Poemas Nao quero dizer Adeus
Seu cheiro ficou comigo
Após este breve adeus
E ter-te nos braços meus
Ficou a inocência de seu odor
Misturados com seu calor
Nos labirintos do lençol
Enlaçados com a turbação
Do pensamento sem noção
Gravados no sentimento
Inebriando o contentamento
Com resíduos de nossa paixão
Que naufragaram na minha emoção
É pura essência de hortelã
Que bem cedo, ainda pela manhã
Exala por todos os meus poros
Em eternos cânticos sonoros
Dissolvendo minh'alma em ti
Acordando o meu coração
Marejado de saudosa comoção
Da necessidade de você ter partido
Mas, seu cheiro ficou comigo
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
28/02/2019
Rio de Janeiro, RJ
Perdi a hora de voltar para o trabalho
Voltei pra casa e disse adeus
Pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
Só pra te falar
Largo tudo
Adeus junho
Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano
O ÚLTIMO ADEUS
Edson Nelson Soares Botelho
Almejando a felicidade
Mesmo com dificuldade
Procurei superar com astúcia
Cada detalhe planejado com carinho
Não faltaram as grandes intrigas
Desse amor tão contagiante
Livre de qualquer julgamento
Com subidas e descidas fora da realidade
Transpondo abismo, treva e a inveja
Percorrendo as estradas mais estranhas
Com o silêncio da noite
Vou construindo meu caminho
É chegada a hora de viajar sozinho
Sabendo que na despedida não haverá
Reencontro ou coincidência
O último adeus de um amor sem sorte
Mergulhando na saudade e na esperança
Vivendo de lembranças até o juízo final
Notas da Tristeza
O Sol
Vai indo embora,dando um adeus
La
Lá longe,
Lá se vai uma alma perdida.
Re
Remando contra a força que esta
Do
Dor me deixou . . .
Fa
Faça o tempo passar e
parar de nos judiar...
ADEUS MAL ENTENDIDO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Olhando o tempo perdido
Os meus olhos envelheceram
Chorando o adeus mal entendido
Que os meus olhos nunca esqueceram
Os meus labios revoltados
Beijaram os labios de outro alguem
Mas os seus beijos molhados
Juro, na vida ninguem tem
Olhando as horas quietas
Onde cabe tanto carinho
Sigo pelas ruas desertas
Sonhando ve-la no caminho
Se os os meus olhos cansados
Busca-a no clarao do dia ao longe
E porque meus pensamentos apressados
Procura saber onde voce se esconde
Lindo amor voce esta aqui comigo
Mesmo na frieza da ausencia
Mesmo que nao seja um sentimento amigo
Mas certamente incentiva minha insistencia
Lindo amor,quero acha-la seja onde for
Mesmo que seja so para ve-la
Se houver a alegria do amor
Eu abrirei os bracos para recebe-la
Mas se houver a agonia da dor
Eu recolherei os meus trapos
Mas, jamais irei esquece-la
© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz
DEPOIS DO ADEUS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Depois do adeus fica um olhar apagado
Um coracao apertado
E uma esperanca fujona
Que ao passar ao longe
E nem siquer nos responde
Onde esta quem a gente ama
E ficamos como no mato sem cachorro
Procurando o socorro
Em qualquer rosto que se encontra
As contas se acumulam
As vizinhas sussuram
E o o mundo so nos assombra
Depois do adeus ficam vidas vazias
Aquelas manhas mais frias
E a quietude dos lindos coleiros
Que percebem la dos altos dos galhos
Que ja nao temos os agasalhos
Dos bracos dos amores verdadeiros
Depois do adeus fica a saudade
Que com sua vil maldade
Subjuga o coracao enfraquecido
Que vive os restos de seus dias
Guardando as velhas alegrias
Como um museu envelhecido
Ah! Depois do adeus se houvesse perdao
Certamente meu coracao
Estaria cantando feliz
E a esperanca fujona no meu olhar
Seu sorriso estaria radiante
Seu olhar excitante
Seus suspiros um tanto febris
E seus labios a me sufocar.
© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz
Se durante todo o nosso caso
ela me olhasse como me olhou no dia do adeus
concerteza seria difente !!
''Longo beijo que encerra o ato,
de fato.
Um adeus que encerra fato,
no ato.
Um amor que nasceu do beijo,
e fato.
Um amor que floreceu no beijo,
no ato.
Um amor que se perdeu em beijos,
e fato.
Beijo de adeus.
Tua boca, flor incitante
De um lindo sorriso,
Eu beija-flor apaixonado,
No meu voou ágil e preciso,
Bati as asas, aflito,
Em busca do doce fluído
De minha vida, alimento.
Beijá-la seriam as estações
De todos os meus desejos.
Janeiro de sol do meu verão,
O desnudar do pleno outono,
O agasalhar do romântico inverno,
Primavera de amor em meu coração.
E, quando meus lábios
Encontraram os teus,
No primeiro beijo dado.
Jamais poderia imaginar
Que nos teus lábios rosados
O sabor do beijo encontrado,
Era prenuncio do adeus.
Um último adeus às coisas materiais
Nenhum arrependimento ressoa
Os olhos continuam a derramar
Para pessoas que você valorizar
Nunca diga ADEUS
Para quem um dia sorriu, chorou e viveu
Em teus dias anelando sonhos e conquistas.
Diga: apenas até breve!
Pois tudo é... Consequência!
E volta quando menos esperamos ao ponto
De partida.
BEM VINDO
"Copas e folhas caindo.
Último adeus do Outono,
Em reverência ao Inverno
Que vem (bem) vindo."
Por onde anda aquilo tudo?
Sou de paixão,
de gostar muito.
Se fora sem explicação,
sem adeus,
nem abraço.
Metade que vai,
metade que chega.
Conformismo ou cansaço?
Vou apagar de vez cada passo teu
Eu só vou me curar
Quando eu disser adeus
Amanhã talvez, longe outro lugar
Tudo vai passar, quando eu disser adeus...
Réquiem para um sambista
Adeus, para um sambista que se vai...
Na Terra, já cumpriu sua missão
Repousa, eterno, al lado de Deus Pai
Descansa para sempre o coração
Na vida se confundem os sentimentos
Misturam-se alegria e tristeza
Retalhos de amores soltos aos ventos
Fracassos varridos pela correnteza
E como já dizia um poeta singular:
-A dor é bela. És capaz de suportar
Apagou-se a chama de uma vida
Sereno, o sambista parece dormir
Seus olhos se fecharam em despedida
Mas os lábios permanecem a sorrir
Hoje, quando o morro amanheceu
Havia amargura em cada olhar
Aquele riso alegre emudeceu
Como uma fonte que deixasse de jorrar.
Agora, minha Escola comovida
Lamenta e relembra os sonhos seus
Um surdo soluça compassadamente
Vai chorando com a gente
Neste derradeiro ADEUS...
Um Adeus à Mara
Trago comigo um sorriso
Que agora ensaio preciso
Num espelho estilhaçado
Que reflete um adereço
Onde não me reconheço
Já não vens abrir a porta
Pois que mais nada importa.
Restas tu inanimada
Quando antes lesta abrias
A porta às tardes macias
Fazíamos de minutos dias
De tudo o que dizia, rias
Com alegria aveludada
E com palavras e versos
Criávamos novos universos.
►Adeus, Dama
Estou com saudade dela
Considerava ela minha Cinderela
Demonstrei meu amor a ela
Brilhava como uma estrela
Sei bem, parece uma novela
Me trouxe uma magoa gigante
De uma forma intrigante
Me disse de forma elegante
Disse para confiar nela
Pois bem, fiquei confiante
Estou vazio, no dia suportei
Porém, sentado aqui, pensei
Nessa relacionamento me joguei
E com uma simples palavra, “Parei”
Me afoguei, mas me levantarei
Irei me reerguer, e irei me reparar
E novamente estarei de pé, pra mais um dia lutar
E em mais uma paixão navegar
Com mais um término, afundar
E esse ciclo continuar
O humor surge com a palavra “Confiar”
Disse a mim que é como amar
E saber respeitar, confiar e alegrar
E as tristezas juntos superar
As barreiras que surgir, quebrar
“Juntos”, dizia ela, nos abraçar
Isso não irá mudar nada
Ela ficou calada, magoada
Confiar é não decepcionar
A pessoa que você está a gostar
Corrigir o que errar
Mas jamais confiar no amor
Pois isso pode te custar muita dor
Acredite, é um terror
Gostaria de ter sido o manipulador
Porém, não guardo nenhum rancor
Ela continuara sendo uma flor
Que o próximo que a tocar, toque com calor
Pois ela merece ser amada
Pois ela merece ser desejada, ser alegrada
Não merece ser odiada
Nem tão pouco, desrespeitada
Obrigado, doce dama
O mundo te ama
Que não mais lágrimas derrama
Obrigado, doce dama!
