Poemas Famosos sobre o Mar

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Quando me assento no coração do Seu mundo
brilha a luz de um milhão de sóis,
um mar de azul incandescente se espalha pelo céu,
o tumulto da vida se aquieta,
todas as manchas do sofrimento são lavadas.....
Esta é a música
do encontro entre a alma e o corpo,
do esquecimento de todo sofrimento.
Esta é a música
que transcende todas as idas e vindas.

A gente não escolhe amar.
Talvez, amar o mar seria mais fácil.
Mas a gente ama a pessoa.

E depois de tentar desamar, a gente se encolhe.
Viaja sozinha como num retiro espiritual e se recolhe.
O desamor não acontece.

A gente acha que esquece.
Mas o verdadeiro amor se entristece.
Até a alma padece.

Passamos a não escolher.
Passamos pela vida e a deixamos ali.
Levamo-nos ao vento.
Tantas queixas e só lamento.

Mais sofrido que amar,
a tentativa de desamar é desarmar o coração.
Um novo ladrão tanta entrar.
E, no final, quem irá no salvar?
Aquele, por quem a gente queria desamar.

Tributo aos guardiões do planeta!
O mar, palácio de Iemanjá, não é tão somente um receptor das águas de vários rios. Ele capta por esses rios, moradia de Oxum, os fluidos que vem carregados das energias das matas onde reina Oxossi, dos gêiseres que trazem vibrações das salamandras que vivem no fogo central do planeta, capta as energias das rochas que transforma em falésias, das águas que escorrem dos maciços. que são a base para os pés sagrados de Xangô! E enquanto em suas profundezas,com o trabalho das Ondinas sob o comando da Mãe D'água, as impurezas que para ele são levadas pelos caminhos fluviais são aniquiladas, Inhasã com seus raios de altíssimos megatons, queima os resíduos que evaporam! E quem olhar em noites de tempestades para a praia, verá entre as brumas o vulto de Ogum beira mar, fazendo com seu exército um cinturão de segurança, para que as forças infernais, tremam de pavor, mantendo-se longe da
reciclagem divina, que a nós voltará em forma de abençoadas chuvas!

Desvia o foco do teu olhar…
como vinho, posso te embriagar.
Como mar, posso te fazer flutuar.
Como a água, posso te afogar.
Como o fogo, posso te queimar.

Desvia o foco do teu olhar…
como uma lança, posso te ferir.
Como um alvo, posso te atingir.
Como um poeta, posso te seduzir.
Como um sonho, posso te iludir.
Como uma brecha, posso te invadir.
Como uma brasa,posso te consumir.

Desvia o foco do teu olhar…
como Deus, posso te conhecer.
Como anjo, posso te proteger.
Como a dor, posso te fazer sofrer.
Como o tempo, posso te envelhecer.
Como o tédio,posso te desfalecer.
...
Desvia o foco do teu olhar!!!

A beleza exterior é passageira como a chuva
A beleza interior é forte como o mar
A chuva cai sobre tua janela e logo passará
O mar é profundo e não há sol que tire de onde está...

Tantas incertezas
Tantos desdizeres
Tantas dúvidas
E tantas respostas...
Somos um lindo mar revolto e ambulante.
Procuramos tão longe, o mais difícil, o quase impossível. E quando nossa última primavera na terra chega, no rosto nos brota um sorriso por finalmente perceber, que mesmo sem se lembrar de todos os detalhes, as respostas estavam embaixo de nossos próprios pés, mas como sapateamos incansavelmente, acabamos descuidando nossa atenção, e o mar revolto no fim de tudo se acalma ao findar a bela primavera da vida.

Sou quem sou, sou quem penso ser
Sou o vento, o mar, o Sol
Sou tudo, tudo sou.
Amo sem pensar, falo sem pensar.
Sou quem penso ser.
Amo ser o que sou.

Como a água do mar lava a areia,
eu quisera ser lavado do tempo em que minha carne é prisioneira.
Como a água leva tudo nas quedas da cachoeira,
quisera lavar os pensamentos que para o mal me norteiam.
Escorrer de mim o que não me faz bem.
Esgotar assim o que me detém, mudar o fim e partir.
Limpo e leve, seguir atrás do que há além.

Ondas morenas de infinita beleza,
Surfista sou nas curvas desse amor,
E se por acaso nosso mar entrar em calmaria,
Ficarei feliz em mergulhar no seu amor.

Em mar aberto e dentro
da calmaria que a sabedoria
me ensinou , sigo no barco
da vida e a paz me faz companhia.
Com a sutileza e a leveza da luz
rumo ao horizonte sigo meu destino.
E por maior que sejam as dificuldades
não desisto , levo no coração os que
amo, e o que me faz bem a alma.

A Noite na Ilha

Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.

Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita,
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.

0 teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora
— pão, vinho, amor e cólera —
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.

Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.

Dormi contigo
e, ao acordar, tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.

- Em "Os Versos do Capitão"

Estou aqui sentado
de frente para o mar
olhando as estrelas
sem poder te beijar
queria você aqui comigo
para tudo se combinar.

Debruçada sobre o outeiro à beira-mar
Sua beleza irradia uma magia de encanto
Seu olhar me conduz ao seu encontro
Uma multidão, como uma muralha, separa nossos mundos
Não sei seu nome nem seu telefone
Mas já te conhecia dos meus sonhos
Quando tudo ainda era nada
Te encontrei quando menos esperava.

É um gostinho assim bem doce, daqueles que lembram o verão, o calor, a brisa do mar.
Gostinho da última bolacha do pacote, do último pedaço de pizza. melhor dizendo, do último gole de Coca-Cola (assim é bem mais sincero).
Um gostinho apimentado, sonhado, fantasiado. Gostinho de domingos de manhã, aqueles domingos de manhã.
Gostinho de escurinho, de beijinho na nuca e segredinho ao pé do ouvido.
Gostinho de filme na sala, de conversa na varanda, de riso na cozinha e de... bom, o resto dos cômodos deixa pra lá.
Um gostinho que arrepia o pelo, um gostinho que é 'inho' só na palavra, porque é forte, é arrebatador, é viciante.
Mas, quem diria, é leve.
É um gostinho de quero mais você
(pra ele)

“Mar de devaneios”



Uma alegria me consome tal qual como a qualquer homem.
Uma alegria me escapa tal qual aquela velha trapaça.

Uma tristeza me contempla tal qual a risada que desrespeita.
Uma tristeza me tentava, tal qual uma fera enjaulada.

Uma alegria me persegue, tal qual a fala que enaltece.
Uma alegria me transforma tal qual a bela jovem que espera seu romance agora.

Uma tristeza me causa mal estar, tal qual a fruta estragada no pomar.
Uma tristeza me respeita, tal qual um silêncio sereno à beira do mar.

Uma loucura disse sim, do outro lado a realidade mostrou seu não.
A onda levou meu sonho sim, trazendo a tona outro sonho em vão.

O que faz você feliz? A lua, o mar, o frio, melodias, o aumento, a casa, o carro que você sempre quis, dormir na rede, um lápis, uma conversa boa, uma roupa, um abraço, um passeio, um parque, um chafariz ou é o choro que te faz feliz?
Dormir na rede, matar a sede, um livro, uma nova paixão, dormir cedo, acordar tarde, sorrisos, o calor, um doce, uma dança, um beijo, ou goiabada com queijo?
O que te faz feliz?
A canta bancária, uma rua, a praia, o mar, chocolate, arroz com feijão, matar a saudade, a razão, barzinho com os amigos ou são sonhos que te fazem feliz?
Afinal o que faz você feliz?
A pausa para pensar, sentir o vento, chuva batendo no telhado, um cafuné, café com leite, esquecer o tempo, o céu, o sol, um som, a pessoa ou o lugar?
Agora me diz o que faz você feliz?

Os encantos de Janaina M.

"Janaina lembra-me Yemanja,
Sereia, Princesa,
Rainha do mar,
Deusa mulher, Sereia moça,
brilho no olhar que a todos só
faz admirar,
Princesa do corpo encantado,
faz do teu olhar um doce
chamado,
leva-me de volta ao teu Mar,
do meu primeiro beijo de
amor,
das emoções desencontradas,
me seduz e me faz rodar,
faz melodia
com as ondas,
me aceita no teu Mar,
Odoiá, Ynaê Janaína M."

by Mel

SONETO DO ESPELHO DE DEUS
(ao mar de Fernando de Noronha)

Mar que reflete o céu
Colírio do triste olhar
Onde a onda faz-se véu
Na união íntima entre terra e mar.

Onde o mar tem a cor de Deus
E Deus tem a cor do mar
Que não se cansa de batizar
O paraíso no meio do mar.

De um mar que é espelho
E perpetua-se a banhar
Um arquipélago no meio do mar.

Mar de Noronha, espelho de Deus
Hei de te amar, ó divino mar
Presente que Deus nos deu.

Meu País Desgraçado

Meu país desgraçado!...
E no entanto há Sol a cada canto
e não há Mar tão lindo noutro lado.
Nem há Céu mais alegre do que o nosso,
nem pássaros, nem águas ...

Meu país desgraçado!...
Por que fatal engano?
Que malévolos crimes
teus direitos de berço violaram?

Meu Povo
de cabeça pendida, mãos caídas,
de olhos sem fé
— busca, dentro de ti, fora de ti, aonde
a causa da miséria se te esconde.

E em nome dos direitos
que te deram a terra, o Sol, o Mar,
fere-a sem dó
com o lume do teu antigo olhar.

Alevanta-te, Povo!
Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres,
a calada censura
que te reclama filhos mais robustos!

Meu Povo anémico e triste,
meu Pedro Sem sem forças, sem haveres!
— olha a censura muda das mulheres!
Vai-te de novo ao Mar!
Reganha tuas barcas, tuas forças
e o direito de amar e fecundar
as que só por Amor te não desprezam!

Eu

Eusou a pequenina concha
que,rolando no mar encapelado do destino,
encontrou nos seus braços...
o oceano dos seus sonhos!