Poemas Famosos sobre o Mar
Poema para o M(ar)
À frente estava ele, revolto, barulhento
Mas era um barulho silencioso
Era paz
As ondas se faziam fortes
O vento soprava por entre as pessoas
Chovia
Parecia calmo, mas não estava
Algo acima dizia:
Vai dar tudo certo.
Eram as estrelas.
Uma folha cai
e se perde no vento
e aguenta o seu tempo
enquanto cai.
Choram as lágrimas
sentem-se as dores em
pé ou sentado lá no sofá.
Tristeza que me assola
e me fere sem me aperceber.
Tristeza que me agarra
e me tentará fazer perder.
O Mar,
O meu refúgio preferido,
sentado na Rocha e observar,
sentir o cheiro a maresia,
poder chorar e saborear
o vento que me leva para o Mar…
A lágrima cai
a mão agarra e foge
perdida no seu tempo
enquanto cai.
Em Um Mar De Mentiras
Em um barco de minhas dúvidas
Eu estou a navegar
Em um mar de mentiras que,
jamais irei contar!
Em lágrimas estou a navegar,
Com seu mar de ilusões!
O meu barco irá se afundar
E em lágrimas eu irei me afogar;
estou triste em saber que,
comigo não irá mais ficar!
Mas me sinto angustiado
por eu ainda te amar;
E os meus pulmões pararam de respirar
Pois eu continuo a me afogar
Num mar de mentiras que,
Jamais irei contar!
Poesia Brasileira Contemporânea | Novas Poetisas
O MAR RESOLVE A SAUDADE
~~~~~~ ~~~ ~~~~
Afogo os meus pés no raso do mar, ~~
~~~~ enquanto caminho.
Piso na areia ~~~~
~~~ estriada e úmida,
sob o céu desbotado. ~~
~~~~ ~~~~~~ ~~~~
~~~~~ ~~~~~ ~~~~~~
~~~~ Praia adentro,~ ~~~~
Percorro a maré tentada a te perder: ~~
~~~As ondas vem ~~~ e quebram, ~~
~~~ Elas se vão e te levam. ~~
~~~~~~ ~~~~
~~~~ ~~~~ ~~~~
O mar dissolve a saudade, ~~
~~~ O mar resolve a saudade.
~~~ ~~~~ ~~~~
O Sossego do Pirata
É seguro o que se espera
De uma bandeira no horizonte
Não se sabe o tratamento
Que se deve a quem se esconde
Se teus olhos não o creem
Caça forte a sotavento
Pois a alma ludibria
O corsário sem desdém
Cala fundo a sentença
Num suspiro de arrepio
Que com um tiro anuncio
O contar de "déiz" vintém
Sem tesouro o pirata
Singra mar e aflição
Mal sabe-se lá ele
O valor da tentação
Se seria afortunado
O sujeito desalmado
Perde todo o seu silêncio
Numa prosa desonrada
A vontade que te cerca
Qual donzela afeminada
Te seduz em boa espera
No "sem tempo" acalorado
Sabe-se pouco das histórias
De um louco arrupiado
Ao pirata só lhe resta
O sossego à mão lavada
-Rosa Branca-
Como poderia
fazer a ponte
para chegar
até
o
Mar
O único pedaço d'água
deste mar
é tão pequeno
que mal escorre
dos olhos
verdes
como nossos
passados
que se descruzaram
e foram
pra tão longe
de
si
Entardeceres que me traziam
tanto alívio
só por saber
que a noite viria
e seu acalento
(a)calma(ria)
analfabetizava-me
sentindo com inteligencia
perfeita simetria
era o olhar
ao infinito
de meu ser
nada
sendo
tornando-me ser
de longe
a ti
próximo
Em frente à sua morada
sempre passo
passo a passo
vagas lembranças
do que não aconteceu
mas poderia
ah sim
deveria
Vacilo meu
nosso
talvez
pesar
peso
Mar..
Era o Mar
Quando vi pela primeira vez,
Já não conseguia respirar.
Havia momentos de lucidez,
Mas só desejava me afogar.
A noite se espelha,
A profundidade se estabelece.
Então nasce uma centelha,
É muito mais do que parece.
Quando à noite está revolto,
Marcas das ondas sob o olhar.
Quando o dia venturoso,
Cristalino e suave põe-se a brilhar.
Vez ou outra, navegar me é permitido
Para isso, sei que meu dever é honrar
Já que as mesmas águas que podem me banhar
Têm também o poder de devastar.
Sua potência é inexorável,
Porém o dano não deixa de impactar.
Receba seu valor inestimável.
Pois, por você, não deixarei de me fascinar.
Ela era o mar.
De uns tempos pra cá, passei a fechar os olhos
e ver o mar. O mar que nunca tive, mas sei que sou.
Mergulhos profundos. Até esqueço de voltar.
Foi quando me pus a pensar... Se não mar, o quê?
E continuo mar. Porque jamais desejei ser outra coisa, senão mar.
Há um mar alto, em minha volta!
E ventos tempestuosos, elevam suas águas,
As quais, formam ondas de mágoas,
Qu´eis qu´alma esta, querem ver morta...
E o meu barco, esta-se partindo,
Com estas altas e rugentes ondas.
O meu espírito, se vai com dores consumindo.
Por estas correntes velozes, nestas do mar alto, zonas...
Mas, mas ainda que eu desça ao fundo dos abismos!
Oh tu mar revoltoso e impiedoso!...
E também vós outros arrogantes cataclismos!...
Sabei, sabei, vós, vós: Todos...
Que virá tempo, em que a águas mansas, e porto piedoso,
Morto por vós, mas vencedor, meu barco, ancorará neste porto, mais alto que vós, sois altos.
L I B E R D A D E
Corremos atrás dela
e sentimos que devemos ter.
Mas nos esquecemos que pra isso
antes devemos "S e r".
Ser aquele que ao lado deixa o
telefone tocar,
enquanto aprecia o nascer do sol nas lindas ondas do mar.
Ser aquele que aproveita a vida de verdade
Que tem o coração como guia,
para "Ser" a própria Liberdade.
Do mar e do amar
as marés, os amores, vêm e vão...
umas se enchem de lua,
outros inundam o coração.
Muitos irão prometer o céu e o mar.
Mas no dia que você realmente precisar
Eles não vão estar lá nem mesmo para te escutar.
Entre a Terra e o Mar...
Mar tranquilo, Céu sem nuvens,
Aos olhos nus uma Lua estática, oceano grandioso,
Noite a dentro, apenas o barulho das ondas, apenas alguns peixes saltitantes,
Navegar no infinito, em cima da profundidade, cercado involuntariamente de reflexos oferecidos pela Lua, sendo levado pelas correntes ganhando velocidade através do soprar dos ventos,
Visibilidade reduzida, voz vindo lá de dentro sendo ouvida;
Observações, medos, e conclusões vindo a tona,
Em meio as emoções subtraídas e as razões adicionadas, decisões surgem guiando o leme para a Terra firme,
O que é do Mar fica no Mar, o que é da Terra, fica na Terra.
A boa mulher conduz o lar
O capitão conduz o mar
O passarinho é tão leve como ar
Amar é tão essencial como respirar
Sonhar é tão bom como realizar
O Mar é algo surpreendente.
Ele não aceita nada que o atinge.
Suas águas vêm e joga tudo fora que você jogou um dia.
MAR!
Trecho da Peça: O Sertão Vai Vira Mar
Com o tempo, a quentura e a seca começaram a fazer parte do dia a dia de todos.
De tão quente e tão sem chuva, pouco a pouco as pessoas daquela cidade foram indo embora, deixando suas casas, suas histórias e seus animais!
Os animais!
Esses sentiram os efeitos da seca.
Poucos restaram naquele sertão.
Sofreram muito com a saída dos homens, mas tiveram que lidar com o que tinham.
Cada um, do seu jeito foi se preparando para o dia que o Sertão virasse Mar.
Isso mesmo, de acordo com as teorias da Senhora Asa Branca, um dia o Sertão viraria Mar e quem não preparasse o seu barquinho, não teria chance de sobreviver.
Ninguém nunca imaginaria que o grande problema de todos, a falta de agua, seria agora, justamente um novo problema, só que ao contrário, a pá virada virou de vez, e ia ser agua demais, agua pra encher as bacias, lagoas e até uma cidade!
Um mar!
Pássaro livre voa bem alto,
assim como eu voo, em sonho ou pensamento.
Pulo sem medo e me lanço no ar,
sigo a favor do vento,
e se eu cair...que seja no mar!
Ziguezague Nostálgico
A vida,
apesar de às vezes aflita,
poderia ter sempre aquela alegria
que a gente tinha ao nos beijarmos na beira do mar.
Seria pedir demais?
Que você sempre volte.
Que nada estrague.
Que jamais acabe.
Porque gosto mesmo
é desse ziguezague
que me leva até você.
Olhos mar, mar
Escondes nas profundezas
As ondas do teu olhar
Olhos mar, mar
Abras o caminho
Para eu navegar
Olhos mar, mar
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