Poemas para Bodas de Prata dos Padrinhos
A felicidade é procurada desesperadamente pelas pessoas como se fosse ouro ou prata ou mesmo um objeto que se pode possuir, estão todos enganados; a felicidade não algo que podemos procurar no mundo, a verdadeira e eterna felicidade nada mais é do que saber ser feliz e ver sempre as coisas boas da vida.
veja o exemplo:
Há pessoas que tem saúde, dinheiro, beleza e amor, mas nem por isso sõ felizes.
Há também aquelas que vivem doentes, sem dinheiro e às vezes até deficientes, mas são felizes.
Conclusão:
A felicidade é um estado de espírito, só é feliz quem sabe ser feliz.
Márcio Pinto Ferreira Brito
Manhã de lua cheia…
Numa manhã deserta,
o silêncio vestia-se de prata.
A lua cheia, teimosa,
ainda pairava no alto,
como se recusasse a ceder
o palco ao sol nascente.
O vento passava devagar,
acariciando ruas vazias,
carregando consigo
o perfume tímido da noite que se despedia.
Cada sombra tinha voz,
cada luz tinha segredo.
E eu, só, caminhava entre o ontem e o agora,
com a sensação de que o tempo
me observava de longe,
esperando que eu respirasse fundo
para seguir adiante.
LUA COR DE PRATA
Autora: Profª Lourdes Duarte
Lua! Ó! Lua cor de prata
Cintilando entre as estrelas
Testemunha dos enamorados
Trocando afagos ao te contemplar
Olhares vagueiam na imensidão da noite
Sobre a luz do luar
Que inebria corações apaixonados
Em momentos únicos e singulares.
Lua cor de prata com raios a cintilar
Dourando os cabelos de jovens apaixonadas
Misturando-se com seu doce olhar.
Ó! Lua, se eu pudesse ter asas e me transportar
Deitar no teu leito de prata
De perto te contemplar
Junto com meu amor, Ó! lua singular.
Gotas de prata dançam no chão,
Lágrimas do céu em sua solidão.
Em cada gota, um suspiro ecoa,
O eco do amor que não se encontra à toa.
Nas ruas molhadas, passos vagarosos,
Cada um conta uma história de desejos.
A espera pelo toque, pelo olhar,
Mas a chuva, implacável, parece brincar.
Em cada pingo, um sonho se dissolve,
No ritmo da chuva, a saudade se envolve.
Mas em meio ao clichê da chuva e do amor,
Persiste a esperança, mesmo na dor.
Aqui não há luxo,
Não há ouro ou diamantes,
Aqui não tem sedas e linhos finos,
Aqui não há prata ou suntuosidade,
Aqui não há olhares perdidos em outras direções,
Pensamentos em outras bocas,
Mãos em outros corpos,
Aqui só tem eu e você,
Assim que deve ser entre um homem e uma mulher,
Simples como a vida,
Quente como o amor entre dois corações.
Amor Desmedido
Não te amo com medidas,
nem com contas de prata fria.
Te amo como o rio ama o mar:
cedendo a própria fúria.
Te amo como o fogo consome a lenha:
sem pedir licença, só com brasa.
Como a noite engole o dia,
sem explicação ou asa.
É um amor de salto cego,
de abismo sem fundo encontrado.
É o que cabe em si transbordando,
em mares que mareiam o meu lado.
É excesso que falta,
é desassombro que acende o lume.
É ser terra e ser enxurrada
num só corpo, num só ciúme.
Não procuro razão no teu riso,
nem na curva que o tempo talha.
Amo-te como se fosse o último sopro,
a primeira e a derradeira malha.
Porque amar-te, enfim,
não é gesto nem palavra exata:
é ser eterno náufrago em teu porto,
com sede de mar na pátria errada.
.
É ela,
Um festival de prata em plena pista,
É o sorriso alegre do sambista,
Ao ecoar do som de um tambor...ôô
Beija-flor minha escola,
Minha vida, meu amor.
C.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis
É ela,
Um festival de prata em plena pista,
É o sorriso alegre do sambista,
Ao ecoar do som de um tambor...ôô
Beija-flor minha escola,
Minha vida, meu amor.
G.R.E.S Beija-Flor de Nilópolis.
A PRATA DOS ENAMORADOS
Estrela cadente saiu da sua órbita,
pairou entre os céus e pôs-se a indagar:
— “Por que moribundo vive amofinado
e fita o alto, à beira do mar?!”
A Lua redarguiu mui timidemente,
mas antes pediu para não lhe ofuscar:
— “Luar e amor, quando estão crescendo,
fazem o coração tremer e pulsar.
Mesmo que os corpos estejam separados,
encontro janelas por onde posso adentrar;
despejo mensagens silenciosas
aos olhos pálidos que me desejam olhar.
Dou serenidade aos corações desolados,
consolo as tristezas nas quatro estações;
mas quando me esquecem os enamorados,
me pego sozinha entre luzes e rojões.
Surjo entre montes, planícies e colinas,
agito as marés ou as faço acalmar;
vou esmaecendo da noite ao dia,
e o sol alvorando passa a me ocupar.”
Rosimara Saraiva Caparroz
Eu devia ter pensado bem, antes de te deixar,
Com tua luz de prata e o sorriso que me fazia parar.
Eu devia ter medido o risco, contado as noites em claro,
Pois agora o amor é um fardo, um peso que se tornou caro.
Eras a promessa suave, a paz que a alma pedia,
Um porto seguro em brumas que a vida me oferecia.
Mas eu, na pressa cruel, na cegueira de um instante,
Afastei a tua mão quente, tornei-te um sonho distante.
Agora resta o silêncio, a frieza deste quarto,
Onde a tua ausência dança, num lúgubre esparto.
E a melancolia se aninha, qual sombra em dia cinzento,
Lembrando-me a cada suspiro, o meu maior tormento.
O drama é meu, só meu, esta culpa que me consome,
De ter trocado o teu abraço por um vazio sem nome.
Eu devia ter pensado bem, mas o fiz tarde demais;
E este amor, que podia ser céu, jaz em destroços e mais.
O vento balançou
de leve o velho
e tranquilo salgueiro,
e o luar de prata
devagar iluminou
a floresta verdejante
na bela montanha.
Em busca de alguém
há quem ainda cante
a esperança de início,
e também de reinício.
É fato que vivemos
num mundo dançando
em pleno precipício,
O importante é
nunca parar de sonhar.
Em busca do mundo
ideal há quem ainda
persista na esperança
de que ninguém desista.
O luar de prata balançou
de leve o vento
iluminou o salgueiro,
e a floresta de esmeralda
ficou mais radiante
na imponente montanha.
Em busca do giro
perfeito que dance
o Universo inteiro
e que ele de mim
não te faça esquecer,
porque para nós há tempo
e o destino me traga até você.
Eu fiz tanta serenata
Que a lua banhada em prata
Mandou mil beijos prá mim
E os beijos foram tão puros
Que meus cabelos escuros
Ficaram brancos assim.
Ah, esse amor furtacor,
que invade a noite como lua,
tingindo de cor de prata,
o ecrã dos desejos a mais,
aquecendo o silêncio do prazer
com gemidos de êxtases a dois.
Autor: Almany Sol - 23/06/2012
Se eu tivesse uma pena
de ouro como a ke tenho de
prata,tirava sangue das veias
para te escrever uma carta.
O céu se abriu, a lua escancarou alegria,
e a noite bordada de prata e azuis cintilantes,
iluminou a essência da minha poesia...
você mora lá na Prata
sem combinar com a cidade
pois tu és uma joia rara
és uma preciosidade
te comparo a diamante
brilhante em intensidade
por isso que se destaca
convive com ouro e Prata
em gesto de humildade !
M a n s o F e i t i ç o
S i l v i a S c h m i d t
Teus fios de cabelo mesclados com prata,
Teus olhos azuis como o manto do céu,
Tua boca cheirosa, com cheiro de mata,
Tua pele tão doce, lembrando-me o mel,
Teu riso que imita o cantar de cascata,
Tua pálida pele qual límpido véu,
Teu corpo que inspira um tocar de sonata
Tuas mãos-melodias abrindo-se ao léu
São coisas que encantam, me fazem refém
De um manso feitiço. Mais nada e ninguém
Me podem salvar porque não o permito.
É assim que eu me quero, é assim que eu me faço.
Sou fera domada por teu santo laço.
Que Deus abençoe este amor infinito!
A chuva fininha cobre a grama de prata
O sol se esconde nas nuvens escuras
A saudade de alguém aos poucos nos mata
Coração não esquece a amada figura
Vontade de sair mundo afora
Saudade, silêncio, me restam agora.
Menina sublunar, afogada,
que voz de prata te embala
toda desfolhada?
Tendo como um só adorno
o anel de seus vestidos,
ela própria é quem se encanta
numa canção de acalanto
presa ainda na garganta.
