Poemas Nao quero dizer Adeus
Ser feliz não é tarefa fácil. É preciso aprender a conviver com dificuldades e alegrias. Ninguém é feliz o tempo todo.
livro "Pense nisso 1"
Este de hoje que é seu
Desse é não é, ou deixa de ser
Porém não poderá ser meu
Por tantos vai e vem
Nesta vida marcada por encontros
E desencontros
O maior desengano é saber
que é de alguém
O SAL DA MINHA VOZ
Não reconheceram
Minhas palavras como ouro
Ou trigo,
Mas escutem o que digo:
Amanhã se levantará
Um grito
Que tropeçando se arrastou
Por toda a vida
Dentro de mim.
Mesmo o silêncio
Das pedras
Vai murmurar
Escandalosas ideias
Que escondi.
Peço ao mar
Que com o seu sal
E alento
Empreste à voz das sereias
Os poemas
Feitos à minha Deusa.
As camas todas
Rabiscadas por mim
Com o sangue e o gozo
Da minha vida.
Não cicatrize nunca
A ferida.
Meu sangue escorrerá
Sempre pelo mundo
Nas revoluções camponesas.
Na prece
Nos quartinhos de bordéis.
Nos gabinetes
O açoite do meu grito
Vai prosperar.
O sal da minha voz
Tirará lágrimas
De olhos cálidos
E fará brotar o amor
No meio da guerra.
O sal da minha voz
Vai temperar a paz
Entre as Coreias
Esquecidas.
BREGUEDO
Quando sua Carne estiver convidando a fugir da realidade, não dê ouvidos, mas ouça a Deus que está sempre junto a nós, para nos levar a Lugares mais seguros!
LCS
Vinha de uma criança
A oração não vinha de uma torre de ferro por ter sabor a sangue,
Não vinha de um idioma refinado por ser estranha a nossa língua,
Não era proveniente de perfumes nem de gente elegante
Não eram caminhos estreitos
Restaurantes de cinco estrelas ou casas com piscina
Não eram artistas
Não era arte
Não era o museu do Louvre
Não era Paris nem Nice
Era a Síria
Era uma criança
Tisnada de cinzento
Coberta de farrapos num panorama lúgubre
Com a morte acariciando-lhe a fome e a sede.
Era uma criança que clamou a um Deus bom por um mundo de paz
Pequena alma que rogou ao senhor
Por uma pomba branca com a folha de oliveira no bico
Mas levou-a o vento da guerra
Produto do soprar desprezível da morte
Quando eles acreditavam no leve murmurar da brisa da justiça
Se Paris merece um minuto de silencio,
Síria merece que o mundo inteiro se cale para sempre
"Visão da direita, visão da esquerda
Uma idiota briga de egos
Onde não vemos futuros e no olho por olho ficaremos cegos"
Sem Pecado
Edson Cerqueira Felix
04.05.2019
Soneto
Um amor não correspondido
Por mais que seja justo
Não tem o direito
De o requerer do outro
Mas um amor bem correspondido
Perfeitamente
Não precisa brigar
Por nada mais
Um corre atrás do outro
Sem correr
Seus passos andam juntos
E sua vida
Se cruza
Pela eternidade
Problemas...
Quando não é uma coisa, é outra!
Talvez não tenhamos os mesmos problemas, mas, todos nós temos dificuldades/embaraços que nos entrestece, assola e nos aflige! Pr Erivaldo Lucena
Há alguns anos atrás, eu não usava saia de maneira alguma...
Sempre fui muito “menina moleca”, “sem modos”, não sabia sentar direito sem que vissem minha calcinha, não me sentia mulherão (achava meu corpo esquisito) para estar dentro dela e por aí vai...
São tantas crenças limitantes... Elas me bloquearam por muitos anos a ponto de eu ficar trancada dentro do meu próprio corpo! Como pode?
Hoje, adoro usar saias (vocês devem perceber). Trabalhar com moda me fez mudar em relação a isso? Afirmo que não!
A partir do momento que buscamos o amor próprio, nos conhecemos... Vamos nos permitindo aos poucos...
A segurança com nosso corpo (independente do biotipo, forma, etc), com nossas ideias e com o que queremos para nossas vidas é o que nos faz romper paradigmas como este!
A saia me ajudou a “ter um cuidado maior” ao sentar, me fez mais “dama” (não riam!Acreditem!), me ajudou a me amar mais e a me sentir mais mulher!
Ei mulherada! Coloquem esse mulherão que está escondido também para fora!
Desconstruam todos os padrões!
Amem-se!
O silêncio e a solidão nos assustam porque a gente não tem uma ideia se sentem a nossa falta ou simplesmente estão nos esquecendo.
Aprendam sobre eles, pois nenhum de nós
escapará da hora de conhecê-los.
Deserto não é destino é trajetória
Deserto não é morada é lugar de passagem
Deserto não é fim é lugar de aprendizagem
Saudade de tudo
Um choro preso na garganta
Não adianta gritar, nem falar, não adianta
Meu corpo quente precisando de carinho
É meu coração com febre se sentindo sozinho
Meu pensamento voa pra bem longe e pra bem perto
Dizendo que tudo que é errado pode estar certo
A minha solidão saliva o sabor de saudade de festa familiar
Tenho na mente cada momento que deixamos de fotografar
Um dia desses lembrei de tudo que eu queria fazer
Também lembrei que uma criança eu não queria deixar de ser
Me pergunto se vale a pena saber do futuro
Se é bom conhecer o caminho em frente, se é seguro
É difícil não ver as imperfeições que o mundo apresenta
Calculo como seria se todos optassem pelo amor, por uma vida menos pirracenta
Noitei
À noite apagamos não só a luz mas também a mente
Com ela, deixamos o sono tomar conta, deixamos de ser gente
Centenas de vezes desejei que o sol logo viesse
Porque a noite era vazia, sem vida
Se ela soubesse...
Por ora o dia tem mais agitação e é barulhento
Mas, a noite é quieta demais e sombria
Dói quando aperta o pensamento
Parece o fim e ao mesmo tempo o início
Quem dera se ela pudesse enfraquecer meu suplício
Eu observo cada detalhe
Tentando decifra-lo
Se vai durar ou não
O que eu posso fazer?
É só apreciá-lo.
Nossa história deveria ser passado, o tempo passou, mas eu a trouxe comigo.
Trouxe e não sabia.
Só a percebi diante da simples possibilidade de reencontra-lo.
Vendo a iminência de um desastre onde tudo parecia seguro.
Já tive tantos Domingos de carnaval em lugares, onde na verdade não sabia o que estava fazendo, mentira sabia sim!
Eu estava "curtindo a vida", ou seja, dormia pouco, ria muito, com ou sem vontade, beijava razoavelmente muito e achava que estava fazendo o certo. Se era certo ou errado até hoje não sei, tudo foi experiência. Na época seguia o dilema não era de ninguém e ninguém era meu também.
Mas, diga-se de passagem eu queria mesmo era dar de cara com um príncipe encantado...
Existem pessoas que nos ferem tão profundamente que perdoa-las ou não parece um detalhe hipócrita.
O mau que nos causaram foi tão devastador que na verdade simplesmente deixamos de nos importar com sua existência.
Não é um caso ao qual temos que nos policiar pelo que lhes desejamos ou não.
Na verdade, essas pessoas deixam de existir e só nos lembramos delas quando sentimos dor, e então lembramos que ainda devem estar vivas em algum lugar e que um dia passaram por nossas vidas.
Verdades que nem sempre queremos saber. Mentiras que talvez não sejam tão más assim.
É que o coração depois de certo tempo de vida já não é mais o mesmo, e os "mas" se tornam demais para ele.
E na incerteza, melhor mais um dia de felicidade plena, do que muitos mais sob a ameaça do "mas".
Não é simples viver.
Encarar a vida, se entregar a cada desafio, a cada oportunidade.
Depois de ter caído, errado e se machucado, abrir o coração é muito difícil.
Não é simples confiar novamente.
A gente até diz que é melhor ser sozinho, que está se auto-conhecendo, e assim tenta se proteger de mil maneiras.
Mas, o problema é que não conseguimos ser felizes assim por muito tempo, por que, por mais auto-suficientes que nos tornemos, nunca seremos uma ilha.
Sempre precisaremos de alguém com quem partilhar, o dia, a noite, as alegrias, as tristezas, enfim a nossa vida.
Então mesmo sem perceber, nosso coração volta a procurar por alguém que o faça bater de verdade novamente.
Pessoas são movidas por diferentes motivos.
É hipócrita quem acredita, que acha que não corre atrás de uma cenoura, assim como o burro na parábola.
E, se realmente não corre, tem motivos reais a lamentar, pois não há mais nada na vida, motivos pelos quais lutar.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
Quero receber no WhatsApp