Poemas para Alguem que Morreu

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⁠03/02

Quando alguém tirar
a sua paz ignore ou manifeste
serenidade com uma carga maior,
Não permita que ninguém
tire o seu descanso e o seu andor.

⁠07/03

Não fique triste quando
alguém te tratar mal
ou com indiferença,
Simplesmente não se
esqueça como a pessoa
te tratou porque quando
o mundo der o seu giro
você não se arrependa,
não se sinta obrigado
a tratar bem ou se obrigue
a conviver com quem
nunca fez por merecer,
se dê a paz necessária para viver.

⁠26/03

Quando alguém te falar
com ironia ou te diminuir
não vale no contato
virtual ou real insistir.

A ignorância é a mãe do Julgamento
E avó da solidão.
E um homem feliz
É alguém livre de qualquer escravidão.

Celebrar mortes em qualquer circunstância ou zombar da saúde de alguém têm o mesmo peso moral e espiritual.


Quem exibe seletividade e manifesta este tipo de atitude não tem apreço a própria vida.


Espero que o assassinato do Charlie Kirk que era herói para uns e anti-herói para outros sirva de evolução para a consciência coletiva a não mais repetir mais este tipo de atitude.


Toda a vida importa, gostemos ou não.

26/12


Prestigie o talento do outro,


porque no futuro,


alguém irá te retribuir em dobro.


...


26/11


Não tenha medo


de defender a sua imagem,


Ela é o seu real patrimônio,


mesmo que digam que


é só a sua imagem,


Tu não és miragem,


e sim realidade.


...


26/10


Não desista de ser paz


quando ninguém traz,


e a falta faz.

Confiar é acreditar nas boas intenções de alguém,
em Deus podemos nos
sentir seguros.

A palavra de Deus é a maior fonte de sabedoria que alguém poderia conquistar
na face da Terra, mas muitos ainda insistem
em pedir opinião alheia que raramente
tem serventia.

As circunstâncias revelam o que alguém
guarda no coração, as reações emocionais e as atitudes diante de certas situações
mostram os defeitos de caráter
que uma pessoa possui.

Longe da presença de Deus é muito
difícil o homem se tornar alguém melhor, porque o Senhor é a maior referência de bondade e amor que o ser humano
poderia ter.

O presunçoso é alguém que tem muita segurança
em si mesmo, então passa a não depender de Deus. E longe da presença e da direção do Senhor fica suscetível a cometer erros que podem ser irreparáveis, por isso melhor manter a humildade e confiar naquele
que conhece nosso futuro.

Em uma cartinha de amor diz que amanhã de manhã esteja apressada demais pra viver alguém, mas, quem sabe possa se reencontrar e rever o passado. Diga que pode ser que ainda sonhe com uma dose de amor e as ressacas...
Que apesar de tudo, foram por brigas de amor e que ainda existam essas marcas ainda doloridas.... Ou pode ser que ainda ame, apesar de tudo, e tenha amado bastante! Pode ser que ainda ame...
Pobre de nós, com esse coração criança que ainda se acredita em ilusões e que o amor ainda pode tudo. Talvez possa...
Vida da gente!

Se alguém gosta de você, ficará. Se não, irá embora. Pare de dar desculpas pra que confie na sua intuição para evitar sofrimento.


Não mude quem você é por um relacionamento forçado. Vá devagar e descubra sua própria felicidade antes de se dedicar totalmente a alguém.


Se terminar porque ele te desrespeitou, não podem ser amigos. Não espere que ele mude; você se arrependerá. Lembre-se: você só pode controlar a si mesma. Mantenha sua independência e amigos. Nunca o coloque num pedestal.

Decepção

A decepção vem
Sempre que esperamos
Muito de alguém.

A vida ensina
Que nada nos pertence
Ninguém é de ninguém.

O sofrimento vem
E a vida leva consigo
Momentos de alegria

Por quê
Se o amor esta dentro de nós?
Olha dentro de ti,
Descobrirás.

Quando tudo parece dissipado
Quando tudo negrusco fica
Tu reapareces
Do nada tudo fica.

O Peso da Liberdade


Nunca fui totalmente livre. Sempre havia algo – ou alguém – que me amarrava. A sensação de liberdade e paz sempre existiu dentro de mim, mas com o tempo, tudo parecia ir por água abaixo. Lá estava eu, presa a compromissos que mascaravam a realidade, tentando me convencer de que eu era feliz.


Hoje, percebo que tudo aquilo era apenas uma forma de manter a união. Se fosse agora, jamais entregaria meu cem por cento. Nunca mais me deixaria para traz por completo. Daria apenas cinquenta por cento – o necessário, o justo.


Afinal, tenho a minha vida, meus compromissos, minhas vontades e meus ideais. E nada disso merece ser silenciado.

Tenho 19 anos e, sinceramente, se relacionar com alguém mentalmente instável é tipo comprar um pacote surpresa às três da manhã. Você nunca sabe o que vem, só sabe que vai mexer com o psicológico. E o pior? Eu entro achando que sou o equilibrado da história. Spoiler: não sou.


É assim: num dia tá tudo ótimo, conversa profunda, clima leve, aquele sentimento bom. No outro, silêncio total. Aí eu fico encarando o celular como se fosse um enigma: “ok, visualizou… mas não respondeu… será que eu fiz algo ou só parei de existir emocionalmente?”


O mais engraçado é que eu sempre penso: “dessa vez eu dou conta, dessa vez eu vou ser maduro”. Não dou. Em pouco tempo eu já tô acordado tarde demais, ouvindo música triste e refletindo sobre decisões que claramente não pensei direito.


Relacionar com alguém assim é virar terapeuta sem formação, paciente sem tratamento e, às vezes, o próprio problema. E eu, com meus gloriosos 19 anos, achando que compreensão resolve tudo. Resolve sim, confia.


Eu entro tentando ser calmo, racional, compreensivo… e saio mais confuso do que cheguei. No fim, somos dois tentando entender quem tá pior da cabeça. Um debate eterno que não leva a lugar nenhum.


Mas vou admitir: tem um certo charme. A intensidade, o drama, a sensação de que tudo é grande demais. Só que cansa. Porque amor não deveria parecer um teste psicológico diário.


No resumo final, se relacionar com alguém mentalmente instável me faz rir de mim mesmo, refletir demais e aprender do jeito mais cansativo possível. E rir de mim mesmo ainda é a parte mais saudável disso tudo.


Assinado: um jovem de 19 anos que claramente não aprende rápido, mas pelo menos tenta manter o senso de humor


— Cyrox

Eu olho pro meu passado e rio. Rio porque se eu não rir das minhas próprias brincadeiras, alguém vai e provavelmente já riu. Quando eu era mais novo, o bairro não era só onde eu morava, era meu palco. E eu, humildemente, era a atração principal. Não pedi esse talento, nasci com ele.


Cada rua guarda uma memória que eu claramente ajudei a criar. A bola que sempre caía no quintal errado (coincidência nenhuma), a campainha tocada e a corrida digna de atleta olímpico, as reuniões improvisadas na calçada que terminavam em bagunça sem plano e sem motivo. Tudo extremamente organizado dentro do caos.


Eu não fazia brincadeira pequena. Se era pra aprontar, era com criatividade. Se era pra irritar, era com estilo. Os vizinhos não sabiam meu nome completo, mas sabiam exatamente quem eu era. Ícone local. Lenda urbana em construção.


O melhor é lembrar da confiança. Eu tinha certeza absoluta de que nada dava errado se ninguém fosse pego. E quase nunca éramos. Quando éramos, vinha aquele discurso interno: “relaxa, isso vai virar história”. E virou. Sempre vira.


Hoje eu crio memórias rindo das antigas. Eu exagero? Óbvio. Mas se eu não valorizar meu próprio legado, quem vai? Aquela bagunça toda virou repertório, virou risada, virou aquela frase clássica: “cara, lembra daquela vez?”. Lembro. Como esquecer?


No fim, eu não me arrependo das brincadeiras. Elas me deram histórias, cicatrizes pequenas e um ego levemente inflado. Eu não era só mais um moleque do bairro. Eu era o moleque que fez o bairro ter assunto por anos.


E sinceramente? Se um dia alguém escrever sobre aquela rua, meu nome pode não estar lá… mas minha bagunça com certeza vai estar.


— Cyrox

⁠Eu tenho sede...
Sede de um mundo apto às minhas estranhezas de ser e querer viver.
Sede de alguém que eu amaria estar e compartilhar as incertezas que na vida há.

Nem nos meus melhores momentos de descontração, me atreveria a brincar com os infortúnios de alguém…


Mas me atrevo a dizer que talvez não haja câncer mais agressivo que a metástase que há muito assola o Congresso Nacional.


Nem mesmo nos instantes de maior descontração ousaria brincar com os infortúnios que a vida impõe a alguém.


A dor alheia, por mais distante que pareça, nos exige muito respeito — porque amanhã, uma igualmente ou até pior, pode bater à nossa porta.


Mas, olhando para a realidade política, percebo que talvez não exista câncer mais agressivo do que aquele que corrói as instituições por dentro.


A metástase que há muito tempo assola o Congresso Nacional não é feita de células doentes, mas de práticas que se multiplicam despudoradamente: corrupção, privilégios, conchavos e o desprezo pelo povo.


Diferente de uma doença física, que a ciência e a esperança tentam curar, esse mal se fortalece no silêncio da sociedade e na acomodação de quem já se acostumou com ele.


E assim, geração após geração, vamos herdando um corpo político debilitado, enfraquecido e refém de suas próprias deformações.


Se um câncer no corpo humano ameaça a vida, o câncer da política ameaça a própria noção de futuro coletivo.


A diferença é que, nesse caso, a cura não depende apenas de médicos ou remédios, mas da coragem de uma sociedade inteira em não se conformar.

Sempre que vejo alguém se valendo do nome de Deus para se Esconder, Aparecer e se Promover, sobretudo na arena política, lembro da perseguição ao Filho d'Ele…


Mataram-no!


E foram justamente os religiosos da época que perseguiram o Filho d’Ele até a cruz.


Mas, ali, no desfecho da maior injustiça, não estava cercado por sacerdotes ou homens de fé, mas ladeado por dois ladrões.


A lembrança é dura, mas necessária: a vaidade dos que se dizem de Deus pode ser tão nociva quanto a agenda oculta dos que O negam.