Poemas para Amigos de Escola
Juramento: Enquanto escola, eu juro dar valor, e não preço, aos meus alunos. Juro ser imparcial e justa. Juro acolher e compreender as peculiaridades de cada alunado. Juro formar, e não desinformar. Eu juro!
Se quisermos fazer uma escola melhor, uma igreja melhor, um hospital melhor, uma sociedade melhor e, por conseguinte, um mundo melhor, então precisamos investir em pessoas e não em estruturas físicas.
Enquanto a escola não desconectar com o passado que a estrutura, não irá conseguir transformar a realidade de ineficiência que a mesma adquiriu ao longo da história.
Se a escola não consegue exercer o seu papel social, então ela passa de instrumento de transformação para aparelho ideológico do Estado.
Quando os pais procuram uma escola para os seus filhos, na verdade eles estão dividindo a responsabilidade da formação de seus entes queridos, consequentemente, almejam encontrar uma excelência no ato de educar dessa instituição.
Enquanto a escola prioriza as exigências do sistema de ensino ao qual está subordinada e ao cumprimento do currículo, os alunos valorizam o que está para além dos muros dessa escola, por considerar mais atrativo.
O maior mal que o neoliberalismo fez à escola, foi torná-la em um ambiente de
de profissionais na arte de auto-negar a sua capacidade de educar.
Quando a escola transformou o aluno em cliente e a educação em mercadoria, perdemos a capacidade de construir cidadãos críticos, capazes de enxergar o que as palavras não expõem de forma explícita.
A escola é um poço de contradições, onde a solução está no discurso que nunca se concilia com o ato.
Quando a escola incorporou a ideologia neoliberal, que transformou as instituições da sociedade em empresa, ela passou a agir com tal, logo o desenvolvimento pleno do aluno deixou de ser seu objetivo, passando a focar na obtenção de resultados positivos em avaliações externas, como parâmetro de eficiência da sua ação.
Quando a escola não cumpre o seu papel no processo de ensino e aprendizagem, depara com uma realidade dentro dela, que não consegue encontrar uma solução e a melhor que encontra é transferir a responsabilidade para a falta de participação da família no processo de ensino e aprendizagem do aluno ou na dificuldade que este tem de aprender.
O professor não pode olhar para a falta de interesse de um aluno aos assuntos da escola, sem ver a realidade a qual esse aluno está inserido e, muito menos, a sua história de vida.
Enquanto a avaliação for concebida como um instrumento de aferição de capacidade, a escola nunca conseguirá exercer o seu papel social com excelência.
Temos que repensar a escola para um fazer pedagógico desvinculado do modelo de empresa imposto pelo neoliberalismo, pois, do contrário, a mesma não deixará de ser um poço de contradições ao qual ela se transformou.
A escola tem que ser um lugar para onde o aluno deseje ir, mas para isso é preciso que ela faça dos seus espaços um ambiente que o aluno não tenha em casa.
O erro na escola não é algo que esteja em desarcordo com o que é certo, mas uma etapa do processo de aprendizagem que antecede ao que é aceitável como correto.
Quando a escola prioriza o desempenho, ela ignora o seu papel social, fazendo das avaliações externas o norte de suas ações pedagógicas, consequentemente, promove uma formação reducionista, que não forma, apenas condiciona o aluno para apresentar um retorno satisfatório que se traduz na pseudo excelência educacional.
Na escola da vida quem irá certificar a todos, será o senhor tempo, ele tanto poderá aprovar bem como reprovar.
A excelência da educação, e com ela, a escola, está na capacidade de permitir que o sujeito descubra a si mesmo; reconhecendo-se, no sentido ontológico, enquanto ser inacabado.
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