Poemas para Pessoas Distantes

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Cada pessoa que passa em nossa vida é uma nova pessoa, que não deve nunca ser tratada a base de experiências anteriores, senão é você que vai fazer todas as suas relações serem sempre a mesma coisa... se já te traíram, se já te enganaram, se já te decepcionaram... a pessoa que se encontra agora na sua vida não teve e não tem culpa nenhuma do que se passou com você... às vezes é bom apostar em alguém... pode ser que você esteja deixando para trás desta vez o verdadeiro amor da sua vida.

Algumas pessoas preferem ser medíocres. Outras, quando resolvem não ser, correm o risco de perder amigos.

As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem.

Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.

Martha Medeiros
Crônica "Fofoca: uma obra sem autor", 1999.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 20 de setembro de 1999.

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Quem é você, de verdade?
As pessoas mais talentosas, em sua maioria, são as mais modestas, autênticas e sem pose.

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada

O amor é arriscado, mas sempre foi assim. Há milhares de anos as pessoas se buscam e se encontram.

Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas: jamais jogue alguém fora.

Todas as pessoas tomam os limites de seu próprio campo de visão, pelos limites do mundo.

Arthur Schopenhauer
SCHOPENHAEUR, A., Conselhos e Máximas

Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Sentem-se em casa em qualquer lugar. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor e compram passagens só de ida...

As pessoas valem o que vale a afeição da gente, e é daí que mestre Povo tirou aquele adágio que quem o feio ama bonito lhe parece.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

O senhor… mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Mas gosto, gosto das pessoas. Não sei me comunicar com elas, mas gosto de vê-las, de estar a seu lado, saber suas tristezas, suas esperas, suas vidas. Às vezes também me dá uma bruta raiva delas, de sua tristeza, sua mesquinhez. Depois penso que não tenho o direito de julgar ninguém, que cada um pode — e deve — ser o que é, ninguém tem nada com isso. Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer alguma coisa por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem.

Sol e lua se buscam
se procuram,
sol e lua sabem não poder
não ser.
lua e sol
mundos distantes
diferentes,
lados opostos
contrários.
Sol e lua
amanhecem, adormecem
sem se ter.

Eram horas distantes aquelas. Pareciam tão longe de mim, inquietas por não poderem passar logo e juntar o que eu sonhava com o que eu queria, numa coisa só, bem na minha frente. Um ano tem 365 dias. Um grande múltiplo de cinco que ia ficando menor a cada cinco minutos a menos que nos separavam. O relógio podia não ser exatamente ágil, mas era nosso amigo.

Alguma coisa não está certa aqui. Passa longe de ser visível aos meus ou quaisquer outros olhos, mas existe. Lateja forte durante a noite e eu me recolho, me encolho, me embrulho, como se procurasse um jeito de, em mim, encontrar um pedaço de você. Mas não dá mais, e dói."

A noite é mágica
E vem nos abraçar
Cobrir-nos com suas estrelas
E com teu luar

Distantes no passado
E hoje tão perto
Somos mais nesse momento
Que nossos meros pensamentos
Somos terra e céu
Somos fogo e ar
Somos a razão indomada
De amar e mais amar

Garotos e garotas,
Dois mundos distantes que juntos se tornam um só
Pensamentos tão diferentes...
E ao mesmo tempo tão iguais...

Garotos não têm paciência
Se jogam sem pensar nas conseqüências
Garotas esperam,
Com medo de cair...

Garotos têm olhos e mãos
Garotas têm coração,
Garotos gritam, garotas choram
Garotos se apaixonam,
Garotas amam

Garotos são príncipes para elas
Garotas são fantasias para eles
Mas em nenhum dos mundos existe conto de fadas
Porém há uma magia...
Um feitiço poderoso que de alguma maneira faz com que amor e paixão caibam juntos em um só coração.

Todas as tardes
Eram sempre as mesmas tardes
Nós dois tão próximos e tão distantes
Nem imaginávamos que Deus já tinha tudo preparado antes
Em cada encontro nosso
Aquele sentimento de amizade
Foi se transformando
Até que um dia eu percebi
Que estava me apaixonando

Mas a tua sensatez me fez perceber
Que não era brincadeira
Era pra valer
Você é tão importante pra minha vida
Que jamais será a mesma
Se for para eu viver sem você

Pensamentos distantes

Hoje me sinto distante...
Com a cabeça e o coração em Você.
Hoje me sinto triste...
Você não está ao meu lado.
Hoje estou armaga e com rancor...
Detesto o tempo que não passa.
Hoje minha alma está pertubada,
Escrevi mil versos só para tentar
Dizer que Te Amo,mas por quê
Tanto e ainda parece pouco?
Não estou sentindo seu Cheiro e
Nem seu Calor... Cadê Você?
Hoje não estou sentindo os pactos
Das dores e nem o mal que me desejam,
Este momento estou muito aérea,pensando
Demais. Pensando em fugir,em deixar tudo
Para atrás... ir atrás do Meu Amor.

Arranque da nossa mente, horas distantes vividas
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
Como flores que secaram no chão do nosso passado.

Crônica do amor
Se amavam, mas moravam distantes.
Um se declarava ao outro e se davam bem, mas o egoísmo os distanciavam cada vez mais.
Um dia se encontraram e viveram momentos mágicos e intensos, depois cada um foi pro seu canto, daí nassceu o dilema do amor. Como viver esse relacionamento com tanas indiferenças entre eles?
Não viveram, só brigaram, só se distanciaram.
E assim o amor deu lugar ao acaso, e marcaram encontros nunca concretizados, com o tempo o amor se defez e só a incerteza falava mais alto.
E hoje foi a gota, por ironia ou capricho do destino todo amor que se tinham fora posto a prova, mass como assim? Penso eu que tenha sido desta maneira, ele tem o dom do orgulho e ela a artimanha de subestimar, dois lados postos de uma mesma moeda, mas o amor não é uma moeda de troca e nem um troféu no plano terreno, o amor é um estado, um sentimento completo, indivisível, limpo, transcedente e humilde, assim escrevi a crônica do amor não correspondido, a história daria um livro, mas pelo fato de não ter frutificado ficou nessa pequena crônica.
Ela vai me matar quando ler nossa história resumidas numa mísera crônica de um poeta escritor que nem é um e nem outro, mas como dizem quem escreve é escritor, mas não autor porque autor talvez nunca seje, pra isso é preciso publicar, assim se encerra a crônica mais sem sentido ue se possa escrever.

César Ribeiro