Poemas Góticos

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em meus ciumes
muito mais amor proprio do que verdadeiro
esquecendo que de muitos
eu não fui o primeiro

entre praças e vielas
meu ato de coragem
é o culpado
pelo acender das velas

navegar na ilusão da cor dos olhos
torna minha inexperiencia relevante
aprendendendo com o tolo
me torno apenas mais um jovem viajante

tentando ser alguem que nesse mundo q a ele nos atira
cansado de ouvir desculpa
prefiro acreditar
que tudo foi mentira

em um coração no peito
é a cabeça quem fala
a voz que um dia de amor gritou
hoje em minha boca se cala.

Orlando

Sou homem
Sou mulher
Sou o que eu quiser

Seu ódio não me cala
Seu ódio não me barra
Seu ódio não me atinge
Seu ódio não me amarra

Morro junto com eles
Todos os dias
Morri junto com aqueles cinquenta
Se for pra tacar pedra
Não começa, nem tenta

Se não gosta, cai fora
Nada mais é como foi outrora
Teu discurso tá fora de hora
Siga seu rumo e vá embora

Certo dia um discípulo perguntou ao seu mestre:
- Mestre, perdi alguém que eu tanto amava. Estou triste, o que faço?
E o mestre então respondeu:
- Vocês viveram momentos que só vocês sabem o que significam. Lembrá-los é a própria vida em movimento.

FAÇA AQUILO QUE RECEIA
Ralph Waldo Emerson, filósofo e poeta, disse: "Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa."

(Extraído do livro em PDF: O PODER DO SUBCONSCIENTE)

A gente perde tanto tempo com besteira, né? Odiando, tretando, provocando... Deveríamos lembrar mais vezes de que todo mundo vai morrer.
Acho que a consciência da finitude provoca tristeza, mas também gera humildade. E humildade, reconhecimento da sua própria finitude, gera a sabedoria de dar valor ao que merece valor.
Esta clareza desobstrui o coração! Desonera os ombros de fardos que não fazem sentido! É o caminho da alegria.

Um atestado de amor
Alguém disse: “Acerca de duas pessoas nunca refleti profundamente: é o atestado de meu amor por elas”.

(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )

Então você olha pra cima
E vê o céu
Mas não ha estrelas
Nem lua
Nem sol

Você está caindo
Caindo no fim
Esta prestes a morrer
Mas está morto.

Não se lembra
Mas sabe que morreu,
Morreu você naquele instante
Em que cometeu...

E continuou, continuou executando
A tua própria morte...
A tua própria morte ali.

Não estava só
Estava acompanhado de anjos,
Anjos enviados do inferno
Para te provoca
Anjos enviados do inferno
Para te leva pra lá.

Vivo hoje, morto amanhã.
As emoções que senti
Os momento que vivi
As palavras que foram ditas ou não ditas
Sonhos realizados,
planejados,
inacabados,
frustrados.
Amores vividos,
fingidos,
não correspondidos
acabam aqui.
Tudo termina aqui.
Este é o fim.
Poesia.

Interessante a vida.
Enquanto há pessoas que "morrem" dentro da gente, mas continuam circulando por aí;
Há outras que "partem" desta vida antes nós, mas permanecem vivas dentro da gente durante toda nossa existência.

O segredo para não doer é se entregar.
Na minha lápide escreverei
Mas se eu for cremada,
Do pó eu vim, ao pó voltarei.

E quando tudo se acaba, o que resta? Acabou o sorriso, acabaram as conversas, a alegria de sua presença. Tudo se encerrou quando você se foi. Quando pela última vez fechou seus olhos, ali se encerrava uma história de amor, e iniciava a minha história de dor e saudade.
E o que resta após o fim? Resta o começo de muita saudade, muitas lágrimas e dor... Mas restam também suas fotografias pra me lembrar o quanto seu sorriso era lindo, o quanto já fui feliz ao seu lado.
Restaram tantas coisas boas que enfim sei o que resta depois do fim. Resta a alegria por ter estado ao seu lado, restam lembranças de amor que são como bálsamo para minha dor.
E em meio a lágrimas, sempre me escapará um sorriso ao lembrar o quanto te amei, amo e amarei. Até o reencontro.

UM PONTO

Tudo, aliás, é um ponto.
Um ponto incerto.
Um ponto sem nó.
Um ponto de interrogação.
Um nó atravessado.
Uma incerteza dentro da outra.
Uma exclamação.

A vida
A morte
Meu norte
Meu nada
Meu tudo
Verticalizado
Nas ruas desertas.

Assim, aliás, é o meu mundo,
Enigmatizado,
Energizado,
Sem uma pretensão,
Apenas uma razão
E uma loucura.

Como uma pessoa mal educada saiu de sua festa sem se despedir, afinal nessa comemoração todos se divertiam mais que ele.

Então ele resolveu que ia deixar, deixou-se ir , pois nada mais havia ali.
Escreveu seu final em escarlate , como uma questão errada em uma prova que nada sabia responder.

Anjos com sua indiferença não poderiam culpa-lo, demônios sou sua raiva não poderiam tortura-lo, afinal ele fez justiça matando o único que fazia mal a ele!

Foi então que sentiu a paz, nada mais poderia magoa-lo , não tenha responsabilidades nem tinha nenhum desejo,deu seu sangue por esse momento e pode finalmente ouvir sua respiração, a ultima.

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

Lembro dos nossos sonhos,brincadeiras
Intimidades, lembro do seu sorriso,
Quase morro de saudades.

"Não aprendi dizer adeus."

Preciso confessar que não sei lidar com despedidas. Por mim, toda pessoa querida morava no meu condomínio. Ninguém ia embora e principalmente ninguém morria. Como diria uma amiga minha, "eu juro, juradinho" que não sei lidar com a morte, não sei dar pêsames, detesto ir a cemitérios e só guardo lembranças boas dos que já não estão perto de mim. Minha mente apaga a maioria das minhas vivências ruins. Até me esforço para lembrar de detalhes e simplesmente não consigo, minha mente bloqueia esse tipo de lembrança. Sem contar que muitas vezes, me pego falando da pessoa como se ela ainda estivesse entre nós. Fraqueza, fuga da realidade, infantilidade... só Freud para explicar, afinal ele também continua vivo nos seus textos e teorias.

“Às vezes eu amo-te
Às vezes eu não,

E quando não amo-te
Sou escuridão,

Às vezes dolorida,
Às vezes só desilusão,

É quando perco a vida
Num segundo vão,

Às vezes almejo a morte,
Às vezes mansidão,

Quando peço sorte
Para a imensidão,

Às vezes apenas preciso,
Às vezes, na solidão

Poder alimentar meu vício
De amar-te até quando eu não.”

Micropoemas do infortúnio - 2

Para viver um grande amor
Inês e Neves deram-se o sim.
Quando Inês já era morta,
sem falar que aí já morrera o Neves,
tal o tardamento.

Rosmaninho da saudade.
Quando eu morrer meu amor..
Quero a minha campa cheia de rosmaninho
Para que te lembres do meu corpo perfumado.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me aos meus pés, camélias de todas as cores.
Para não te esqueceres dos filhos, que eu pari com amor.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me um roseira de rosas vermelhas.
Para recordares o amor e o desejo que senti por ti.
Quando eu morrer meu amor...
Canta muito, chora o que tiveres de chorar.
Mas nunca te esqueças de viver, de sorrir e de amar.
E nunca culpes Deus por me ter levado!

— Severino retirante,
deixe agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar
fora da ponte e da vida;
nem conheço essa resposta,
se quer mesmo que lhe diga;
é difícil defender,
só com palavras, a vida,
ainda mais quando ela é
esta que vê, severina;
mas se responder não pude
à pergunta que fazia,
ela, a vida, a respondeu
com sua presença viva.
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.

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