Poemas Mar
Ali, logo ali está,
A vida a vibrar,
Bem no mangue,
Não tão distante,
E bem perto do mar;
Na Ilha dos Remédios,
Vou a cura procurar
Pela cura do mal de amor,
Devo ir, e se lá eu não for,
Comigo para sempre ficará
A repleta dor desse mal de amor,
- Que talvez nunca passará... -
Ali, bem dentro de ti,
Com o barulho do mar,
Sublime cantante,
Menestrel brilhante,
Indo sempre ao mangue,
Para a vida cultivar,
Nas carregadas redes de pesca,
Para enriquecer a festa e alimentar,
O povo que luta e ama,
Nessa terra que o mar balança,
Floresce no sorriso a alma açoriana.
A cor verdejante do mar,
O arrastar do olhar,
A rede prosseguindo...,
O pescador joga a rede,
A tainha ele foi pescar,
O mar espalha o canto,
A vegetação serena...
O Balneário se ilumina,
A vontade não é pequena.
A duna tão linda,
É fonte de vida,
Ela traz proteção,
É poema que segura
Toda a correnteza.
A festa tão bela,
Da Natureza,
Cada grão dessa areia
É pura beleza!
Expressão e vivaz certeza.
A hora está chegando,
O povo está esperando,
- a Festa da Tainha
É a festa barrasulense,
Do norte catarinense.
Alegria dos Anjos refletida
celebrando nas águas do mar
barrassulensse é o gentílico:
desse povo que é poesia,
e acredita na força da vida.
Felicidade dos Anjos espelhada
desabrochando nas espumas brancas
Balneário Barra do Sul é o destino:
de quem procura encantamento,
e deseja manhãs brandas.
Vitória dos Anjos escrita
emocionando até os inocentes siris,
Aqui é um paraíso que Deus desenhou:
- o meu coração escolheu -
e alma se apaixonou.
Paradisíaca canção angélica
bramindo com as ondas do mar,
Cidade coroada por um litoral
- verdejante -
Para sempre eu hei de te adorar!
Do nada comecei a cantar
Na beira do mar
Não tive como te abraçar
Pûs-me a escrever nas areias
O belo amanhecer
Recolhi carinhosas conchas
Lindos presentes das sereias
Vendo o barco passar
No balanço das ondas do mar.
Cantei algumas músicas
Todas em espanhol
O meu coração se abriu a sonata
A mais bela celebração apaixonada
Tentativas de quem não sabe
Mas de quem de coragem
De um dia aprender
E os mares cruzar
Só para te rever.
Acariciando o mar
Enternecido amanheceu o sol
E eu bem longe de você
Louca para te amar
Espantando o frio do outono
Resolvendo com tudo romper
A poesia praiana irá te ter
Como o Universo se abre para a Terra
Tens todo o meu amor e minh'alma
Que o Mal do mundo jamais encerra.
O Sol raiou dissipando o frio
O mar ainda persistente e bravio
- esbanjou -
A cor azul oceano se destacou
E o céu apaixonado sem engano
Beijou o mar conforme o plano.
O poema ali escrito nas dunas,
A praia de Salinas e das ternuras,
- escreveu -
A história do jeito que eu esperava:
Pude apreciar as tartarugas,
o ninho das corujas e as borboletas.
A nossa cidade tão cauta,
Tão repleta de alma,
Tão doce e calma,
É o Balneário longe do mundo,
- endereço do sossego
Que tenho por apego ao aconchego.
Balneário Barra do Sul,
Onde o beijo do céu azul
Beija o beijo do mar azul.
Faz de mim filha devota
- Da região Sul.
Derramada de tanta devoção,
Apaixonada pelas paisagens,
Carregando nas veias as origens,
Embalada por tanta paixão,
Carregando versos de amor,
Assim irei fazendo de mim uma canção.
O céu azul me convidou,
O vento me contou:
Que o teu amor me guardou.
O mar sussurrou,
Ele reverenciou,
As nossas pegadas,
Duas almas enamoradas,
Passeando à beira mar,
- alinhadas
Ah, como é bom namorar!...
O mar nos encantou,
A duna se deslocou,
E o pé do meu do meu amor tocou.
É muito lindo relembrar,
Nós dois à beira mar,
De mãos entrelaçadas,
E sorrindo sem parar,
Brincando de roda
- sem parar -
Os dois se deixando levar
Por essa loucura que dizem que é amar.
O mar tem a cor do pacífico,
De um jeito magnífico,
Sob o comando do céu,
Ora calmo, e ora bravio,
Beleza igual ninguém viu.
A Praia de Salinas,
É casa de artistas,
Abrigo das sereias,
Berço das poetisas.
Tão elegantes dunas,
Inspiram tantas doçuras,
O mar sempre abraça,
- não economiza -
Com quem aqui visita.
Fascinado fica,
Não se redime,
Por essa beleza brotada,
Primavera marinha contundente,
Por essa filha de Santa Catarina
- valente
De águas tão leves e suaves,
- atlânticas
Que marejam e inspiram
Poesias tão românticas...
A primavera virá
Entre o rio e o mar,
Quero te encontrar.
Sob o teu olhar,
Olhos negros
Dominantes,
Par de maçãs
Brilhantes,
Doce por ansiar
Os teus beijos;
Assim desejo
Os alucinantes!
Ventos do deserto
Hão de me levar
Para bem perto.
A sedução fluirá
Além do tempo,
Ela florescerá.
Porque te amarei
Com as mãos,
Assim amarrarei
Com as pernas,
Para não haver
A tua escapatória.
Paixão que escraviza
Solta com o aroma,
Assim se cumpre
Na pele do amado,
Que se envereda,
Nos cabelos da amada;
Poema sobrenatural,
Feito de sonho,
Canção premonitória.
Como uma onda caixote
do mar que não foi devolvido,
vejo os pertences remexidos,
o drama do jornalista só
é apenas um recorte
do que tem acontecido.
A maioria não liga
mesmo para isso,
sou tratada como
imigrante em minha
própria Pátria,
assim sigo isolada,
todo o dia só cresce
o sentimento de ridículo.
Como o nó da garganta
da filha que não vê há
quatro semanas o Pai,
muita coisa já não
mais me distrai,
porque sou a Mãe
da Mãe que não
obteve resposta,
no meu coração
carrego mais de um
General e a tropa.
Desde que se apossaram
do mar da Bolívia,
Eu estava lá só que
ninguém me via,
Bem no meio antiga
da tropa eu havia
sido escrita e escondida.
Fui revelada só agora
que não vou me contentar,
Enquanto não me devolverem
o General, a tropa e o mar,
Não vou parar um só dia
de espalhar a minha poesia
por todo e qualquer lugar.
Nasci sul-americana
e nenhum de vocês
a mim não me engana.
Estou espalhada pelo ar,
nasci na serra e cresci
bem no meio do mar.
O mar subtraído desde
a Guerra do Pacífico ainda
não foi ao povo devolvido.
Ninguém pode negar
que a Bolívia soberana
nasceu para navegar.
Não há poeta que não
tenha entregado
a sua vida ao mar.
E prometi a mim mesma
quando ele for devolvido,
será nesse dia que ali
junto ao povo vou estar.
Prometo escrever uma canção:
Feita de areias, mar e paixão.
Para ser cantada pela morena
Nascida para a tua rota acenar,
E tomar conta do teu coração.
O Farol em dias de Sol,
E em noites de luar e calma.
Ao som de uma boa prosa
E malemolentes sambas de roda,
O vigia será sempre o Farol.
Chamego os versos para você:
Versos que ainda não escrevi
Ainda na Bahia eu não vivi.
O cheiro, o cafuné e o beijo,
E o banzo para embalar a alma.
O Farol da Barra que vive brilhar,
Do Céu provém a inspiração,
Eu sinto a emoção marulhar
Na Bahia de Todos os Santos,
O encontro na beira do mar.
Esqueço e deixo tudo para trás,
Jogo firme a rede no mar,
Sou embarcação para navegar
Sou o vento a enfunar,
O Axé, a poesia e a paz...
Disseram muitas coisas...,
O Forte é de Santo Antônio.
Ainda vou até a Bahia,
Encontrar este meu sonho.
Dizem quem já foi à Bahia,
Não se esquece mais;
Se enamora para sempre,
E não volta atrás.
O céu e o mar no maior cortejo
Porque se possuem os amantes,
E mesmo estando (distantes):
Possuem o embalo e o aconchego
De dividirem os seus segredos
Mais íntimos e impressionantes.
O Sol e a Lua dançam no infinito,
Porque se fundiram num corpo só:
O masculino e o feminino;
Giram os astros de contentamento
Pela potência dos amantes
Com o vigor nas coreografias
Expandem desejos flamejantes.
O verso é a fruição deste mistério:
Repleto de Sol, Lua, Céu e Mar
Dois amantes e seu (Universo).
A poesia é flutuação e oráculo
Do hemisfério sensual;
É manifestação e espetáculo.
É a devoção masculina derramada
Ao infinito feminino...,
É cumplicidade (apaixonada)!
É o invadir potente o corpo
Da tua amante,
E conduzi-la ao sonho:
De ser gigante.
É o espargir do teu perfume
- marcante -
E convencê-la aos teus jeitos
De amar sem freios.
É escrever o soneto despreocupado
Do teu modo,
E temperá-lo apimentado.
E assim em versos livres de rigor
- reconhecer -
Que a potência e o vigor nascem
das graças e do porte da mulher
- amante -
Derretendo-a com carícias plenas,
Efusivas, magníficas e extasiantes.
Indomável é o mar de resistência,
Verdadeiro reencontro da alma,
Incrível é a luz da [lembrança]...,
Relembro, respiro e me emociono;
Exilo o teu nome dos meus versos,
Assim assumo que sinto a tua falta.
Memorável é a nossa história,
Sublime convivência em paz,
Perpétua é a minha [presença]...,
Relembra, respira e se emociona;
Sente a minha ausência poética,
Assim convive com a tua dialética.
Amando-me intensamente calado,
Sofrendo todas as dores do [mundo,
Sou a flor que falta no teu canteiro,
Doendo lateja o teu [corpo,
Respirando a minha poesia,
Preenchendo o vazio das tuas horas,
Procurando-me até em desculpas
Só para eu não caber dentro do teu peito.
Dos teus olhos cheios de mar
do amor que mora em nós dois,
Temos um destino a cumprir
a vida para viver sorrindo,
O amor não vivido para cultivar.
Verdade, céu, inferno e amar,
no teu coração eu vou chegar.
Demos as mãos, vamos seguir
a vida não há de atentar...,
O Universo irá sereno se abrir.
Dos beijos que eu não lhe dei,
eu vou em versos contar:
- Meu delírio em noite de luar
Berço esplêndido de amar,
Riacho imenso e límpido;
É este corpo feito para navegar.
O amor virá para sempre ficar,
ainda que mui menino,
Tão lindo moreno e poeta do mar,
és meu seguro e secreto refúgio,
Doçura de (arrebatar),
Espero que venhas em breve,
Fazendo não só a dedicatória,
Escrevendo o meu poema
E me tirando para dançar.
Ao poeta do mar...
Minha reverência
ao Almirante Tamandaré,
ao Almirante Barroso
e ao Capitão-de-Mar-e-Guerra
José Secundino
que prepararam o destino
do Brasil que possuímos hoje,
Que cada um deles
e o mais anônimo marinheiro
seja lembrado
pela vitória no Arroio Riachuelo
que lembramos com orgulho
desta gloriosa Batalha
consagrada pela nossa Pátria.
Joguei a minha jangada
no mar para a procissão
de São Pedro e São Paulo
com muita fé acompanhar,
Como ainda não posso
navegar no seu mar,
Vou pedir esta graça
para mesmo ele não
sendo o santo casamenteiro,
Decidi ir de santo em santo
pedindo até você o seu
lindo coração me dar,
O importante é não parar
e quando este dia chegar
do nosso amor eu vou cuidar.
Eu sou o seu mar,
para compreender
é preciso saber
nadar, estar em dia
com a tua carteira
de arrais e saber
que a tua carta
de navegação,
é mais a sua poesia
do que a minha,
Você como marujo
conhece a direção
das correntes,
E não importa por
onde você decidir
navegar a sua intuição
sabe que irá me encontrar,
porque passar nunca
vou passar porque eu sou
inevitavelmente o seu mar.
A Valsa
A Valsa que cruzou o mar
fez o seu rincão no pampa,
E dela o gaúcho não sabe
mais como regressar,
Agora ela toca no salão
e nas festas do coração.
Um olhar irrenunciável
como o mar voltado
para o Oceano Pacífico
nesta América Austral
ainda me cobre de infinito
E é o único capaz de fazer
o meu coração rendido.
Demore o tempo que for
terei absoluta paciência
para esperar pelo seu amor.
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