Poemas para Mulheres que Sao Lideres
Há feridas que são mais cortantes que faca de dois gumes, mas há reflexões que são bainhas sob medida!
Há feridas que sangram silenciosas, invisíveis aos olhos alheios, mas que rasgam a alma com a precisão de uma lâmina afiada.
Não é a força do corte que as torna temíveis, mas a forma como se instalam, corroendo aos poucos a coragem de quem as carrega.
Palavras não ditas, gestos que doem, perdas que jamais encontram adeus — tudo isso é uma faca de dois gumes, que fere tanto quanto ensina a temer.
E, no entanto, há reflexões que chegam como bainhas sob medida.
Elas não evitam o corte, mas oferecem suporte, amparo, um contorno que protege sem impedir o movimento.
São pensamentos que alinhavam o fio da consciência, que transformam a dor em aprendizagem, a confusão em clareza, o remorso em reconhecimento.
A bainha não tira o corte da lâmina, mas permite manejá-la com firmeza e segurança.
A diferença entre sofrer e compreender, entre se perder e se reencontrar, está nesse equilíbrio delicado.
Ferir é inevitável; ser ferido é humano.
Mas refletir com honestidade, com coragem, é criar espaço para que cada corte se transforme em cicatriz, e cada cicatriz, em história que fortalece sem endurecer.
Porque, no fundo, a vida só se revela plenamente a quem aprende a conviver com a lâmina e a bainha — a dor e a consciência, a ferida e a reflexão, o corte e a proteção.
O Vício de Brincar com as Palavras e as Imagens, tem seus Riscos: às vezes são elas que se juntam para brincar com a gente!
Brincar com Palavras e Imagens sempre parece um gesto inocente — quase infantil.
Mas quem se arrisca nesse ofício sabe: nada é tão simples quanto parece.
Porque, palavras têm memória!
Imagens têm humor.
E ambas, quando percebem que estamos distraídos, fazem complô.
Às vezes se juntam para dizer o que não ousamos.
Por vezes até revelam o que tentamos esconder.
Às vezes devolvem à nossa própria mente uma pergunta que nem formulamos…
mas que, de alguma forma, já nos habitava.
Brincar com elas é um vício, e sim, — do tipo que não pede perdão.
E cada frase escrita, cada imagem criada ou editada, leva um pouco de nós…
mas também devolve algo que não sabíamos termos entregue.
No fundo, talvez o risco maior não seja brincar com elas.
O risco mesmo é quando elas resolvem brincar conosco —
e, sem pedir licença, sem medo e sem culpa, revelam aquilo que nós estávamos evitando descobrir.
De repente os Direitos Humanos são necessários, a Saúde Mental importa e a Ciência deixa de ser negada…
Há uma irrisória esperança nisso…
Quando a palavra de Deus deixar de ser usada para se Esconder, Aparecer e se Promover e voltar ao propósito original — acender luzes, não ofuscar e confundir mentes e espíritos descuidados ou mal intencionados — talvez o mundo se reencontre.
Para alugar as cabeças dos seus asseclas, os políticos-influencers são capazes de qualquer coisa, inclusive deixá-los acreditar que ainda pensam.
E talvez seja justamente aí que reside a perversidade mais sutil: não no comando explícito, mas na ilusão da autonomia.
É quando a manipulação se disfarça de opinião própria, quando o eco é confundido com voz, quando a convicção já vem pronta — só esperando alguém para repeti-la com entusiasmo.
A tragédia não está apenas nos que manipulam, mas nos que se orgulham da coleira — acreditando que ela é um colar de autenticidade.
E enquanto celebram essa liberdade fictícia, vão cedendo, pouco a pouco, a única posse que realmente lhes pertencia: a capacidade de “Pensar Por Conta Própria”.
No fim, talvez o maior ato de rebeldia seja recuperar o próprio silêncio interior… só para descobrir, enfim, qual pensamento ainda é verdadeiramente seu, entremeio à enxurrada deles — pensados noutras cabeças.
Sempre que
oTempo Trabalhado estende o tapete paraa Arrogância desfilar, erros são Ignorados —Minimizados ou Romantizados.
Quando o “tempo de serviço” passa a ser usado como 'Currículo Moral', algo se perde à beira do caminho.
A experiência, que deveria ensinar humildade, acaba estendendo um tapete vermelho para a Arrogância desfilar a fantasia de mérito.
E, nesse espetáculo, os erros deixam de ser mestres severos para se tornarem figurantes das conveniências.
O que antes exigia revisão, agora se justifica pela “bagagem”.
O que cobrava correção é minimizado pelo “histórico”.
E o que deveria causar constrangimento acaba sendo romantizado como traço de personalidade ou preço do sucesso.
Assim sendo, o tempo deixa de lapidar e passa a blindar.
Mas tempo não absolve falhas, só as revela com mais nitidez.
Quanto mais longa a caminhada, maior deveria ser a capacidade de reconhecer tropeços e aprender com eles.
Quando isso não acontece, o problema já não é o erro em si, mas a vaidade que lhe empresta as sandálias medonhas para desfilar.
Porque Experiência sem Autocrítica não é Sabedoria — é apenas a repetição confortável dos mesmos equívocos, agora amparados pelo tic-tac do relógio.
Não é sobre ter 10, 20 ou 30…
É sobre ter plena consciência de que errar é um risco inerente aos que se entregam, aos que fazem, aos que vivem.
E corrigir erros é permitir-se muito mais humano!
Teus olhos são como miragens,
Teu sorriso é tão belo e brilhante quanto os brilhos do sol e da lua,
Teus lábios são como diamantes que a cada vez mais aumentam meu desejo
Tua voz é mais bela que o canto do melhor rouxinol
Teu corpo me chama pra uma dança até a lua
Meu coração chama o teu pra uma dança até o amor e nunca mais sair de lá
Tu és como um anjo que desceu do céu
Um anjo que roubou meu coração
Tu és o anjo mais belo do mundo.
Nada a Dizer
Minhas palavras não demonstram,
Meus gestos não são compreendidos.
Quieto fico.
Só queria poder falar...
Mas quem me ouviria?
Patos e árvores?
Deito-me na grama e penso,
Pois sei que a pessoa que me ouvirá
Mora dentro de mim.
Fiz um balanço da minha vida e tenho três certezas. Se hoje eu sou quem sou, são graças a essas três elementos:
1°- Deus.
2°- Família
3°- Exército Brasileiro.
A única coisa que entrou e saiu comigo, do Exército, foi o cristianismo. As demais coisas eu moldei lá dentro.
... tão logo
reconheçam os homens que
não são meros coadjuvantes, mas
legítimos protagonistas da sua
própria história - as temerárias
complexidades do viver, não mais
acomodarão tanto
peso!
... grandes ideias
são as capazes de - vencendo
todos os limites e contradições
de mentes emundos - redobrarem-se
em tantas eoutras grandes ideias...
Do contrário, resultarão em
dogmas inexpressivos
comprazos de
validade!
... unanimidades
não são necessariamente
'burras', porém inconsistentes;
em razão, de tão diversos gostos,
tamanhos; de um tanto ou nem
tantos conteúdos e profundidades,
que cada um no devido tempo
e talento, enfim possa
alcançar!
... sábios,
na realidade, não são seres especiais, inflexíveis - sequer, insólitos visionários disseminando suas robustas impressões e conteúdos capazes de subjugar
os labores do tempo...
Verdadeiros sábios, a meu ver, são seres
comuns, moderados - externando uma invulgar
e já calejada mestria em oportunizar soluções,
em que, a maioria de nós só enxerga
problemas!
... igualdades sumárias
são o pelourinho da incoerência -
sendo o autoconhecimento a carta de
alforriaque nos liberta desse mundo
de ilusórias analogias e sofríveis
originalidades!
... e quantos,
entre os homens,
são capazes de observar?
E, entre os que sabem, quantos
são capazes de envergar a simesmos,
se cada homem representa para si
o mais distante dos
seres?
... que
ninguém se engane:
simplicidade e coerência são
demandas exaustivas, contínuas,
impermutáveis!
Os corpos dos homens são como cântaros de boca fechada;
Tem cuidado, até que vejas o que eles contêm.
Se olhas o conteúdo, és um sábio;
Se olhas apenas o recipiente, te enganas.
A forma engana, mas o significado interior guia.
Não suporto dramas. Tem gente que não tolera lágrimas. Não tenho problemas com as lágrimas. São sinceras. Desconfio dos sorrisos.
O sorriso seduz e engana.
O drama me irrita. Coisa de gente fraca. Aversão herdada pelas lutas e dificuldades. Quem sobrevive às batalhas cria casca e não perdoa esse tipo de luxo.
As relações hoje são extremamente superficiais. Para tudo se busca propósito, o quanto trará de benefício, e o que parece não levar a nada, é dispensado. Eu mesma começo a ver que o amor não parece real, mesmo pra mim. Como se nunca pudesse me conectar a alguém como antes.
Isso dói de um jeito estranho, traz um vazio. Aonde está a ligação real entre as pessoas? Será que também perdi, ou tudo não passou de uma ilusão? Será que nada importa realmente, e tudo o que fazia antes era acreditar em ficções, nas mentiras da televisão?
- Marcela Lobato
A noite está linda
Vejo estrelas, milhões delas.
Fascínio que toma conta do meu ser
Elas são libertas
Gostaria de ser assim
Uma estrela que vê
O que eu não posso ver
Amor cura
Florestas são pintadas em meus pulmões.
Relevo.
Na doença do amor, a cura é um milagre — eu creio.
Não estou doente,
apenas me perdi entre os arbustos da vida
e já não consigo ver as estrelas.
A lua não vem,
e a brisa passa leve,
para não me machucar ainda mais.
Na verdade, estreei tarde em sua vida.
Gritar não adianta.
A vida é uma estância,
mas poeiras e tempestades causam tristeza,
e memórias se dissolvem ao vento,
lembrando que remendos nunca são inteiros.
Fecho os olhos,
e meu coração derrete
como fogo em plástico,
nas chamas altas e líquidas
diante de meus olhos —
e se desfaz.
