta cidade: o mar só me traz saudade."

Inserida por FabricioHundou

PEITO MURALHA

Minha bagagem,
Um milheiro de tijolos
Que carrego com brava vocação
E tremenda desvantagem,
Quando oscilo entre choro e riso.
Ora murmuro
Ora sussuro
Por ora, só um muro.
Por ter muralha no peito,
Quem quiser deitar à sombra,
Pode escorar a alma toda
Até fazer as pazes com o sol.
E não pode se assombrar com os vultos.
Deve podar qualquer arbusto que ornamenta
Esse caos monumental.

Inserida por FabricioHundou

CATAMORA

Amor sazonal,
Chega em qualquer época,
Enferma e demora.

Amor, se pega mais de uma vez;
O que não se pega
É catapora.

Inserida por FabricioHundou

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