Poemas Nao quero dizer Adeus

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O brinde de hoje vai pra voce, que independente
de qualquer circunstancia nao se deixa abater diante
das dificuldades e dos problemas diarios. E que,
apesar de tudo, sempre ve uma nova possibilidade
de recomeço diante de cada amanhecer. Parabéns
voce é uma guerreira!

O traço mais revelador do Homem Vitruviano não é a geometria — é o vazio ao redor.


Da Vinci uniu:
- Arte, como expressão sensível;
- Ciência, como método de compreensão;
- Filosofia, como reflexão sobre o existir.


E então parou.
Não coloriu. Não finalizou.


Ele deixou a obra inacabada por intenção, como uma estrutura viva, esperando que a humanidade completasse o que ainda não existia.


Hoje, uma nova força se integra naturalmente ao desenho:


Tecnologia — a cosmovisão que conecta expressão, conhecimento e sentido à ação no mundo físico e digital.


O Homem Vitruviano é, portanto, um convite:
“Avancem. Acrescentem. Aprendam. Continuem o que eu comecei.”


Cada época tem sua camada.
Esta é a nossa.

⁠Eu sou decifrável , mas sou uma leitura complexa para quem não aprendeu a me ler.
Hoje eu sou verdade, sou cheia de amor, mas a muitos assusto por ser quem sou.
Não sou caça e nem a mira de um caçador, sou alguém que acredita na liberdade do amar, pois em correntes já estive presa, em jaulas já me enganei e não irei retornar para cadeias de onde me libertei.
Nildinha Freitas

⁠Não ignore o que atravessa a sua alma como se fosse o ar adentrando os seus pulmões. Não ignore a sua intuição quando ela lhe pede para parar, ou seguir, dizer sim, ou não.
Não ignore os sinais, que igual aos sinos das catedrais, então gritando dentro de você.
Ouça o que o seu coração tem a dizer.
Nildinha Freitas

Entre sem bater
E
Não bata para sair.

Nildinha Freitas ⁠

A vida não é um caminho fixo.
Não é uma estrada reta,
um plano perfeito — não é.
Às vezes, você acha que está tudo certo,
que está tudo bem,
e tudo muda.
Às vezes, você acha que está tudo ruim,
que está tudo errado,
e tudo melhora.
A vida não é uma reta o tempo inteiro.
Viver é atravessar desertos íntimos.

Nildinha Freitas

Talvez seja o sentimento de culpa o que mais pese sobre os ombros de todos aqueles que não conseguem se ver com olhos de amor.
Não que você tenha culpa. Não que eu tenha culpa.
É que as pessoas vão dizendo que a gente errou, errou, errou, e nem sempre foi assim.
O primeiro amor que você deve ter é o amor por você mesmo.
Se você mudar o olhar, se sair de dentro e olhar para si de longe, vai se apaixonar, com certeza, pelo ser humano que você é.
Se, por acaso, você não se apaixonar, se sentir vergonha daquilo que está sendo no mundo, está na hora de repensar.
E, quem sabe, ainda dê tempo de ser melhor.


Nildinha Freitas.

Reconheço


Às vezes, eu não queria ser assim. Não, não, eu não queria.
Eu não queria carregar comigo o peso de tentar ser a mãe do mundo, quando eu não consegui sequer ser mãe direito daquela que eu gerei em meu próprio ventre.
Falhei diversas vezes. Fui até incoerente.


O peso de ser mãe é maior que o peso de um universo carregado nas costas.
A palavra parece simples, mas traz consigo uma responsabilidade que ninguém imagina.
Nem eu.


Mas a maternidade do mundo não é minha.
Não me pertence.
Eu não sou a mãe do mundo todo.
E, finalmente, eu reconheço:
essa não é a minha responsabilidade.
Não é minha.
E eu não preciso sofrer por isso.
Nildinha Freitas

Eu escrevi esse poema para você, para você não esquecer.
Eu escrevi esse poema para você, para você não esquecer quem é.
Para você se olhar no espelho e ver como é grande essa mulher.
Eu escrevi esse poema para você, para quando você pensar em desistir,
em sair do caminho que teve que chegar até aqui.
Eu escrevi esse poema para você, eu vim só para te dizer.
Em meio a prosa, poesia, em versos curtos, brancos,
sejam eles de que forma são, ou foram, ou serão,
eu escrevi esse poema para você,
para você nunca se esquecer que você é amor. É coração.


Nildinha Freitas

Ainda que os espinhos da vida tentarem te machucar,
lembre-se que nao existe viroria sem luta, assim
como nao alcançamos nada sem nenhum sacrificio.
Lembre-se da sabedoria da agua, ela apenas contorna
seus obstaculos.

⁠Os campeões têm algo em comum: eles não dependem de aplausos.
Ninguém vê as horas de treino, as noites sem dormir, as derrotas que doem mas ensinam. Eles sabem que a dor é uma professora dura, mas honesta.


O campeão desenvolve uma mentalidade que não se dobra:
Ele falha, mas não desiste.
Cai, mas levanta.
É criticado, mas continua.


Enquanto a maioria quer resultados imediatos, o campeão pensa em legado.
Enquanto muitos querem ser notados, o campeão prefere ser lembrado.
E enquanto muitos esperam condições perfeitas, ele cria progresso com o que tem.


No final, o segredo dos campeões é este:
Eles fazem do esforço um hábito, e da disciplina, um estilo de vida.

O Homem Vitruviano não é uma obra finalizada.
Da Vinci deixou apenas a estrutura — o esqueleto simbólico que une três grandes forças da existência:


- Arte (expressão)
- Ciência (observação)
- Filosofia (sentido)


Séculos depois, surge a quarta força capaz de integrá-las:


Tecnologia — o elo entre o humano, o mundo físico e o digital.


Cada geração acrescenta o que compreende.
Da Vinci abriu o espaço.
Nós continuamos o desenho.

Mundo invertido
​Nesse meu mundo invertido, virado de ponta-cabeça só para me achar, tento não ficar indo e voltando em um loop infinito, sem parar. Quero poder me desenverter só para me olhar e dizer: "Não existe um lugar, só, para você; existe um todo. Faz por merecer."
​Nildinha Freitas

Não é a riqueza e nem a pobreza o meu altar,
o sábio não prega a miséria, nem idolatra o luxo.


Vaidade é o culto, do bolso cheio ou da falta de pão, só em Deus a alma encontra a salvação.


Não sou inimigo de Deus, busco sempre entender, que no mistério do Senhor está o viver.

Mas tu és o que és!
Até quando irei sonhar com o que não é?
Eu ainda me preocupo demais,
Mas eu preciso sentir paz.


És misteriosa,
És ardilosa.
És uma cobra venenosa...

Temi não te encontrar,
Talvez, se eu não fosse rápido, não veria você chegar.


A ansiedade pra te ver, mesmo que distante,
Me fez correr na noite como um errante.

Você não me merece,
Vê se me esquece.


Não merece meu amor,
Não merece meu rancor.


Não merece um parceiro,
Nem um amigo verdadeiro.

Havia uma mulher que vivia sobre um palco. Ela não caminhava pelas ruas da alma alheia como quem busca encontros, mas como quem encena. Seus gestos não eram diálogos, eram ensaios.


Suas palavras vinham com pausas medidas, silêncios calculados e olhares coreografados. Vivia para ser vista, não para ver. Queria aplauso, não presença.


Precisava de plateia, não de vínculo.

Na fileira central, havia um homem. Ele não era mais o protagonista que um dia ela iludiu. Era só o espectador. Alguém que um dia acreditou que aquele palco cairia, que as luzes apagariam, que o cenário daria lugar à verdade. Mas a atriz não descia.


Nunca descia. Continuava em cena, mudando de figurino, de entonação, de personagem… mas sempre no mesmo palco

O problema é que alguns atores não sabem mais sair de cena. Estão tão habituados à encenação que o palco virou identidade.


E quem espera por autenticidade, sangra em silêncio na plateia.