Poemas para Pessoas que Já Morreram
O mundo está dividido entre pessoas que fazem coisas e pessoas que ganham os créditos. Tente, se você puder, pertencer à primeira categoria. Tem muito menos competição.
Confesso que o gênero humano não é tão mau como certas pessoas o apregoam na esperança de o governar.
A maior parte das pessoas seriam bem sucedidas em coisas pequenas se não estivessem tão preocupadas com grandes ambições.
Para que as pessoas possam ser felizes em seus trabalhos, essas três coisas são necessárias: Elas devem ser adequadas ao trabalho; elas não devem trabalhar demais; e elas devem ter uma sensação de sucesso neste trabalho.
Conservadores não são necessariamente estúpidos, mas a maioria das pessoas estúpidas são conservadoras.
As pessoas tendem a procurar por informações que confirmem suas crenças e a rejeitar informaçoes que as contradigam.
Se você consegue sinceramente gostar das pessoas, é difícil para elas resistir em gostar de você em retorno.
Ao receberem e darem os seus pensamentos, as pessoas comunicam entre si como nos beijos e abraços; quem recolhe um pensamento não recebe alguma coisa, mas alguém.
Eles foram fracos. Por isso é que morreram. E nós também fomos fracos. Por isso é que não conseguimos salvá-los.
A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.
Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.
Sou uma filha da natureza: quero pegar, sentir, tocar, ser. E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.
Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.
Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector. Mas pertence, na verdade, a Lucilene Machado e está presente no livro "Claricianas", escrito em conjunto com Edgar Cézar Nolasco.
...MaisDe que me adianta temer o que já aconteceu?
O tempo do medo já aconteceu, agora, começa o tempo da esperança.
Não fale, não conte detalhes, não satisfaça a curiosidade alheia. A imaginação dos outros já é difamatória que chegue.
O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.