Poemas me Ame no Silencio
O silêncio também abandona
Toda vez que vemos um animal abandonado e fingimos que não vimos,
mais uma camada de frieza cobre o mundo.
Silenciar diante da negligência não é neutralidade —
é deixar que o problema cresça.
Às vezes, não podemos fazer tudo,
mas sempre podemos fazer alguma coisa.
Aquele Olhar
(Por Aden Brito)
Tudo era belo, um encanto sutil,
E nasceu em silêncio, naquele olhar febril.
Um sorriso radiante, um brilho sem fim,
E o gosto de um beijo que ficou em mim.
Pele suave, tão doce ao tocar,
Boca macia, difícil de não desejar.
Entre lençóis e segredos a nos consumir,
Um amor proibido, impossível resistir.
Os corpos dançavam, se perdiam no instante,
Entrelaçados no desejo vibrante.
A música ao fundo, o peito em chama,
Dois mundos colidindo no fogo da cama.
Te olhar, te tocar, te amar sem medida,
Era o que bastava pra preencher minha vida.
Se era erro, nunca quis saber,
Apenas deixei aquele olhar me envolver.
Agora é memória, um eco no peito,
Um amor louco, intenso, imperfeito.
E mesmo que o tempo tente apagar,
Ainda vive em mim... aquele olhar.
Tatuagem em Ti
Serei um marco em tua mente,
Presença viva, elo potente.
No silêncio ou na multidão,
Ecoarei no teu coração.
Tatuagem feita sem dor,
Marcada a fogo pelo amor.
Mesmo distante, sem estar aqui,
Teus pensamentos voltarão a mim.
Como um sussurro que o vento traz,
Como uma lembrança que nunca se desfaz,
Sou o eterno em tua emoção,
Tatuagem viva na tua razão.
A voz do coração
No silêncio da noite, quando a lua velava,
o poeta viu a donzela, e sua alma clamava.
Ela andava entre sombras, um sonho a vagar,
e seu coração ardia, impossível calar.
Cada passo dela, um verso em chamas,
o céu sussurrava seu nome entre as ramas.
E o poeta, perdido em desejos e dor,
ergueu sua voz, transbordando de amor.
"Quem és tu, musa, que rouba o meu ar?
Que faz do meu peito um vulcão a pulsar?
És feita de sonho, ou de carne e essência?
És amor ou loucura, és dor ou presença?"
Ela sorriu, como quem sabe a resposta,
e o tempo parou, como a vida em aposta.
E assim, no olhar que ambos trocaram,
o destino selou: seus corações se encontraram.
NO DIA QUE O CORAÇÃO DO POETA CHOROU.
No silêncio da noite, o coração chorou,
como chuva que cai sem que ninguém notou.
O poeta, que sempre pintou céu azul,
viu-se perdido num mundo tão nu.
As palavras, outrora tão doces, tão leves,
tornaram-se pedras, pesadas, em breve.
O verso calou-se, a rima fugiu,
e o peito doeu onde o sonho ruiu.
Era o dia em que o sol se escondeu,
que a lua distante ao abraço cedeu.
Um vazio tão vasto, um eco de dor,
o poeta aprendeu do que é feito o amor.
Mas mesmo em pranto, há força que nasce,
no chão das memórias, a flor se refaz.
E o coração, ainda que chora e se parte,
não desiste jamais de transformar dor em arte.
Amor Que Restaura
(Estrofe 1)
Quando o peso do mundo me faz cair,
E o silêncio me envolve, me faz desistir,
Tua voz me encontra no meio da dor,
Um sussurro de graça, um chamado de amor.
(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.
(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Estrofe 2)
Quando olho pra mim, só vejo imperfeição,
Mas em Teus olhos sou Tua criação.
Com mãos estendidas, me recebes aqui,
Tua bondade é tudo que posso sentir.
(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.
(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Ponte)
Quero me render, Te entregar meu ser,
Viver Tua vontade, Teu nome exaltar.
Teu amor me chama, me leva a voltar,
Pra sempre contigo, quero estar.
(Refrão Final)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Encerramento)
És meu refúgio, minha redenção,
Amor que transforma meu coração.
De Ti vem a vida, a paz que conduz,
Te exalto pra sempre, meu Jesus.
FRASES E PENSAMENTOS DE ADEN BRITO POETA E COMPOSITOR
Em 11 de Abril de 2025, Manaus-AM
Todos direitos reservados, lei nº
9.610 de 19.02.1998
Reflexão
O silêncio não é apenas a ausência de som, mas sim a presença de um espaço para a introspecção e a conexão. Ao cultivarmos, podemos descobrir uma fonte inesgotável de paz, clareza e autoconhecimento para refletir e escrever, tornando-se uma forma poderosa de processar emoções, organizar pensamentos e obter clareza.
Ao caminhar em um parque, sentar ao lado de um lago ou simplesmente observar o céu, sentiremos que a natureza tem imensa capacidade de acalmar a mente e promover uma conexão.
Façamos então, pausas conscientes das telas, das redes sociais e das notícias. Permitindo-se ficar offline por um período para se reconectar com o mundo real e consigo mesmo.
O Sabão e o Silêncio das Pequenas Revoluções
O sabão, simples e comum nos olhos de quem tem tudo, é quase mágico nas mãos de quem tem pouco. Em muitas famílias africanas, ele não é apenas um produto de limpeza, é um símbolo de transformação silenciosa, uma revolução embalada em espuma.
Com ele, mães lavam a roupa dos filhos e, ao mesmo tempo, lavam a poeira da desigualdade. Com ele, crianças tomam banho antes de ir à escola, carregando consigo não apenas o cheiro da limpeza, mas também a dignidade que a sociedade tantas vezes lhes nega. O sabão limpa, mas também cura: previne doenças, protege corpos frágeis, restaura autoestima.
Talvez seja por isso que se diga que ele “faz maravilhas”. Porque, onde falta quase tudo, até o mínimo vira milagre. Enquanto em algumas partes do mundo se discute qual marca de sabonete é mais perfumada, em outras, comemora-se simplesmente tê-lo. Ali, o sabão é ouro branco não pelo valor que tem nas prateleiras, mas pelo impacto que gera nas vidas.
E essa constatação dói.
Dói porque nos lembra que há famílias para quem um pedaço de sabão é a linha tênue entre saúde e doença, entre dignidade e abandono. Dói porque escancara um mundo onde a normalidade de uns é o luxo de outros.
Talvez seja hora de olhar com mais atenção para essas maravilhas discretas. De enxergar que o verdadeiro progresso não está apenas em construir arranha-céus, mas em garantir que todas as famílias em qualquer canto do mundo tenham o básico para viver com dignidade. Porque enquanto o sabão for considerado um milagre, ainda teremos muito por fazer.
Noite
Nas ruas abafadas de uma cidade esquecida, um garoto carrega no silêncio sua dor e solidão. Ele caminha apressado, envolto pela escuridão, tentando resistir, mas sente que está afundando em algo que não pode controlar.
A escuridão parece viva, abraça as vielas sem nome, onde ele se torna o rei de uma noite sangrenta, o princípio de uma história que ninguém ousa contar.
Seu nome é um mistério, como as ruas onde ninguém pertence. Mas seus olhos verdes revelam um segredo: uma tristeza que nenhum outro olhar consegue esconder. A vida para ele é uma batalha solitária, uma jornada interminável, uma dança cruel onde apenas os solitários sobrevivem.
Todos fogem da chuva— mas ele caminha em meio à tempestade, rezando por um fim que nunca chega. Pois a noite não é amiga; ela é impiedosa, pronta para devorar. Cruel, ela joga você em um abismo sem volta, em um caminho que você nunca quis trilhar.
Entre quatro paredes, há histórias que nunca deveriam ser contadas. Histórias sobre mentiras, dinheiro e fama. Esse é o preço que você paga pelos sonhos e pelos pesadelos que escolheu.
A noite impõe sua escolha: viver para enfrentá-la ou se perder em seu toque mortal. Sobreviva. Fique vivo. Ou fique em casa, protegido do caos que a escuridão traz consigo.
O Nome do Silêncio é Saudade.
A saudade tem voz.
Não é grito do mundo — é o eco de alguém que morava em nós.
Ela sobe a escada empoeirada do coração com passos lentos e sem batida.
Não pede licença. Apenas senta. E fica.
Quando o mundo inteiro silencia, a saudade fala.
Mas fala com a voz de quem partiu,
com o perfume de uma estação que não volta,
com os olhos de quem já não pode mais nos ver.
Não há palavra que baste para nomear esse alguém que nos grita por dentro.
Porque a saudade não tem rosto fixo.
Ora é mãe.
Ora é amor.
Ora é o menino que um dia fomos e que nunca mais conseguimos reencontrar.
É o bilhete nunca entregue.
É o “fica” que não dissemos.
É o abraço que se adiou até virar ausência.
Na arquitetura secreta da alma, a saudade abre frestas em paredes antes sólidas.
É um visitante que vem com malas cheias de silêncios e retratos invisíveis.
Mas, ao contrário do que dizem,
ela não mora só nos que se foram.
Ela se esconde nos que ficaram —
nos que ainda esperam o impossível,
nos que ainda ouvem uma voz onde já não há som.
Há noites em que a saudade nos abraça tão forte que pensamos estar sendo salvos.
Mas ela não salva.
Ela lembra.
Lembra com força, com cheiro, com detalhe.
E o coração, esse pequeno porão de ecos e promessas, sangra quieto.
Porque a saudade é o nome daquilo que sobrevive quando tudo se foi.
É o amor recusando a morrer.
Aos Finados
Hoje é um dia de silêncio profundo, de lembranças que apertam o peito e nos fazem refletir sobre a vida. É um dia em que ficamos mais calados, recolhidos em nossos pensamentos, recordando pessoas que foram importantes: familiares, amigos, conhecidos — e até aqueles que não tivemos a chance de conhecer, mas que marcaram nossa história de alguma forma.
Lembramos com carinho de pessoas maravilhosas com quem compartilhamos pouco ou muito tempo; daqueles que prometeram voltar, mas nunca mais apareceram; e até dos que chegamos tarde demais para conhecer. Ainda assim, todos eles vivem para sempre em nossas memórias.
A morte é o destino que chega sem ser chamado e do qual ninguém pode escapar. Mas, em vez de chorar por quem já está junto de Deus, agradeça pelos momentos felizes que viveram juntos. Honre essa pessoa lembrando o quanto ela foi importante em sua vida.
Cada religião e crença interpreta este dia de forma diferente — e tudo bem. O que une todos nós é a saudade e a gratidão por aqueles que partiram.
Essa dor nunca vai embora por completo, mas ela nos faz lembrar do valor de quem amamos. Nossa eterna gratidão a familiares, amigos, colegas, conhecidos, até mesmo àqueles que não chegamos a conhecer, e aos nossos queridos animais, que também deixaram saudade.
Muito obrigado por tudo que representaram em nossas vidas.
Mergulho
em pensamentos e vou até você..
Te beijo em silêncio..
Sinto teu cheiro e tenho teu corpo mais uma vez..
Só mais uma vez!
Se precisou e fez algo necessário que não estava com vontade é disciplina, se em silêncio com o interior leve é consciência.
O amadurecimento é o princípio de todas sabedorias.
Te encontrei no silêncio que acalma meu ser,
como brisa que toca, faz a alma florescer.
Teus olhos, faróis que iluminam meu cais,
me guiam nos mares dos sonhos reais.
Teu riso é abrigo, teu toque é canção,
que embala o amor no compasso do coração.
És porto seguro, razão do meu verso,
meu mundo, meu tudo, meu universo.
Nos braços do silêncio, onde a lua chora,
E o vento sussurra, histórias de outrora,
Sinto a saudade, que a noite devora,
Do doce amor, que a distância implora.
Teu sorriso, memória que o tempo consome,
Brilha em meu peito, um vazio sem nome,
E cada estrela, no céu sem renome,
Reflete o desejo, que a ausência promove.
Isabelle, é seu nome.
Em sonhos te vejo, num abraço de luz,
E na escuridão, o coração se conduz,
Para os momentos, onde o amor reluz,
No toque suave, que a distância traduz.
A tristeza é o eco, de um beijo esquecido,
Nos lábios do tempo, que segue rendido,
À espera do dia, em que seremos unidos,
Num eterno abraço, de amores vividos.
E assim sigo, na esperança velada,
De que um dia, em tua alma ancorada,
A tristeza se faça, de alegria dourada,
E a saudade se torne, presença encantada.
Para a cura do dizer o remédio é o silêncio.
Falar somente o necessário, sem vontade de falar por necessidade.
Ao amar a si, os próprios pensamentos e os projetos pessoais, o silêncio e a monotonia é pura alegria.
Possibilitando proceder naquilo que está dentro de si, sem buscar atenções, validações e se exibir.
Quando a minha hora de partir desta vida chegar
Terei que aceitar o silêncio
E esperar no meu repouso que haja uma outra oportunidade além da morte
Ou terei que silenciar meus verso poéticos calar meu canto apaixonado
E cegar meus olhos pra que não contemple a beleza da vida
Afinal da morte nada há além do que nunca me mostraram que eu pudesse comprovar
Além de promessas que ninguém voltou pra contar
Sei que minha hora virá
Quero antes de ir
Deixar muitos poemas pra quem queira ler e se apaixonar
pois na vida só algo valerá apena amar
Pois na morte o que sei é que nada há além do silêncio que repousa em paz...
Escolhi a solidão
Como minha última companheira
Nela encontrei um leito de silêncio e paz
Longe das ilusões que as pessoas nos impõem conforme seus próprios desejos e interesses
Estou liberto das garras da ilusão
Dos amores convenientes
Que te aprisionam num ciclo cansativo e destrutivo onde no final o desgaste é só teu
Escolho minha doce e amada solidão
Ela me escuta e com seu silêncio me ensina a vida onde posso me ver e me sentir prisioneiro liberto dad correntes das decepções
Na solidão me encontro todos os dias e sou livre sem correntes nem prisões em conveniências sociais e amores infames...
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