Poemas Lya Luft fim de Semana

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A maior parte dos homens utiliza a melhor parte da vida para tornar a outra infeliz.

A ignorância que se conhece, se julga e se condena não é uma ignorância completa: para que o seja, é preciso que se ignore a si mesma.

É uma infelicidade ser tão breve o intervalo que medeia entre o tempo em que se é jovem demais e o tempo em que se é velho demais.

Um homem que ensina torna-se facilmente teimoso, pois exerce a profissão de um homem que nunca erra.

A devoção encontra, para praticar uma má ação, razões que um simples homem jamais encontraria.

Querendo prevenir males de ordinário contingente, o homem prudente vive sempre em tortura, gozando menos do presente do que sofre no futuro.

Deve-se julgar da opinião e caráter dos povos pelo dos seus eleitos e prediletos.

A beleza é uma letra que se vence à vista, a sabedoria tem o seu vencimento a prazos.

Todo o argumento permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este de que a tese favorável e contrária são igualmente defensáveis.

A inveja, que abrevia ou suprime os elogios, é sempre minuciosa e prolixa na sua crítica e censura.

A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.

A intolerância irracional de muitos escusa ou justifica a hipocrisia ou dissimulação de alguns.

As paixões perdoam tão pouco quanto as leis humanas, e raciocinam com mais justeza: não se apoiam elas numa consciência que lhes é própria, infalível como o é um instinto?

Os homens são poucas vezes o que parecem; eles trabalham incessantemente por parecer o que não são.

Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.

Depois do espírito de discernimento, o que há de mais raro no mundo são os diamantes e as pérolas.

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.

Não devemos julgar os homens por aquilo que eles ignoram, mas por aquilo que sabem, e pela maneira como o sabem.

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.