Poemas Lya Luft fim de Semana
Das utopias
Quando você acha que é o fim;
Vem Deus e desenha uma nova história.
O deserto vira festa, o abismo uma floresta.
A lagarta cria asas e voa pela fresta.
As rosas dançam, mesmo sem a sintonia da orquestra.
O vento em seus cabelos, provam que a sua felicidade depende de você mesma.
E seu inverno vira primavera.
Quando você entender
que não precisa de ninguém
para te fazer feliz.
O universo dará um jeitinho
de mostrar que está pronta
para viver a mesma intensidade.
Para quase tudo, há de ter jeito.
Vivendo e aprendendo.
Recomeçar é o segredo!
Então faça das utopias,
seus sonhos.
Sorria, que a vida está te filmando!
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 01/12/2020 às 14:40 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Ardor de cor neon
Da vida, você tem o dom.
Dias de escuridão sem fim
Farão parte do cotidiano ruim.
Alegria há de chegar
Para o seu coração se alegrar.
Como um vento na floresta,
Como um vento na floresta,
Minha emoção não tem fim.
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou para mim.
E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem,
Também agito segredos
No fundo da minha imagem.
E o grande ruído do vento
Que as folhas cobrem de som
Despe-me do pensamento:
Sou ninguém, temo ser bom.
(…) E, no fim, o íntegro se desculpa
E o assassino faz vitória
Porque dizem que liberdade é solidão
E cara de choro é vexatória.
Força de dentro vira nada
Esquecem que ela vem da maior fraqueza
Mas eles dizem que faca nas costas
É pura falta de destreza.
Então,
Desculpe-me, mas não posso ficar.
Galileu foi louco
Einstein foi burro
E eu sou o drama desnecessário.
Desculpe-me, mas não posso ficar.
O traído é caçoado
O traidor é aclamado
E eu sou a culpa desse falsário.
Desculpe-me
Desculpe-me!
Mas eu, realmente, não posso ficar!
Eu ponho exclamação em todas as coisas
Porque todo o resto, é banalizar.
Desculpe-me
Perdão!
Eu não sei lidar com este mundo!
Não posso ficar calma
Porque tudo o que sei
É ficar
Fundo.
No fim, tudo é poesia. Sol-te, fica. Parte, arte. Sala abandonada não está vazia. Liberdade não faz descarte. Toda morte faz algo viver. Toda força abraça o doer. Nada nunca realmente se vai. Só voa quem ninho não trai. Dar a volta por cima é saber voltar aos entornos. As cinzas explicam madeiras ou madeiras explicam as cinzas? Todo estudo merece retornos. Trânsito ou árvore? Razão ou emoção? Murchar ou brotar? Pra quê divisão? Na lateral, um ajuda o outro a florescer. Depender é também ser independente. No comercial, esqueceram de dizer. Crescer é também não seguir em frente. Entre ter tanto e ter (n)ão, só depende de viver sentindo. Olha por outra angulação? Tem mais um olho em estar r(indo).
(Vanessa Brunt)
Agimos por impulso, e por fim destruindo á si mesmo
não medimos as consequências.
Uma vez que ação requer reação.
O amor e um veneno saboroso;
Podes beber-lho quanto quiseres ;
No fim a única q sairá morta vai ser você;
Entendi,
por fim,
sou assim
Sem meados
sem dois lados
Inteiro, agrupado
direto,
sem torto, papo reto
discreto, incerto
fugaz,
fugindo de alcatraz
ou mais, tanto faz
Espécime,
Cérebro célebre
confere?
Sem fim
O que você está fazendo aí parado em pé?
Para onde te levará essa fila?
Você tem certeza se ela terminará?
Sabe o que irá encontrar?
Sinto que você está bastante ansioso
Observando e esticando o pescoço
E é uma fila indiana
Parece mais uma romaria.
Suas mãos estão suadas?
Porque o seu corpo se move constantemente?
Será algo que você não poderá perder?
Existe uma hora marcada para chegar ao fim da fila?
Você está entorpecido por isso?
Tem de alcançar?
Você agora externa pela face certa raiva
Seu semblante mudou muito,
Foi pela certeza das vozes em sua mente,
Que disseram que não mais chegaria?
Agora você está agonizando na fila,
E olha para trás
Não existe mais ninguém?
A fila anda lentamente e você é o último da fila?
Não adianta se penalizar
Nada mais fará diferença,
Você se apossou da fila errada
Ela não tem fim nem começo
É uma fila em espiral, infinita.
Recaída
Fecham-se todos os cadeados
a fim de não ter de suportar a repetição da moléstia
dos desentendimentos por rotulação
da degradada vivência
Desgoverna-se pela droga o sentimento
nas noites de amargura do enlouquecedor dia
Procura-se nas portas entreabertas, esquecidas
transcrever emotividade adormecida
Insanidade é o que significa
traçar-se um efeito inabalável
depois, apagar das espinhas as causas primárias
proporcionando o caos interior do que já estava resolvido
Acorda-se arrependido
tateia-se as portas novamente
foram lacradas inteligentemente
para não invocar dupla recaída.
Neste fim de ANO
Pensei tanto em minhas RAÍZES,
Nas minhas ORIGENS,
Acho que quase todo ser HUMANO
Faz uma retrospectiva,
Revisando e buscando IMAGENS
Do que ficou pra trás sem ESTIMATIVA.
Mas, com certeza busco esperança,
Em bons pensamentos, em novos CÉUS,
Para que tudo que for bom PREVALEÇA.
Mediterrâneo
Nas ondas do seu mediterrâneo sem fim,
Sou ilha, a sua saudade é salgada, me cerca, envolve a mim,
Dela não posso saciar-me sem morrer, meu fim,
A corrente marítima da saudade nos mantém assim,
Um sobe e desce de saudades, como ressaca de maré, um vai e vem, sem fim,
Mas um dia, pelo vento, juntos estaremos, unidos, um só, enfim.
Maturidade é entender:
Que tudo que inicia tem fim;
E que nem tudo que queremos podemos ter.
Deus assim definiu para que haja equilibrio.
Somos todos refens dessa lei.
Escultura de Barro
Nunca sabemos sobre o final; nunca soubemos o que é, de fato, um fim. Sempre sonhamos com o futuro, mesmo não sabendo se este, será um tempo para cada um de nós feliz.
Já viajamos descalços, solas dos pés sobre uma terra acolhedora; barro frio, gostoso, cheio de sentimentos, que hoje não existem mais, devido aos “asfaltos”, ignorância, disseminados com o passar do tempo.
Sentir saudade de tudo aquilo que se foi, não seca as lágrimas que escorrem em nossas faces, por lembranças, momentos tão únicos, marcantes, individuais.... Nossas fases.
Muitas vezes, pode até parecer normal, ver como a vida nasce e se passa, levando sem permissão as nossas histórias, as essências da gente, que sofrem mutações; eis que devemos entender, elas pertenciam àquele tempo, àquela época, e àquele presente.
Nunca sabemos sobre o final; nunca soubemos o que é, de fato, um fim. Sempre sonhamos com o futuro, mesmo não sabendo se este, será um tempo para cada um de nós feliz.
O tempo de vida é o devido, porém, carregamos pouco de tudo o que vivemos; o tempo arrasta, leva embora, apaga, e se não aprendemos a cultivar todos os dias nossas lembranças e histórias, eis esse fim, um final tênue; ambíguo; fabuloso ou deprimente.
Tu és a serpente com peçonha
Na minha vida
Me envenena
Me deixa quase morrer
No quase fim
Me dá o antídoto
Jeová Deus,
não facilita para ninguém.
ELE dá apenas o começo,
o fim é por conta de cada um de nós,
por isso DEUS só escolhe pessoas valentes
como guerreiros!
Não sei como tudo começou
Mas sei como terminou
Tudo era um começo
Tudo era um fim
Quando as palavras perderam a força
Entrou em cena o amor
Quando tudo desabou
A vida cobrou
Quando todos se foram
Restou a dor.
Primavera
levaram - se as flores e
lavaram - se as almas
com o fim da primavera
as flores murcharam e
as almas foram silenciadas.
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