Poemas Lágrima
"Vejo-te no espelho: olho para ti e a mim me encontro...
A risada vem, a lágrima escorre
Quer por lembrança boa
Ou por distância real
Tua barreira me sela, me comove, me remove deste mundo
Teu desnudar me fez melhor
Tua ternura me fez maior
Mas de repente, como uma estrela que se apaga ao amanhecer
Você sumiu...
Sentiu-se impeto, onipotente
E deixou um coração cheio de crenças
Um coração ingênuo
Que em palavras boas acreditou
E fez das tuas palavras uma vida
Um mundo
Um estilo
E encontrou, sem querer, a solidão
Vejo-te no espelho
Agora não mais face a face
Mas indo-se, como quem tem pressa de conhecer coisas melhores
Como quem se decepcionou com o que conheceu, descobriu e voltou a descobrir
Como quem não entende o porque que nada na tua vida dura
O porquê nao consegue alcançar o que almeja
O porquê que a vida é tão dura contigo
Vejo-te no espelho
Agora não mais face a face...não mais indo-se
Vejo-te como resposta presente
Resposta ausente
Resposta certa
Dos anseios que tive
Da solidão que nos cerca
Vejo-te como um sonhador
Que sonha, sofre, chora
Querendo encontrar a tua estrela certa
E olhas para o céu todas as noites e te perguntas
Qual será a estrela que está a te esperar
E conversas com uma
Com outra
Com várias estrelas que vê a brilhar
Mas o brilho acaba com os dias! Porquê?
Porque miras a estrela errada? Ou porque Deus esqueceu de deixar uma estrela para ti?
Vejo te no espelho
Agora não mais face a face...não mais indo-se...não mais resposta presente
Vejo-te perdido na imensidão da noite
Buscando o perfeito
Buscando o estritamente certo
Buscando a estrela angular
Vejo tua estrela a te procurar...
Quem sabe ( e acontecerá)
Durante um dia chuvoso, um dia de sol, um transito chato, uma caminhada na praia
A tua estrela apareça
Dizendo que veio para ficar?
Sim, ela virá para ficar!
Vejo-te no espelho..."
Interior de uma semente
Debaixo da terra escura
na solidão de enterrada,
embebe a lágrima fria
de nuvens desconsoladas,
num ermo céu de raiz.
morfética felicidade!
Repousa às margens do aqueronte
em busca de esquecimentos.
Fareja o cão que vigia
os sonhos, os medos...
Trava-lhe batalha mortal!
Se dilacera, se rasga,
sente o afago da terra.
Se cala, chora, morre,
Explode!
Vê então, a luz da primavera.
Queda de uma lágrima...
Nunca deixarei de te amar
Amenos que um pintor,
pinte numa tela o barulho
da queda de uma lágrima....
A gente corre atrás,
A gente tomba, cambaleia, se lasca,
Entorta uma lágrima, tropeça – e se tem pedra, a gente cai.
– mas amigo, se no teu Deus põe tua vida – bota um curativo nessa dor e vai.
Ele te cobre com cobertor quente, não te deixa doente - confia e seja contente
– troca essa lágrima por riso, na raiva dá um confisco e tem fé, pois amigo,
amor de Deus não trai.
Aquela então não era a ultima lágrima. Nem a primeira. O vento não tinha conseguido leva-la, ainda permanecia parada debaixo do olho. Outras vinhas, algumas escorriam rapidamente, algumas faziam companhia para aquela primeira...
O vento frio continuava a sopra, mas os pensamentos, as lembranças não a deixavam parti...
Quando parecia que já estava indo e um brilho nos olhos começava a surgi, outra lágrima chegava. E ali permanecia por um tempo, um longo tempo, na esperança de surgi um brilho duradouro, pelo menos até o anoitecer, onde a lua consegue fazer esse papel para pedir: Querido sol volte a brilhar nesse frio...
Não são apenas lágrimas tristes.. são de saudade, percistência, desafios.....Todas esperando um novo brilho dos olhos...Um novo vento que a leve para longe...Uma luz para guiar no caminho... Um lindo Sol para brilhar no frio....
E chega esse dia!
Então uma nova lágrima surgi, mas essa é de amor, felicidade...
No ventre do mal a lagrima divina
Odespertar horrendo da maldição das eras
A face sagrada de todos os seus pecados
Agora se mostra no seu esplendor satanico
Brota.
O nordestino e o seu valor
na enxada não se cansa
na seca, na fome, na dor
na lágrima de uma criança
mas quando brota uma flor
também brota a esperança.
Sou feita do azul escuro do céu a noite (...)
Sou feita de culpa,lágrima derramadas e gritos silenciosos a penumbra da pernoite
As lágrimas são as correntezas onde só a alma nada
Mas onde a gente se pergunta por que tanta perca de esperança em viver uma vida injustiçada já acostumada?
Uma solidão onde só se resta desespero e impaciência
Onde se acha a Santa desistência (...)
Aí você se pergunta, "o que eu tô fazendo aqui?"
O mundo é o castigo, o castigo que carregamos conosco pelo simples fato de todos sermos pecadores, é o mínimo que devemos suportar.
Acontece que "Deus não dá um fardo que não possa carregar".
Desaparecer traria muita ajuda, mas você não desaparece, você continua em algum lugar por aí.
Mas se eu pudesse desaparecer faria
Poderia me jogar de uma ribanceira
Ou até tacar-me na fogueira
Poderia enfiar uma espada em mim mesma apontada ao meu coração
Sem precisar sentir uma aflição
Eu sou condenado a morte de qualquer jeito, uma hora outra vai acontecer.(...)
Porém...
Me machucar seria desistência demais, me extinguir seria fraqueza por não conseguir sobreviver
E Deus não te deu a vida pra você tirar
E o abismo não foi feito pra escolher.
A lágrima cai
E com ela desaba um pedaço do mundo.
A velocidade aumenta,
a pressa da vida me arrasta,
como se o tempo quisesse me engolir.
A barriga esfria,
o motor esquenta,
e nesse contraste de corpo e máquina
eu sigo tentando não perder o rumo.
Os pensamentos corroem,
feito ferrugem no silêncio,
e o coração — frágil, teimoso —
se destrói.
mas insiste em bater,
na esperança de renascer.
Poema III
Repente de um poeta
Já vi cacto dar flor no silêncio da aflição,
E vi lágrima em dor, em sorriso e oração.
Quem planta o sonho bruto, colhe verso em cada mágoa —
O que rega o futuro? Suor e lágrima, vulgo: água.
O sol não tem compaixão, a chuva virou promessa,
E a terra só dá legume se a fé não for só conversa.
O filho da estiagem tem coragem desde os ossos —
Não murmura a miséria, nem destrata um dos nossos.
Já vi homem ter dinheiro e morrer sem ter sentido,
E matuto sem um troco dividir o seu abrigo.
A riqueza que perdura não se mede por moeda —
Mora é na intenção, no coração de um poeta.
Não foi sorte… Foi coragem.
Não foi por acaso… Foi escolha.
Teve lágrima engolida, medo escondido e noites em claro.
Mas teve também fé teimosa, joelhos no chão e um coração que nunca deixou de sonhar.
Eu lutei.
Acreditei.
Me levantei cada vez que caí — e fui em frente.
Porque quando a gente confia em Deus e não desiste de si,
até o impossível muda de direção.
A fé reescreveu a minha história.
E pode reescrever a sua também.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
É fácil amar o sorriso.
Difícil mesmo é amar nos dias de lágrima.
Mas o amor de verdade…
fica.
Mesmo quando tudo parece distante.
Mesmo quando o outro não está tão leve.
Amar é isso:
é saber que o outro não vai ser sol todo dia
— e, ainda assim, querer ficar pra ver o céu abrir.
— Edna de Andrade
Seja o grande amor da sua vida.✨✨
O peso de cada lágrima sua, somente você conhece.
Seja RECÍPROCO.
Ame intensamente e deixe rapidamente, toda e qualquer pessoa que não vê em você alguém que merece respeito.
REPITO
" Seja você suficiente de você de todas as formas "
Os outros respeitarão seu limite, somente quando você colocar.
❤ ... caminhar,
mesmo entre pedras, frio ou noite, quando a solidão apertar... quando a lágrima descer ou até mesmo quando nada mais me restar... nada temas, Ele olha por ti.
LuAndrade*
Meu coração sangra
Não posso negar
Sinto a dor profunda
Não consigo explicar
Cada lágrima que cai
É como uma oração
Minha alma chora
Em silêncio e solidão
Palavras não podem expressar o que eu sinto aqui dentro
A tristeza me consome
O sorriso já não é mais meu alimento
Amar dói tanto
E só me faz sofrer
Minha alma chora
Esperando você entender
Lágrimas da alma
Que escorrem sem parar
Um oceano de tristeza
Me afogando no mar
Meu coração ferido
Busca por consolação
Minha alma chora
Em cada canção
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Quando o arrependimento
é só lagrima vertida
na rota que encerra a vida
surdo ao chamado do bem
a colheita é diminuta
dormita na fé sem obras
de quem podia ir além.
Ele sopra brasa, onde o mundo congela Transforma lágrima em luz que revela
Na noite escura, Ele é o calor,
Ele é a centelha
No meio da rua,Ele monta a fogueira
Deus viu cada discussão, cada lágrima, e mesmo assim sorriu, porque Ele já sabia onde tudo isso nos levaria.
trecho do livro Lá em casa
Recomeço
Depois do abismo, ainda há chão.
Mesmo ferido, pulsa o coração.
Cada lágrima caída em silêncio
rega uma semente de renascimento.
Não se apaga o que se viveu,
mas também não se apaga quem sobreviveu.
Você está aqui — cansado, eu sei —
mas estar aqui já é prova de lei.
A dor te moldou, te feriu, te fechou,
mas não levou tudo, não levou o amor.
Talvez escondido, talvez sem cor,
mas o amor por você ainda vive e tem valor.
Ninguém precisa correr para curar,
recomeçar é apenas respirar.
É abrir a janela mesmo sem vontade,
é permitir-se um pouco de liberdade.
Aceitar que foi difícil, aceitar que doeu,
mas dizer com firmeza: "Eu não me perdeu."
Não há pressa no tempo de florescer,
há apenas o compromisso de não mais se esquecer.
De você. Da sua essência. Da sua luz.
De que a vida, embora dura, ainda conduz
quem tem coragem de tentar mais uma vez,
de recomeçar… mesmo sem talvez.
