Poemas Ótimos para serem Recitados
Nada foi por acaso
Mas se por um acaso, eu tivesse que me por ao começo
Eu faria tudo de novo
Mil vezes
Pra realizar contigo mil desejos
E os viver por mais de milhões de beijos
Ao seu lado, me pondo a te escrever
Seria somente eu, você e nosso amor
Ao som de um blues
Um sorriso torto seu
Aquele belo mar azul
Meu olhar, perante a ti, sem jeito
Olharia pro céu e na mente diria na mente
Obrigado acaso...
Sereia,
Ah, Sereia
Me encontre,
Sou um caso a parte
Prole da arte
Vem, Sereia
Sente comigo
que eu te encanto
Eu preciso de ti, Sereia
Não sei como me expressar
loucura
paixão
amizade
tenho comigo que é tudo isso junto
Adaptemos, oh Sereia
O amor bate cada vez mais tarde na porta
mostre seu amor, Sereia
nunca leve, Sereia
Me leve,
Sereia.
Luz e Treva
Da luz à escuridão
da escuridão à luz
tanto faz ida ou vinda
a distância é amesma
a se percorrer...
Feliz o homem que conheceu
os dois caminhos
este não terá dificuldade
para entrar e sair das trevas ou da luz
para resgatar os inexperientes
destas duas escolhas...
Acredito que seria muito bom,
Não ter que me preocupar com nada,
Se quiser sair saiu, se não quero, fico em Casa
Acordar a hora que eu quiser,
Pois não tenho obrigação,
Nem comigo mesmo,
Nem com no geral, meus "Irmãos"
A Paz é um sonho distante,
Que acho que nunca terei,
Nadar em águas claras,
Sem preocupação eu irei.
Queria que esses versos se concretizassem
E assim chegasse ao meu bom Deus
Que os Anjos levassem em forma de Oração
Que se realiza-se com Paixão
Mais um dia te olhando de lado
E você sem me olhar
E eu assim me sentindo esnobado
Você passando pelo corredor
Abrindo seu armário ao meu lado
E eu quero ser o seu redor ou não ser esnobado
Mas quando se falarmos sinto que vai
Sinto que sua risada e a composição dá minha
Não sei se é verdade ou apenas ironia
Sempre que te digo que você se parece com meu passado
E que não real se tem cara do meu presente
E o seu lugar sem mais é ao meu lado
Mais seu olhar tem uma coisa que me chama
Não sei dizer o que é de verdade
Só sei que quero olhar resumindo te encarar
E sobre o que dizer em seguida eu não sei
Depende de você cada linha escrita em seguida
Então pensa em coisas boas e em não ser mais uma
Notícia no jornal, mais um pobre preto e morto na capital, com letras grandes e ilustradas, escrito menos um marginal.
Festa hoje na delegacia por conta do seu polícia, mais um aumento no seu salário mensal, viva policial.
Luto hoje na casa de mais um pobre, suas filhas choram enquanto a esposa nem se move, seus pais pedem piedade por conta dessa crueldade
...Dentro de mim o medo é o rei e a tristeza a rainha.
Só apenas um servo do sofrimento que
serve como almofada neste horrendo
mundo.
Somente tenho comigo o desespero e o
eco do meu choro como confidentes e a
mágoa como conselheira.
...Aqui jazo, neste enfermo mundo,
esperando um pouco de luz no meio
deste mundo obscuro
Tua pele branca sobre o sol
Brilhando sobre um nevoeiro
Me faz ver a beleza de teus cabelos
Os teus olhos a cintilar
Me faz duvidar se eu não vou me apaixonar
Tua voz doce me faz refletir
Que é você quem eu quero pra mimv
O SINO (soneto)
Do alto do cerrado meu eco sonoro
Percutindo alarma de chamamento
Riscando no ar gemido em lamento
De sombrio ato, sofrença com choro
Da torre franciscana sou sentimento
Festo, de paz e bem ao som canoro
Saúdo a vida, com meu fado oximoro
O orante da ave Maria, às seis, atento
Canto, pranto, em ruído éreo, laboro
Trino o dia se pondo e no nascimento
Musicando os céus, e assim, o coloro
Com que júbilo planjo dobres portento
Me juntando aos anjos em um só coro
Sou crebros nobres, fé, no sacramento
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
Idioma Treino Travessia
Nervoluindo acachapado,
Elascomendo Macatarrão.
Espremeado tresminguálias
Casco
Barco
Tensaõ
Fim da primeira lição.
Força fere cimento
Virga Madeira Verga
Trapassa, mente, mente.
trapassa, mente, trapassa!
Fim da segunda tarefa.
Fúria instinto dura tempo,
Velocidade deslocamento.
Céu parado, sol calado,
Palermo marujo forjado.
Fim do quarteto engendrado.
Atrito
Água
Quente
Cai no
Copo
Frio e
Quebra
Amor
Fervente
Pousa no
Topo do
Coração
De pedra
Rocha
Persistente
Não resiste
E como
O copo
Quebra
Quem pode me ouvir?
Sou um muro de lamentações
Algumas pessoas me procuram apenas quando precisam
Outras chegam a dar-me pontapés
Em contrapartida, recebo alguns abraços
Sim, são menos constantes,
Porém, mais valiosos
Não lamento pelo que me acontece de ruim
Mas agradeço pelo que me acontece de bom
Já ganhei mais flores que muitas mulheres
Sim, eu, um muro
Há quem me visite frequentemente
Desses, sou amigo íntimo
Alguns deles, ao se abrirem comigo,
Me agradecem
Pergunta-se por quê?
Eu não faço nada além de estar ali
Mas faço o que nenhuma outra pessoa faz:
Eu estou ali simplesmente para ouvir
Este é o motivo para me abraçar
As pessoas me abraçam
Sim, eu, um muro
Porque não encontram isso em nenhum outro lugar
A visão de quem senta na janela
A vida passa pela janela
Eu sentado e a vida passando
Na estrada, as linhas traçadas ao chão nunca terminam
Elas mudam de cor, de tamanho e de forma
Como as outras pessoas desta rodovia
Já nem sei quantas passaram por mim
Muitas parecidas
Todas diferentes
Cada uma com o seu destino
Ao contrário das linhas dessa estrada,
Elas têm um começo e um fim.
Na pior das hipóteses, a gente aprende
Escrevi mais do que li
Falei mais do que ouvi
Chorei mais do que sorri
Enfrentei mais do que fugi
Despedi mais do que conheci
Me orgulhei mais do que me arrependi
Vivi mais do que me escondi
E se algo não deu certo, pelo menos aprendi
Drive thru
- Uma poesia para a viagem, por favor.
- O prato do dia é poema modernista.
- São os meus prediletos. Me vê um à Drummond.
- Com qual recheio?
- Tristeza.
- Com métrica ou sem?
- Sem.
- Algum acompanhamento?
- Nenhum.
- Tem certeza? Nada mesmo?
- Sim. Há muito que ninguém me acompanha.
- Posso adicionar um pouco de felicidade por conta da casa, se preferir.
- Não, obrigado. Eu gosto de provar a poesia como ele realmente é. Sem “máscaras”.
Pelo visto o senhor já degustou alguns poemas hoje.
- Sim, esta é a minha dieta dos últimos anos. Quando se trata de poesia eu tenho uma enorme gula.
- Poetas... É por isso que vivem passando mal.
- Engana-se, minha senhora. Saiba que quem passa mal não são aqueles que consomem um bom prato em excesso, mas aqueles que consomem qualquer coisa.
Eu escrevo.
Eu escrevo, eu penso, eu digo, eu sou.
Já chorei ao escrever.
Já chorei por não ter escrito.
Escrevo porque penso.
Escrevo porque quero dizer sem que seja dito.
Escrevo para aqueles que não acreditam no que ouvem,
Mas acreditam no que leem.
Escrevo para todos e recito para os que não veem.
Eu escrevo, eu me descrevo.
Pedido
Por favor, atenda ao meu pedido:
Não pare de sorrir
Por um minuto que seja
Mesmo se lhe ferir
Sorria como quem festeja
Sorria para não sucumbir.
Por favor, atenda a este meu pedido:
Não pare de sorrir este sorriso lindo.
Você fica tão linda sorrindo.
SONETO DE SENTIDO
Andei sem direção, sem um caminho
Por muito tempo andei na contramão
Olhava os fatos, mas não via a razão
Até que mudei da água para o vinho.
Por muito tempo estive só, perdido
Não sabia o que, na vida, eu iria ser
Mas hoje eu sei: Ser tudo pra você
Pois no amor encontrei, enfim, o sentido.
O tempo que perdi não vai voltar
Foi se, ao sopro do vento, ver o mar
Na verdade, não sei se foi perder
Creio que é, a evolução, contrapartida
Mas tudo isso passou e volto a dizer
Que só o amor é o sentido desta vida.
Vai e vem
É humano
Ou desumano
Acostumar-se
Com a falta
De alguém?
É humano
Ou desumano
Viver nesse
Vai e vem?
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