Poemas Famosos sobre o Mar

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"No mar da solidão "
Quando fico sozinha,
A tristeza me sufoca,
E as lágrimas quase me afogam,
no mar da solidão.
As ondas do desamor,
Tomba o meu coração,
perco as forças e caio no chão,
Não vejo saída, no mar da solidão!

Serenos e tempestuosos igualmente
Acalmam e amedrontam com a mesma intensidade
Em frente ao mar sou parte dele, como em frente
ao amor, tão perto e tão distante, tão doce e cruel
Amo o mar, mas lhe temo, assim como o amor.

Declare ao céu, ao tempo e ao vento...
Declare ao sol,ao mar e a areia...
Declare a lua ao dia e a noite...
Declare ao mundo, ao espaço e ao infinito...
Como simplesmente amar é o dom mais bonito.

"...E eu sei basta apenas esperar
Troco a lua, o céu e o mar
Tudo isso pelo seu sorriso..."

ardo do meu coração
sonho pesado esquecido num mar,
o oraculo de um pesadelo,
sendo passado no mar de solidão...

"Só é possível
ouvir o silêncio derramar
ouvindo nas conchas
a voz do mar."

NÔMADE

Venho de longínquas terras, do mar
Peregrino no cerrado, místico errante
Em busca do meu eu, de me achar
E neste chão novo, fui caminhante

Assim, no encanto eu fiz o instante
No olhar e no coração, sob o luar
E na diverso do sertão inconstante
O fascínio me ensinou como amar

E neste aroma delicioso sonante
De vagante ao pouso, pus a ficar
Nos dias felizes aqui tão distante

Trouxe no peito o nômade sem par
Formosa vontade no bem suplicante
Cá aterrando no horizonte deste lugar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Simplesmente amar você
Procurei outros acordes pra tocar.
Procurei outro céu, outro mar,
Outra lua pra te dar.
Procurei outra forma de caminhar
Sem dor, sem rancor, sem pudor,
Sem pra trás olhar.
Procurei outro jeito de te desejar,
Inocente, sacana e não vulgar.
Procurei outra pista pra decolar
E sequei minhas asas pra poder voar.
Encontrei em teus olhos
Uma ilha perdida no mar.
E em teu coração eu fiz pista pra pousar.
Nas curvas do teu corpo
Encontrei meu caminho.
Segurei tua mão e vi que não estava sozinho.
Encontrei em teu sorriso
Uma forma de me libertar.
Olhei teus olhos e vi o mar
E do teu abraço fiz meu lar.
Você me fez acreditar
Que o nosso amor vai se eternizar.
E nem em poesia consigo descrever
Hoje sei que amar
É simplesmente amar você...

Te Adorar

O sol, a lua, estrelas e o mar
Nada se compara
Ante a Tua Formosura

Os homens, os reinos, principados e potestades
Se prostram
Ante a Tua Majestade

Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas
Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas

Só me resta Te adorar, Te adorar
Eu só quero Te Adorar, Te Adorar
Eu nasci pra Te Adorar, Te Adorar
E dizer que Te amo, Te amo, Te amo.

Sei que a andorinha está no coqueiro,
e que o sabiá está na beira-mar.
Observo que a andorinha vai e volta,
mas não sei onde está meu amor que partiu e não quer voltar.

Terra boa.

Vem do mar, da agricultura
vem do rio e do terreiro
vem do mel da rapadura
vem das terras do roceiro
do engenho a cana pura
e o nordeste tem fartura
que abastece o mundo inteiro.

Nas ondas do mar
Que, na areia, morrem,
Raios do luar...
Nas águas que correm,
No doce do mel,
Estrelas do céu.
Na felicidade
Na claridade,
Barco de papel.

Numa pipa no ar,
Rosto de criança
Ir ao céu, voar
Toda esperança
Nessa verde mata
Queda da cascata
Riso tão feliz
Todo bom matiz,
O belo arrebata.

Um sonho de infância
Na calma do ninho
Na paz duma estância
Asa, passarinho.
Em tudo na vida
E também no amor.
No doce calor
No abraço fraterno
Carinho tão terno
Que impede uma dor.

Na voz tão serena
Que acalma quem chora
Na luz mais amena
Que a vida decora.
Nos braços da amada
Na bela alvorada,
Nos sonhos risonhos
Nos mais belos sonhos,
No rumo, na estrada...

Não deixa que escuro
Se torne meu mundo
Amor tão maduro
Maior e profundo.
Andando, comigo,
Não vejo perigo,
A vida se acalma
Inunda a minha alma
No amor de um amigo!

Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

(do poema "Mar Português")

⁠Navegar em dias de mar revolto,
exige muita atenção e cuidado.
Logo o que traz segurança a tripulação,
é um barco bem conservado.
Assim também é em nossa família,
devemos cuidar dela com apuro.
Pois é o melhor lugar para ancorar
e sempre será um porto seguro.

O Navio Negreiro

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia.

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

olhei pro mar e a lua brilhava sobre ele
olhei para areia aonde as ondas se quebravam
Olhei para o céu aonde deus te guardava

JAZZ

que bom te beijar
é como fosse o sol se refrescando ao mar
e é só começar, depois nem lembramos o que se quer
beijo sortido, beijo que desejo, beijo da mulher

Beijo de todas as formas, barulhentos, em silencio
calmos, tortos, lindos e incendiantes
beijos de todas as formas, amorosas, casuais, sorrateiros
de amores, casos, contratados e de amantes

beijo de quem se deseja, planeja ou beijo roubado
beijo de quem está longe, ou sempre viveu ao seu lado
beijo molhado, mordido, sedutor, bandido e até vampiro
daqueles que nos sugam o instante, beijo partido

beijo pra acender, apagar ou mesmo só de protocolo
beijo dos sonhos daqueles em que sempre sonhou beijar
beijo que fala mais que poemas e acalenta mais que colo
beijos que nos fazem perder o chão e delirar

beijo e só beijo onde tudo começa e nunca tem fim
beijo e beijo gostoso é sempre o melhor pra mim
beijo e beijando sentimos o tudo e vamos além
beijos sonhadores, beijos que começam e terminam bem

Beijando e beijando beijamos o beijo e somos beijados
beijos rápidos, quentes, ou tímidos ou beijos demorados
beijos de chagada, beijos de partida, beijos para uma vida
beijos mortais e beijos fingidos

beijos na boca, beijos no pescoço, beijos no ouvido
beijo pra quem beija é mais que uma oração
beijo que esquenta a boca
beijo que acende o coração

Já convenci até o mar deixar de onda
Já convenci o sol se pôr no meu lugar
Já convenci o Alasca a quebrar o gelo
E vou te convencer me amar

ÁGUAS DO MAR

Eu fico olhando pro mar, vendo sua imensidão,
quantas vidas dependem dessas águas,
quantas vidas se perderam nessas águas.
Eu fico olhando pro mar, o quanto ele é inspiração,
suas ondas calmas e enfurecidas,
é pintura nos quadros, fotografias nos porta-retratos.
Eu fico olhando pro mar, águas frias sobre o tom azulado,
no fundo esconde segredos, bem no fundo mistérios,
águas que lavam a alma, levam pedidos e é citada na fé.
Águas que parecem brotar em meus olhos.

Manha de Sabado

Escrevi um poema nunca
tinha escrito antes
escrevi-lo na areia para que o mar
apagasse num instante

Toda saudade de voce
Subi pedras, ralei joelhos
mas nao esqueci o apelo
que vi em seus olhos
nas ondes em espelho

Pisei conchas ásperas
a espera de esquecer
nao teve jeito
tive que parar e escrever