Poemas Mar
ela trazia o sol no olhar
e o luar quando sorria.
e eu...
nunca mais soube do chão.
aprendi então, a caminhar
sobre um rio que dela nascia
que se abre sobre o mar...
onde corro e toco salpicos
como se a chuva me tocasse
e como gaiato que vive do ar
espero que me olhe e sorria.
e ganho o dia...
...ganho o sol e o luar.
Quem diria
Brinquei muito e me perdi
Certo ponto não sabia mais
O que era brincadeira ou paixão
A imensidão do mar azul me afogou
Mas me afogando sorri e quis mais
Quis me afogar nos beijos e abraços
Cheios de amor que nunca se puderam dar
A solidão de estar com você me confunde
Não sei se o perigo me ilude
A adrenalina me deixa sem saber
Se navego novamente ou no porto paro de te ver
Não sei se vou navegar novamente
Mas sei que não vou seguir a mente
Vou apenas seguir em frente
Sem olhar pra trás, sem pensar de mais
Areias brancas por baixo do lençol.
Um vasto horizonte diante de nós.
Céu enfeitado por pingos de estrelas.
O reflexo da linda lua beijando o belo mar.
Eu, você e um violão.
Eu não toco violão!
Você também não!
Então, tocaremos os nossos corpos.
Tocaremos as nossas almas.
Faremos uma dança a beira mar.
O fundo musical será as ondas quebrando a nos saudar.
Ali faremos um culto ao amor, um ritual a beira mar.
Cada beijo, ato, gesto e consumação serão oferendas ao amor.
Tudo será imenso, livre e eterno, desde o céu, mar e o nosso amar.
Bipolaridade? Metamorfose!
Fases? Crescente, minguante, revigorante!
Enxaqueca? Que nada, apenas paranóias, ilusões e lembranças!
Expectativa? Big-bang, meteoritos, canabis, inigualáveis madrugadas , aromas, sabores, amores, vida prática, clichês, momentos, anestesias, sol, positividade, mar!! Mar, oh mar....Uma pitada de sal, água, imensidão, lodo, desprezo, mar!! oh mar..
O que separa o inicio da descida
do inicio da subida, é a esperança.
A subida é metade do caminho
a descida é o dobro da distância.
Só sei daquilo que sinto.
no resto não sou, nem existo.
nada sei, do que não sinto
nem dos lugares onde não estou.
há sempre algo, para além do ver-se
o que para além do verde, é espanto
e tanto, que só sentindo pode ter-se.
como se cada cor custasse doer-se...
de que valeria a dor, sem sentirmos
se só sentindo faz do Ser, ser-se...?!
e no entanto, sentir-te é o espanto
o acalanto que de tumulto se veste
esta esperança... este supor-te...!
#RIP
Quando eu partir encontre-me em uma breve leitura, em um pensamento distante sobre aquele argumento perdido que não poderei mais concluir.
Quando eu partir encontre-me olhando o mar, pés na areia, vai e vem das ondas sobre aquele momento de perfeito enquadro que não será mais registrado.
Quando eu partir encontre-me entre os corredores da vida, na euforia de um gol ou no ataque daquela partida que não estará mais ali.
Quando eu partir encontre-me no maior dos seus sonhos, mesmo o mais louco dos sonhos, que você seja capaz de exprimir.
Quando eu partir seja simplesmente vida por mim.
Deixa no cais os desafetos, o carinho negado, as traições, o ódio velado.
Desatraca! Desapega!
Olha o tamanho desse mar...
Iça tua vela e vai!
Hoje tenho
o que nunca tenho-
Tempo.
é bom sentir
a languidez do pensamento
o entorpecimento dos sentidos
ouvir lá fora as gaivotas
cantando dento de mim
o marulhar do mar
beijando os meus pés
numa praia longe, tão longe
que nunca a visitei….
Porque não tinha tempo.
Deixa eu ficar aqui parada olhando pro nada
como quem olha o mundo.
É que eu não tenho pressa
nem vontade de entrar neste tumulto.
Deixa eu sentir o vento, sem me preocupar com o tempo,
que a vida passa tão depressa e a maré ta baixa.
Então deixa eu mergulhar no que é belo,
que forma um elo entre o meu eu indefinido e o universo.
Sem decisões, sem precipitações, nem azul, nem amarelo
IMENSIDÃO AZUL
Sofrer é inevitável,
Todavia você é o
comandante da
Embarcação.
Escolha a maneira de
Lidar com o maré.
Siga fluindo a
Corrente marítima
Da vida. As nuances
Da tempestade e da
Calmaria moldam o navio.
O qual é guerreiro e enfrenta
Rotineiramente as intempéries,
E ainda assim, continua
Navegando, contemplando
A sublime imensidão azul.
ORAÇÃO DO DIA
"Que o Senhor tire de mim o que não sou, para colocar em mim, o que Ele é, a fim de que assim, seja eu um alguém de verdade. Que Cristo me mergulhe no mar vermelho do seu sangue, para que as minhas vitórias sejam um caminho aberto".
Gleydson Sampaio das Neves.
Tem muita coisa que acaba não sendo dita de forma verbal. Gestual, talvez. Possivelmente até em formas respiratórias.
E acaba que o silêncio diz muito, mas ao mesmo tempo, nada diz.
Entre o espaço de um segundo e outro, diversas interpretações são feitas, julgadas, detalhadas.
Antecipadas.
Mergulhar no azul esverdeado de um mar, nem sempre é fácil, quando, de alguns mergulhos, ou se afogou, ou encontrou o raso.
Até porque, você não está na praia apenas para contemplar o mar; você quer sentir a areia nos pés, a brisa no corpo, o calor no rosto sorridente.
Talvez você queira chegar cedinho, para começar a sentir isso tudo, ou talvez você queira chegar mais à tardinha, sentir a pele arrepiar enquanto observa o pôr do sol.
E você se depara de novo com aquele mar, que te olha de uma forma sedutora.
O que acontece se mergulhar no escuro?
Mas, o que acabam esquecendo, é que o mar tem vontade própria, tem vida. Você precisa molhar os pés. Sentir se aquela água agrada ao seu corpo. Se não agradar, só molhe os pés e vá embora.
Mas, se agradar, entre. E entre com cuidado, pois tem dias que o mar está de ressaca, mas que também está calmo.
E na primeira onda, mergulhe; passe esse primeiro obstáculo.
Avance.
Na segunda, mergulhe de novo.
Quando se entra no mar, o mais difícil, é passar pelas primeiras ondas.
Depois, você descobre que não é raso e nem fundo.
Você pode pôr os pés no chão e pode deixar o corpo te levar.
E confiar.
As coisas mais distantes são as mais próximas.
O encontro e a partida,
a lua e as estrelas,
o amor e o ódio,
O céu e o mar.
Minha alma,
Meu corpo
Eu e você
Você e eu
O meu
ser.
"Viver é andar
seguir seu destino,
amar, pegar onda.
Poder viajar, lançar-se no infinito,
Viver é aproveitar"
Um mundo de palavras ainda não ditas
Queria poder dizer ...
o mundo de palavras que há em mim
mas acredito que não haveriam papeis e lápis suficientes
para tantas poesias sem fim
E que no meu mundo elas tem vida própria
Ganham força em sua rota
e o assunto preferido
Ah!... eu não posso explicar...
é complexo demais para falar...
Não se pode comparar
mesmo em meio a imensidão
do azul do mar
Dó céu ele ja ultrapassou
infinito, bonito, magnifico é o amor
Ninguém vive sem ele
é o que liga
que traz a vida
que muda a rotina
que transforma o nada em tudo
que esta tanto no pouco como no muito
Basta uma faísca apenas para toda
a alma incendiar
E ensinar do mais simples ser
o que é amar!
Desta vida só o amor iremos levar!
Muitas vezes ...
fico olhando para o céu
querendo alcançar as estrelas,
quem sabe ...
elas também ficam olhando
para mim ...
querendo caminhar sobre a areia da praia
e mergulhar nas águas do mar ...
Qualquer que seja ...
de onde quer que seja...
uma paisagem da Natureza
é sempre um colírio para os olhos,
mas ... o Oceano
Oh! O Mar!
como seja...
calmo ou tempestuoso ...
e de onde quer que seja...
do Norte ou Sul ...
do Leste ou Oeste do Planeta...
é sempre uma benção eterna
para o olhar da Alma.
Quando eu estudava em um colégio de freiras
matava as aulas de religião,
que simplesmente eu detestava,
para ir namorar,
mesmo em dias frios e ventosos
não podia deixar de ir ao encontro Dele,
muitas vezes
me sentava diante da Sua beleza
para ler K. Gibran ,
que foi o meu Amor a primeira leitura,
Continuo matando aulas....
para ir namorar o Mar.
Ele é o meu Grande Amor
o meu Senhor
a minha Religião
o meu Deus.
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