Poemas Nao quero dizer Adeus
A borboleta Azul
Ela tem tantos poemas...
Que nunca pensei...
Muitos já a viram...
Não foi só eu...
Li vários significados
Não sei se são todos verdades...
Alguns gostaria que sim...
Outros, talvez....
O que sei é que...
Foi uma sensação maravilhosa...
Algo mágico...
E não sei se mereço...
O direito de presenciar
Um milagre assim...
E isso me assusta...
E penso: "Quem sou eu?"
"Para vivenciar todo esse encanto..."
"Um pequeno grão de areia..."
E que é, incrivelmente, real...
E nesse momento de reflexão,
compaixão e humildade...
Ela pousa em mim...
O meu coração se renova...
E enche de uma alegria inexplicável...
Me sinto completa...
Me sinto num mundo de fantasia...
De faz de conta...
Ela levanta vôo...
Dança feliz...
E em nenhum momento
Pensei em possuí la...
Porque a maravilha...
É a vida...
E está em ser livre...
Penso que talvez
Seja um sonho...
Do qual nunca quero acordar...
Não vi só beleza...
Vi magia...
Abaixo a cabeça novamente...
E, humildemente, agradeço...
"Obrigada, meu Deus!¡!"
"Obrigada, Borboleta Azul..."
Poema
Poemas são sentimentos, e isso não é segredo para ninguém que escreve.
Mas sentimentos vão e vêm o tempo todo, e, quando os mesmos se vão e um poema fica — um poema intenso demais —
eu luto contra a vontade de apagá-lo.
Parece clichê e, dependendo do sentimento que vem em seguida, superficial ou profundo demais.
Ela deu um bom lugar para os poemas que um dia já rimaram, mas que hoje já não rimam mais.
Novas rimas para novas páginas.
POEMAS DE AMOR
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Um poema de amor não é bula de Afrin
nem é cálculo químico; nem TCC,
mas um fim de tardinha; de noite ou de festa;
é um eu e você sob a luz do luar...
Não exija um poema, de amor ou saudade,
com projeto e critério; tabela e charada;
leia menos Demétrio, mais Antonio Sena,
para ter a verdade com seiva floral...
Há poema de amor que parece tratado
ou achado difícil de se decifrar
e se torna monturo sem nenhum sentido...
Emoções que decantam verdades de amor
têm humor e tristeza que se poetizam,
mas ninguém as garimpa sem ser natural...
PEDIDO AOS MEUS VERSOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se os meus poemas puderem,
não tiverem compromisso
com alguns plagiadores;
algumas cartas de amor;
um editor satisfeito
sem ter direito a pagar...
Ou se não for triste caso
de já cansados de si,
de mim, do meu coração
e da minha compulsão
de compô-los toda hora,
pularem fora das pautas...
Não custa nada os meus versos,
os meus poemas de tudo,
perversos, de amor, de vida,
sinceros, sonsos e tristes,
alegres, duros, sensíveis,
fazerem este favor...
Se os meus poemas puderem,
quiserem, lhes der vontade,
já peço desde o momento,
que me abandonem à sorte
segundos depois da morte,
mas vão ao sepultamento...
VERSOS ANTI-DIDÁTICOS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Não corrija meus poemas,
pois não dou consentimento...
Não existe professor
de alegria; sonho; dor;
saudade; amor; pensamento (...).
EU POETO, ELA POESIA (soneto)
Não sou só, os poemas são companhia
Sempre comigo, falam com a inspiração
Traz lá de fora o diverso numa multidão
De cores, e sabores, em total demasia
Sou poeta! Na reta: curva e ondulação
Num labirinto de devaneios como guia
Aquecidos pela chama duma tal magia
Do doce amor, saídas do meu coração
Sim, não estou só: eu poeto, ela poesia
Que vive em mim numa eterna emoção
Se estranho ou comum, a mim sacristia
Nesta verve, não sei o que é ter solidão
Se assim me compraz, não tenho ironia:
Pranto, canto ou nostalgia, só questão.
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
poemas são ofertamentos
poemas são como relacionamentos
não acontece sem ter sensação
pois são misturas de sentimentos
união e estro na sua composição...
Poemas são feitiços em ofertamentos
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ
Envio poemas
em doses
homeopáticas
para a sua
irrazoabilidade
sacodir
e não te deixar
nem por
um segundo
descansar
até o nó cego
do autoritarismo
você desfazer,
Há muitas baixas
de indígenas
neste continente
para investigar,
E garimpos
para expulsar.
Estamos perto
do Ano Novo,
Houve uma
promessa
por uma mesa
de diálogo
nacional
antes do Natal,
e ela não
foi cumprida:
Não soltaram
a tropa,
o General
e outros tantos
que estão
enterrados em vida;
Em qualquer lugar
quando falta
o diálogo
sempre faz lembrar
da diplomacia da Bolívia.
Você que tem vontade ou têm poemas prontos, ainda não tem perspectiva de quando e como vai fazer o seu livro físico por várias razões, além das opções gratuitas blogs e de aplicativos como o Wattpad para escrever o seu livro digital, existe a possibilidade de você enviar seus poemas visuais ou escritos para exposições de mail art e de e-mail como um meio de consolidar o seu nome como poeta, poetisa ou mesmo como artista com todas as facilidades oferecidas pelo mundo digital.
Apenas com a sua vontade (independentemente se você tem estudo ou não) e um simples telefone celular você pode escrever o seu livro digital, escrever no seu blog, editar imagens através de aplicativos gratuitos ou de ferramentas on-line gratuitas e participar de eventos de poesia igualmente gratuitos.
Quando se fala em mail art (arte postal) é um cartão pintado/escrito ou mesmo uma arte pintada/escrita até o tamanho A4 que podem ser enviados pelos Correios, e quando se fala em e-mail art é o envio da sua arte pintada/escrita pelo seu próprio e-mail.
Em virtude de uma recente experiência no Facebook que descobri nos grupos de mail art que você pode participar gratuitamente com a sua poesia de eventos sem nenhum gasto e sem sair de casa, sempre que houver um espaço para um poeta mesmo em ambiente de artistas plásticos e artistas visuais.
É só ler, cumprir o quê se pede nas convocatórias e enviar seja para eventos de mail art ou de e-mail art.
Só para fechar e você não se esquecer, mail art é o envio físico da sua arte/poesia pelos Correios ou a simples entrega em mãos e e-mail art é o envio digital, e se você tem vontade de se tornar um poeta ou um artista você vai conseguir e se você quer ser conhecido independentemente de aplausos faça como eu que disponibilizo gratuitamente todos os meus escritos que sempre haverá algum leitor para apreciar ou detestar.
Com palavras
que não
são minhas,
Escrevendo
poemas
com páginas
de jornais
e com o clamor
de um povo
que vem
sentindo
o peso da mão
e da covardia
todo o santo dia.
Carniceiro
de Artemísia,
Não dá para
crer que
seja realidade,
Charco
de sangre,
Não consigo
crer em tanta
maldade:
um vale
de lágrimas.
Dizem que
los febreristas
estão divididos,
Enquanto
deveriam
estar unidos
para encontrar
o General,
e outros tantos
desaparecidos
que como
ele estão
até hoje
injustamente
detenidos.
(Os meus clamores não estão sendo ouvidos.)
Os meus poemas estão
explodindo todos
os dias no seu coração.
Não adianta apagar
os meus poemas porque
as tuas bombas um dia
acabarão e os meus poemas não.
Traidores deixaram escorrer
Kherson pelos dedos
e para nós não há mais segredos.
Você prefere continuar
condenando 30 milhões abaixo
da linha da miséria
para continuar cometendo
os seus crimes de guerra.
Nestes meus poemas tenho
salvo o máximo o quê consigo
de todas as memórias:
Mykolaiv, Kharkhiv e Odesa
foram pelos ares nestes últimos dias.
Você prefere mergulhar
no orgulho e os outros
na comodidade da covardia,
e eu que sou a parte fraca
da corda o quê posso fazer é poesia.
T antos poemas escritos,
A inda não foram lidos.
I nsignificantes para ti,
S ão banais e recíprocos.
S ou covarde, demais para ti.
A chance tive, mas com amor não vi.
Dias, Tardes e Noites
sem nenhuma cor
não me pertencem,
É por isso que escrevo
poemas que falam
do desejo pelo seu amor.
Os meus poemas sempre repletos,
- e incorretos
Não menos poemas e tão secretos,
- inteiros
Sempre tão cheios de solidão,
de mares, de lugares e de paixão,
São na totalidade uma declaração
de uma pomba que pousou na tua mão.
Eu tive que cantar, contar e escrever,
Os meus poemas se espalham por aí,
e eu bem aqui nesta tarde com luar
- mais uma vez -
ao encontro do sol beijando o mar.
Os meus dias vivem a te esperar,
Eu sou a tal orquídea a se 'abrir',
é deste jeito vivo a perfumar...,
- todos os dias -
Até você voltar (para mim).
Quando não posso
olhar para as estrelas,
Escrevo poemas
para me iluminar
enquanto muitos
por alguma razão
não podem fazer
o mesmo do que eu,
Escrever também
é um ato de bordar,
Das letras me sinto
mais uma bordadeira
do que uma poeta
porque meus versos
também são linhas
nascidas para alinhavar.
Meus poemas feitos
de Versos Intimistas,
Não temem subir
nos degraus de pedras
rumo ao desconhecido,
Porque no final
eu sei que sou o seu destino
sob as árvores antigas
do Hemisfério Sul.
Talvez nunca me encontre como poeta
Mas talvez encontre meus poemas
Mesmo quando eu já não existir aqui
Me encontrarão nos versos apaixonados e melancólicos das minhas mais sentimentais poesias...
Poemas de Amor
Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados
das insignificâncias do mundo
Definitivamente
Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.
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