Poemas para Bodas de Prata dos Padrinhos
Borboletas
As Borboletas perseguem-me à rua
O bater de asas trouxe-me novos ares
Ignorando o medo do novo, as mudanças
Devorei todos os casulos e suas lagartas
Contenho agora borboletas em meu estômago
Metamorfoseando-me por todos os cantos
A cada esquina, novas flores, mulheres e cores
Novamente, tudo muda com um bater de asas
As flores fazendo fotossíntese e eu metamorfose.
(Insônia)
Passa sol, passa chuva, passa noite, passa o dia
Faça dia ruim, faça dia bom, eu vou estar lá
Parado
Em silêncio, toda madrugada eu preciso pensar
Sozinho
Entre os luares eu ouço os sussurros a gritar
Não escuto pelos ouvidos, eu escuto pela alma
Calo-me
Não falo com a boca, eu converso pelos olhos
Eu, papel e a caneta, nós estamos a conversar
Esperamos
As ideias são como a lua, estão sobre a cabeça
As letras e palavras vem toda hora me encontrar
Escrevo
A tinta riscando a folha motiva-me a não parar
Todos os anos de insônia com olhos abertos
Não durmo
Todo o sono mal dormido, sonho vivendo
Quando a poesia perfeita vier na madrugada
Eu poderei finalmente em meu leito descansar
Serei um poeta.
MEU POEMA ERA...
Meu poema era nada! Um completo vazio
Mente?! Minha mente leve transitava pelo espaço sideral,
Em outro lugar bem distante, como que douta estratosfera
Um engodo! Meu poema era...
Maçante que pesava como o ar, impenetrável que se era.
Meu pulmão enchia-se pra citar um outro poema;
Declamar algum teorema quem sabe
De forma bem discreta seria... Qual tom eu poderia?..
Meu peito era um armazém de turvo ozônio.
Maçante! Meu pensamento era maçante e depois fugaz!
O pensar estava pesado; um fardo
Inexoravelmente pesado como o ar.
A inspiração passou como pássaros em revoada,
Pesado! Meu poema era...
poeta_sabedoro
Primaveril...Antes dos primeiros raios da manhã te tocarem, Nutrindo, com maternal cuidado, a relva, Surgem as gotículas que as vidas aspergem, O orvalho te cobre e faz brotar a vida. Sutilmente, abrem-se as pétalas virgens ao sabor do sol. A luz quente que afaga a juventude inexperiente da flor Com a intensidade do sentimento o qual não nada há igual, Surge, no jardim da vida, então, o amor.
Lasariny, Gédison. Poética mente (p. 62). Viseu. Edição do Kindle.
Desce o outono suave e lento
levando as almas a emoção
e as folhas caem do pensamento
como as das árvores em profusão...
Com certeza eu quero
bem mais do que
um beijo na bochecha,
Um bom Tutu à Mineira
para animar o coração,
Sabor e poesia faceira
para aumentar a paixão;
Vou devagar provocando
todos os dias até
você cair na minha mão,
te colocarei no colo
e sem intenção de devolução.
Ele se apaixonou pela lua, porém
A lua é uma imensidão para alguém tão superficial
E quando ele percebeu que todos gostavam da lua também
Ele compreendeu que na verdade, ele não era especial.
Mas isso não importava tanto
Pós com tantos desencantos
Ele aprendeu a ser insensível e glacial
E por fim, entendeu que o amor, às vezes, não é real
Tem gente que é
capaz de tudo, inventa,
mente e cria lenda,
e para cada mentira
tenho sempre um poema.
Tem gente que
não gosta dos animais
e foi capaz de colocar
até palavras na boca
da Nossa Senhora.
Os Quero-quero
não têm e não tiveram
nenhuma culpa,
e por onde passei
ele sempre me ajudam.
Como símbolo dos Pampas
o Quero-quero é
meu anjo de plumas
que não deixa
nenhuma maldição vir atrás.
Quanto mais Quero-quero
eu tenho mais boa sorte
terei para realizar cada
um dos meus desejos,
e o maior deles é viver
coberta pelos teus beijos.
Nas auras gélidas de dias turbulentos,
Lágrimas quentes vertem, aflitivas,
Numa coreografia que se desvela,
Em meio ao compasso das horas furtivas.
Reflexos prateados no olhar oculto,
Segredos profundos, mares de dor,
Cintilam, tremulam, sob o céu sereno,
Enquanto o mundo segue seu labor.
Percorro o terreno dos sonhos perdidos,
No âmago frio das noites sombrias,
Exegese intricada da alma em lamentos,
Em ânsias infindas, melancolias.
As lágrimas dançam, suntuosas quimeras,
Traços etéreos de uma dor abstrata,
Resgatam histórias, murmúrios dispersos,
Vestígios tênues de dor que se retrata.
E sob o véu noturno, brilham constelações,
Cosmos de sofrimento, vasto e sublime,
No palco efêmero de um tempo desolado,
As lágrimas, testemunhas do sublime crime.
No búzio do tempo, segredos esculpidos,
São revelados no choro solene,
A harmonia das lágrimas, versos inscritos,
Numa sinfonia de dor e melancolia plena.
Assim se encerra o ciclo das estações,
No poético silêncio das lágrimas quentes,
E o vento sussurra as dores vividas,
Em dias frios e turbulentos.
Poesia: O Amor é o Único Caminho
Nascemos, crescemos e vivemos, e ao longo de nossas vidas cultivamos o amor na forma de afeto e apreço por tudo que amamos intensamente. Nos entregamos por meio do amor recíproco, e nessa dinâmica, experimentamos a unicidade desse sentimento que brota de dentro para fora de nós, estabelecendo relações tão sólidas que resistem ao tempo.
Com o passar dos anos, vemos esse amor-perfeito curar-nos internamente, libertando-nos das prisões das mágoas e dos ressentimentos vivenciados por meio de relações quebradas pela falta desse amor não experienciado a cada instante. Esses são momentos que carregamos com pesar e lamento, e que nos trazem considerável tristeza e sofrimento.
No entanto, os matizes desse amor-perfeito sempre apresentam em suas virtudes a receita ideal para curar cada ferida causada por relações falhas, onde o amor não foi o maior alicerce.
A poesia nasce no coração, vai para a mente e sai em formas de palavras citadas.
O poema nasce na mente, vai para o coração e sai em formas de palavras declamadas.
A música nasce pelo som, cresce no coração, vai para mente e sai pelas palavras cantadas.
AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
SINFONIA
Nas sombras da tristeza me encontrei,
O coração em pranto, o peito apertado,
Lágrimas como chuva a cair, sem lei,
Em meio às lamentações, perdido e cansado.
A melancolia tece teias ao redor,
Emaranhando os sonhos, prendendo a voz,
Suspiros ecoam, pesaroso clamor,
Em busca de alento, anseio por uma voz.
Nas noites mais escuras, busco a luz,
Mas a escuridão parece tão densa,
Em meio às sombras, sinto-me em cruz,
Navegando em mares de tristeza imensa.
Porém, em meio a essa penumbra e dor,
Deixo um pedido ecoar em meus lamentos,
Que nenhuma nota de felicidade se cale,
Por causa dos meus tristes pensamentos.
Que mesmo nas horas mais sombrias,
A alegria encontre sua morada,
E que em meio às minhas melancolias,
A esperança seja sempre despertada.
Que a música da vida siga a tocar,
Um acorde de esperança e contentamento,
Para que a felicidade possa encontrar,
O seu lugar, rompendo meu sofrimento.
Que, ao contemplar o céu estrelado,
Eu possa ver além das nuvens cinzentas,
E saiba que, mesmo com o coração apertado,
A vida é uma sinfonia, complexa e lenta.
Poesia, Senhor, só a tua graça nos basta.
Anelamos por paz, alegria e uma liberdade que apenas a graça de Deus pode materializar.
Nessa realidade plena de graça, percebemos ser melhor entregar a Deus o pouco que nos resta, ao invés de reter tudo o que temos, tentando sobreviver com nossas forças. Essas, além de serem insuficientes, ainda nos causam sofrimento e insatisfação.
Nessa luta entre nossa vontade e a realização da vontade de Deus, vislumbramos a Sua graça nos conduzindo ao avivamento, promovendo um despertamento interno por meio das virtudes latentes em nossa alma sedenta e carente desse amor tão real e presente.
Na presença inefável e inestimável de Sua maravilhosa graça, também percebemos que o pouco que temos a oferecer a Deus será multiplicado, se o nosso desejo for amá-Lo e manifestarmos a vontade profunda de praticar Suas verdades, buscando uma porção diária da sua perfeita graça.
Rômullo, nome de nobreza singular
Que traz consigo um brilho no olhar.
Com coragem e audácia a pulsar,
Segue seu caminho sem hesitar.
Rômullo, como um leão destemido,
Com valentia, enfrenta qualquer perigo.
Seu nome ecoa, forte e decidido,
Um líder nato, sempre comprometido.
Rômullo, com seu sorriso encantador,
Ilumina vidas, trazendo calor.
Sua presença é um presente, um favor,
Um amigo leal, um verdadeiro amor.
Rômullo, que seu nome seja lembrado,
Como alguém que deixou seu legado.
Com determinação, seja sempre aclamado,
E siga trilhando o seu caminho abençoado.
Espero que você goste deste poema!
Dia do Escritora e do Escritor - 25 de julho
Reflexões manchadas de lágrimas,
Tecidas em versos,
Revelam a alma de um poeta.
Mais um soneto de amor qualquer:
Te amo como nunca amei ninguém
O meu amor por ti
É como o Pi
Infinito, irracional e inexplicável
Te amo como Stalin amou Ekaterina,
como Romeu amou Julieta,
como André Gorz amou Dorine,
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde
E pensar que a solidão
E o vazio eram parte de mim
Antes de te conhecer
E fui como um bêbado perdido
Até que eu compreendi
Que tinha encontrado o amor verdadeiro
Me perdoe:
Refletindo na madrugada lembrei de ti
Você sempre aparece em meus pensamentos
Lembro da sua risada e de seus olhos
Seus olhos eram indescritíveis
Um olhar tão puro e tão singelo
Que bastou somente um olhar
Para me apaixonar por ti
Ate que com o passar dos anos
Aquele olhar tão único e intenso
Passou a perder o brilho
E de maneira sincrônica
As brigas e discursões vieram
Ate a noite em que você morreu
Ainda me lembro de minhas últimas palavras
E espero que quando lhe reencontrar
Você me perdoe por tudo que te fiz passar
Encantos de um colo:
Na doce saudade, a sinto em meu colo,
Diante de mim, seu olhar sem o véu,
A verdadeira face, um doce solo,
Nesses momentos, meu coração, fiel.
Seus olhos, sem óculos, eu via enfim,
Seu rosto genuíno, lindo e sereno,
Fascinado, perdia-me assim,
Era nesse encanto que eu me perdia pleno.
Expressava meu amor, eu confessava,
Ela, um sorrisinho singelo soltava,
Aquele beijo após, terno e risonho,
Nos tornava um só, conexão rara.
Não se tratava de mera sexualidade,
Eu desejava sua alma, sua essência,
Ser um só, em amor e simplicidade,
Viver juntos, em mútua dependência.
Mas a vida nos traz caminhos incertos,
E a distância pode ser desafio,
Guardo em mim esses momentos tão puros,
Um amor verdadeiro, meu abrigo.
Na lembrança, a imagem mais bonita,
Daquela que tocou meu coração,
E mesmo longe, sua alma se agita,
Nos sonhos, ainda temos conexão.
Nesta terra de mistérios,
piratas, tesouros e naufrágios,
Qualquer "Inveja de Bruxa"
deixo na Pedra Descansa Defunto
para que seja esquecida,
Não me ocupo com superstição
porque conheço desta
terra toda e qualquer direção.
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