Poemas Nao quero dizer Adeus
A minha sorte ...
É que não dou ouvidos a alaridos
e alheia maldade .
É que por descuido o vento escorregou do céu
e pousou em minh'alma.
Foi quando o canto dos passarinhos
in meus olhos fizeram morada.
Um amor que não segue adiante
Um sonho que some, indolor
A memória embaçada, distante
Presentes que perdem o valor
Aborto é crime!
Faz amor sem ter cuidado
não escolhe canto ou hora
depois procura um culpado
quando a gravidez aflora
se matar quem foi gerado
além de cometer pecado
aborto é crime sim senhora.
Procuro não me levar a sério demais...
Quando acho graça nas bobagens que digo e faço,
estou reconhecendo que tenho muito mais para aprender
do que para ensinar.
Cika Parolin
Triste de mim
Que com o tempo regressei
ao início do fim
De corpo e alma
não me encontro
porque não estou mais aqui.
Não estou mais em ouvidos
Nem em alma
O vento que desarruma
meus cabelos contra a face
me lembram
os ventos que de outrora
não passaram.
Talvez
(mas só talvez)
As minhas paixões estejam
Apenas na minha cabeça
Talvez eu não as conheça
Talvez em mim
Eu amanheça
Sem tristezas
Quem sabe das minhas paixões
Se nem eu as sei?
Quem sabe o que isso significa
Talvez
(mas só talvez)
Eu naufrague em meus
Próprios sentidos
E ainda assim,
Sem nada sentir
Talvez
A ideia é não ter ideia
Só assim
Transparentes de nós
Conseguimos mudar
de estação.
O jeito é não ter jeito
Entregar meu microcosmo
Ao universo dos meus pecados
Que não são pecados,
apenas traços de mim
A que melhorar
A que me conhecer
de verdade
A quem desejar
Além de mim.
Não envelheço
Me lapido entre os espaços
Entre mim e eu
Aguardo os cabelos brancos,
os reais
Que lugares e pessoas
gentilmente me concederam
e os planos falhos me ensinaram
Aguardo como quem tem apenas
O hoje de presente
Assim,
Agradeço a você
Que me lê
Apesar de mim.
Pequena pobre formiga
Não vê que o tempo passa
e ela só trabalha e procria
Pequena pobre formiga.
Mas ela não tem culpa
De residir numa sociedade normativa
e não criar abstratas expectativas.
CRIE EXPECTATIVAS! Pequena pobre formiga,
Pequena pobre formiga...
Não há certezas reais da ilusão.
Está no coração
a chave para a arte
da emoção
Como prosseguir?
Desespero meu querer ser bom
ou meu dia diferente.
Reviro a mão no bolso
e nada encontro
Nenhuma chave
só realidade
Como?
Amanheço meu feriado ensolarado
que logo será chuva
desperto a prova real de quem é a ilusão,
que floresce com quem a cuida
Se não há certezas,
Prossigo assim mesmo,
Não me importa mais
Não fará diferença.
Sou convicto apático
mesmo não o sendo
esse sou eu.
Como quem vai a lugar nenhum
Redirecionando a estrada
No inconsciente me encontro
onde não imaginava me encontrar
Um encontro real e surreal
Como quem passa por mim na calçada
Sem muito movimento
De uma passagem familiar
e reaparece à minha frente.
Não há certezas
Minha confusão mental toma conta de mim
Mas sempre estive assim.
Não há certezas reais
Da ilusão
Como prosseguir?
Bordo meu coração com punhais de falsos diamantes,
quebráveis
tocáveis
superficiais
e eu não ligo
Sereno de mim, som dos campos donde vim
E com ela o invisível
sensível
num minado de mecanicidade social
Não as quero em mim
Como prosseguir?
Carnaval pode servir de estímulo para certas experiencias que é melhor não serem feitas...
Na maioria dos casos os jovens experimentam drogas pela curiosidade.
Por influencias de falsos amigos, daí entra num ciclo vicioso.
Mas... cada pessoa é livre para escolher seu próprio caminho.
Não se esqueça de que o "Pó dos Sonhos" faz da vida um pesadelo...
PÓ DOS SONHOS
Marcial Salaverry
Pó dos sonhos...
tristes sonhos...
em pesadelo se transformando,
vidas vão levando...
juventude se acabando...
energias vão findando...
Pó do pesadelo...
Pó, que se solidificando,
vão em túmulos se transformando,
e as vidas vão ceifando...
Triste juventude mal vivida...
mal iniciando, acabam, com a vida...
Triste ilusão,
que leva à total consumição,
destruindo vidas,
que mal começam a ser vividas...
Pó da ilusão, que poda a vida...
Uma fuga da realidade,
mas que de verdade,
deixa a vida destruída...
Marcial Salaverry
SÃ FILOSOFIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Vi no aço do espelho, que não sou de aço;
no silêncio da noite, que não sou eterno;
disse o terno que a morte não escolhe roupa
e a roupa não cobre minhas indecências...
Vejo a vida com olhos de nudez completa,
como vejo que o tempo é a pele da história,
sua glória está justo em abrigar a alma
da verdade ou do sonho do que ninguém sabe...
Há nas cores do mundo a certeza da treva,
tudo mostra que o nada se reconsolida,
já no meio do todo recomeça o fim...
É assim que detenho as ambições afoitas,
dou à lida os esforços de pessoa sã,
sem as vãs agonias do querer demais...
Eu não sei o que sufoca o seu coração.
O que tira a sua paz e te faz chorar.
Mas eu sei de um Deus de misericórdias
que pode te ajudar.
Entregue tudo a Ele e confie:
Você vai sair dessa!
O meu amor por você é grande
não tem nem como comparar
ele é verdadeiro e especial
um amor animal.
Sem ti não viveria
nenhum segundo eu suportava
essa perda
até me matava.
Mas um sonho que tenho
casar e ter filhos
e tudo isso com você.
As vezes há brigas
mas nós
Sentamos, conversamos
e sempre nós acertamos.
Não dá para defender um regime (*) em que não se possa publicar um livro sem pedir permissão ao governo.
(*) cubano
Minha alma tem rasgos
Tem vergões
das chibatadas do tempo.
Tem espaços não visíveis
doloridos de silêncio.
Tem incertezas tão certas.
Veredas abertas
e vontades invencíveis
que não nasceram ainda.
Tem desconfianças
de que o sonho é findo,
mas reinventa o meu céu de utopia
que todo o não crer
expia.
NARA RÚBIA RIBEIRO
Do livro "Pazes", no prelo.
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