Poemas Melancólicos
Tenho sentido saudades de mim, eu era tão cheia de vida, eu era tão eu, e hoje me olhando no espelho não sei dizer quem sou.
Não sei ao certo em qual momento da minha vida meu brilho se foi, apenas sei que o perdi.
É que eu me tornei um silêncio no final do poço, onde só se escuta o eco com palavras ocultas, malditas e mau ditas.
Buscamos algo tão grande que no final acaba despedaçando nossos corpos em formatos microscópicos e no final vem a velha amiga solidão e o amante sofrimento.
Sabemos que lá, no fundo, precisamos ir, essa pode ser a chave da felicidade: deixar de existir. Mas espero que tenha outro caminho para ser andado porque o nada causa medo, precisamos encontrar esse outro caminho, percorrer uma nova jornada, mas até o momento o nada parece a única opção para a tristeza de todos.
Às vezes, ela se abriga num mundo criado por ela mesma, onde a sua paz é expressiva, tendo em vista que lá priva-se de tudo aquilo que lhe traz tristeza, fica à vontade, pode agir como uma brisa suave ou semelhante a uma chama acesa, portanto, um lugar revestido da verdade que faz o que é falso cair por terra.
Hoje ela bateu na porta com tanta garra parecia querer entrar na marra. Com toque sutil, também na janela surgiu, com a esperança de por ela entrar e sentir o vazio. Subiu no telhado, meio molhado parecia buscar uma brecha que a colocasse pra dentro daquele corpo fechado. Mas quem é ela que chega tão bela, tão feroz e ao mesmo tempo singela. Confunde na chegada pois não é esperada, apenas desejada. E se a deixar entrar como tudo vai ficar, pois mesmo bela o fim ela trará. No que pensar nessa hora que teima em chegar, a formusura da morte acalentar. No corpo em pé sem alma para sustentar, faz pensar que é chegado a hora de repousar. Não lutar parece ser a melhor opção. Não precisa de perdão, pois o pecado não contemplou, apenas sonhou e se doou, já pode aceitar, o abraço daquela que é fria mas doa seu espaço com alegria. Tao serena parece ser, que oferece um eterno adormecer. Um adormecer que cessará o sofrer e em fim a paz florescer.
D.L
Você me contou a única coisa que eu não poderia ouvir, agora me vejo guardando a sete chaves o segredo que me dói a alma. Por certo, sufocarei em minhas confusões, mas jamais contarei sem que antes você exponha ao mundo. Suponho o por que me fui ao teu encontro, por que busquei me afogar em teus olhos, por que insisto andar em círculos, se sou apenas um quadrado.
Gosto de viver. Por vezes, senti-me loucamente desesperada e sofri desgostos brutais, fui destroçada pela tristeza, mas, em meio a tudo isso, ainda tenho certeza de que o simples fato de estar viva é algo grandioso.
Avivei logo bem cedo, admirei o céu e pude a tudo observar, porém, não era tão claro como eu fantasiei, era escuro como os fragmentos do meu triste e abalado coração, tão morto e sem vida quanto minha alma.
Tentei achar beleza em quem só tinha espinho a oferecer. Fui machucada por não saber me preservar e manter distância.
Há tempos que meu Titanic afundou, e o oceano é fundo demais para que eu consiga tirá-lo sozinho. Quanto tempo desperdicei esperando tê-lo de volta, quanto tempo esperei que salvassem meu Titanic, quanto tempo acreditei que entenderiam que não o afundei de propósito. Agora, enfim, vejo que a cada dia, ele se enferruja mais nas profundezas do escuro, e não sei quanto tempo vai durar sem mim, ou, quanto tempo vou durar sem ele.
Você acorda um dia e promete viver tudo intensamente outra vez. Resolve passar a borracha em coisas que por muitas vezes foram jugadas inapagável. Então você se esforça. Sofre calada. Engole em seco e no final você sucumbi perto de quem permaneceu ao seu redor por achar que você estava pronta. Então o remédio é continuar sofrendo até o final? Não. Tem dores que só o tempo é capaz de curar e pular essa etapa pode ser tão perigoso quanto se jogar de um prédio de 40 andares, porque a diferença será causada apenas pela velocidade do impacto e nada mais.
Então tem dias que você acorda indisposta, e a única vontade que habita em seu coração é a de permanecer aprisionada no escuro daquele quarto. Algo angustiante. Triste. Solitário e Preocupante... As lembranças te fazem chorar outra vez e cada lagrima derrama parece transparecer todo sofrimento escondido dos olhos de quem está ao seu redor. Você passa mão sobre o rosto e conforma seu coração com a vontade interna de fugir de tudo aquilo. Esse é o gatilho para pular para a outra fase... Você aprende que mentir machuca. Esconder machucar. Trair machuca. Amar machuca. Deixar Machuca... Tudo vira lição e assim você se sente finalmente preparada para seguir e errar outra vez caso seja preciso.
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