Poemas famosos de Silêncio

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Um coração amante, com o seu amor distante,
Numa escuridão de noite, silêncio da madrugada,
Um coração abrasante, ferve uma alma apaixonada,
Eu queria ter asa de pássaro para eu voar na imensidão,
Encontrar a minha doce amada e viver nossa eterna paixão.

Boa noite, Ouro Branco, cidade serena,
teu silêncio é canto, tua paz é plena.
Nas ruas tranquilas, o vento passeia,
a lua acarinha cada centelha.


As luzes brilham feito estrelas no chão,
refletindo sonhos, carinho e união.
Que o descanso venha suave e profundo,
renovando as forças pra encarar o mundo.


Que cada morador encontre sossego,
na noite macia que traz aconchego.
Boa noite, Ouro Branco, jóia reluzente,
teu nome já guarda um brilho presente.

Os sonhos não dormem e nem morrem,
apenas aguardam, em silêncio,
o instante em que a tua alma desperte
e teus passos os chamem para dançar...


Eles se escondem nas frestas do tempo,
respiram dentro do teu peito,
sussurram na tua sombra,
esperando que a tua coragem
lhes devolva o corpo da vida...


Porque sonhos são sementes eternas,
que mesmo soterrados e esquecidos,
guardam em si a fúria da primavera....


✍©️@MiriamDaCosta

Manifesto da Raiva

Não é a raiva histérica que me move,
mas a que nasce do abuso,
do silêncio imposto aos que ainda têm alma.

Raiva de ver os bons engolidos
por um sistema que premia a mentira,
que coroa o disfarce,
que veste a hipocrisia como traje de gala.

A indignação é meu sangue,
me desperta, me obriga a escrever.
Não busco paz interior,
não preciso de frases que anestesiam.

Escrevo para rasgar,
para devolver em fogo
o que tentaram me enfiar goela abaixo.
Minha arte não é gentil,
é necessária.

Porque se eu calar,
se eu aceitar,
se eu sorrir junto,
aí sim estarei perdido.

A raiva me lembra que existo.
A indignação me prova que ainda sinto.
E enquanto isso durar,
ninguém, nunca,
vai me domesticar.

Sua luz, distante e pura, em meu céu,
Um farol que guia meu silêncio, meu véu.
Não ousarei chegar perto, nem tocar seu chão,
Pois a beleza que admiro não é para minha mão.
Você sorri, e o mundo inteiro se ilumina,
Em meu peito, uma flor que não se inclina.
Sou apenas uma sombra, na esquina da vida,
Amando uma estrela que nunca será atingida.
Eu a vejo passar, e o tempo para,
Seu perfume, a brisa suave que me abraça.
E em cada olhar que não é para mim,
Planto um amor que nunca terá um fim.
Não desejo a posse, não quero ser seu par,
Apenas a sorte de, de longe, poder amar.
Você é a poesia que nunca escreverei,
O sonho bonito que sempre sonharei.

Juramento da Maldição

por Sariel Oliveira





Juro diante do silêncio eterno que não serei cego.

Que verei o que a noite esconde

e ouvirei o que o mundo não suporta dizer.





Aceito a solidão como testemunha,

o peso da lucidez como cruz,

e a ferida que nunca fecha como parte do meu ser.





Não fugirei da dor —

antes, a acolherei como velha companheira,

pois ela me lembra que estou vivo

num mundo que vive dormindo.





Se esta é a maldição que me coube,

que assim seja.

Carregarei seus sinais até que o pó me reclame,

e, ainda então,

que minhas cinzas sussurrem ao vento

o que poucos tiveram coragem de ouvir.

Buracos no Silêncio


(Homenagem a Tanaru — o Índio do Buraco


Verso 1
No ventre da selva, onde o vento é rei
Um homem caminha sem ninguém na lei
Tem buracos na terra e um sol na mão
E um povo perdido na escuridão


Verso 2
Ele fala com as folhas, conversa com o chão
O rio responde na mesma canção
Cada passo que dá é um livro fechado
Cada noite que vem é um sonho enterrado


Refrão
Oh, Tanaru, ninguém te viu partir
Mas a floresta ainda sabe ouvir
O som do arco, a sombra no mato
O tempo passando num passo exato


Verso 3
As estrelas vigiam, mas não dizem por quê
A lua lhe mostra o que o mundo não vê
E a terra é o templo, e o templo é você
Guardando segredos que não vão morrer


Ponte
Um dia os homens virão, sem saber do lugar
Vão pisar no silêncio sem se perguntar
Quem era o último a dançar com o vento
E a deixar seu nome no esquecimento


Refrão final
Oh, Tanaru, teu rastro ficou
Na veia da selva que nunca secou
E enquanto houver folha caindo no chão
Teu canto ressoa na mesma canção

Na solitude do olhar,
aos prantos do silêncio,
no sentimento de amar,
a cair no esquecimento.


Na alegria de expressar,
com a doçura do momento,
retorno a enxergar
a maravilha do tempo.

Arquitetura de um Amor que Nunca Existiu


A dor nasce onde o silêncio é mais profundo
não como um grito, mas como um eco que nunca encontra paredes
e se espalha pelo corpo como uma febre que não arde
mas consome
um amor que nunca existiu
e ainda assim
me afoga.


No espaço vazio entre dois olhares que nunca se cruzaram
existe um universo colapsado em si mesmo
um peso invisível que prende os pulmões
e torna cada respiração um ato de resistência
eu bebo a ausência como quem bebe veneno
sabendo que é a única água que resta
e o gosto é de eternidade amarga.


A solidão é um animal faminto que dorme ao meu lado
sonha com pedaços do que sou
e acorda todos os dias para me devorar um pouco mais
há noites em que o teto é um céu sem estrelas
e mesmo assim olho para cima
como se pudesse ver teu rosto nas sombras
como se o impossível fosse apenas uma questão de fé
como se amar fosse um crime que escolhi cometer.


E quando penso que a dor não pode mais crescer
ela encontra um novo nome para si
e o chama de saudade do que nunca foi
saudade que constrói ruínas no meu peito
ruínas que cortam os pés de quem tenta atravessá-las
ruínas que ainda ardem como se o incêndio fosse ontem
e que me obrigam a morar no meio dos escombros.


O tempo passa e não traz alívio
apenas organiza a dor em camadas
cada lembrança inventada repousa sobre outra
como tijolos de uma casa que nunca existiu
e mesmo assim é minha morada
um abrigo de vento e sombra
onde minha pele é mapa
e cada veia um caminho que leva de volta à falta.


Há dias em que não sei se amo a ausência ou o que ela representa
se é você ou a ideia de você que me mantém vivo
porque até o vazio tem forma quando se insiste nele
até o nada pode ser abraçado se a noite for longa o bastante
e na arquitetura desse amor inexistente
sou ao mesmo tempo construtor e ruína
prisioneiro e guardião
morto e sobrevivente.

MEMENTO MORI 2

No silêncio da noite, a lua observa, Cada suspiro, cada sonho que se reserva. O tempo, um rio que nunca cessa, Leva consigo memórias, em sua pressa.
Pensamos que a vida é um caminho linear, Mas é um labirinto, cheio de mistérios a desvendar. Cada passo, uma escolha, um destino a traçar, E a sombra da morte, sempre a nos lembrar.
“Memento mori”, ecoa no vento, Um sussurro antigo, um sábio lamento. Não é só um aviso da finitude, Mas um convite à plenitude.
Esqueça o medo, abrace o agora, Pois é no presente que a vida aflora. O passado é um eco, uma sombra distante, E o futuro, um sonho, uma promessa vibrante.

Roberval Pedro Culpi

MADRUGADA DE NATAL


Ouve -se ao longe gemidos
O silêncio no corredor impera
A vida, a morte em atritos
Mas é o bem que se espera.


Noto pessoas, famílias, fatos
Cada um com seu problema
Somos complexos mas fracos
A soberba: nosso maior dilema.


Do maior ao dito desprezível
Desejamos a mesma sorte
Aqui não existe status nem nível
Toda máscara cai diante da morte.


Levy Cosmo Silva

"O silêncio da madrugada grita o que o dia tenta esconder."
É nessa hora, quando tudo se cala,
que a saudade fala mais alto.
O vazio aperta.
E as lembranças voltam, uma por uma…
como se meu coração tivesse memorizado cada detalhe seu, pai.
A sua voz ecoa na minha mente.
O seu jeito, o seu abraço,
as conversas que não voltam mais.
O mundo dorme…
mas dentro de mim, tudo acorda.
E no silêncio,
te sinto tão perto,
mas tão longe.
Saudade eterna, pai.

Pai, a saudade mora aqui.
Todos os dias.
Em cada lembrança, em cada silêncio.
Te amo… e sempre vou amar.

Contrastes


Posso ser menina que sonha,
posso ser mulher que provoca,
posso ser silêncio que afunda.


E todos olham,
mas poucos ficam.
É fácil aplaudir minha luz,
difícil suportar minha noite.


Sou feita de extremos:
do riso que explode
ao choro que devasta.


Se isso é defeito,
é também meu feitiço.
Sou um paradoxo vivo,
uma contradição que respira.

Eu poderia ficar acordado

só pra ouvir você respirando,

testemunhar o silêncio da noite

onde seu peito marca o compasso

de uma canção que só eu entendo.



Eu poderia vigiar seus sonhos,

ver seu sorriso surgir sem aviso,

luz secreta que se acende

no teatro tranquilo do sono.



E ainda que o mundo lá fora

grite sua pressa sem fim,

aqui, ao seu lado,

o tempo aprende a ser eterno

O segredo para o sucesso é o silêncio.
Alguns percebem isso cedo, enquanto outros muito tarde.
Talvez sejam as provações necessárias para cada um evoluir.
A verdade que quanto mais tarde se aprende, mais doloroso é o caminho.
Ouça a sua INTUIÇÃO, dificilmente estará errada.
#bysissym

Entre o abraço e a despedida,
o amor ensina a coragem,
a dor ensina a verdade.
E no silêncio do coração, ambos coexistem.
K.B

A alma se curva, mas guarda o que foi bonito e verdadeiro.
A morte é o silêncio do corpo, mas nunca da memória.
O amor que sentimos é maior que a distância entre nós e quem partiu.
Mesmo que tudo pareça escuro, a lembrança aquece a alma.

Se eu tivesse sido concebida
pela brisa do silêncio,
eu não teria brotado
um furacão de palavras ...


e não teria espargido pétalas de poesia
nas estrofes do vento da minha existência,
que sussurra versos gritantes de vida
entre as linhas do tsunami da minh'alma ...


Um'alma poética
ama o silêncio
mas não pode
ser silenciosa ...


ela não é silente
e nem faz ruído
ela escreve...
✍©️@MiriamDaCosta

Toda lagartinha
traz em silêncio
um segredo guardado...


o vôo
que ainda não nasceu
as asas
que dormem dobradas
a beleza
que o tempo amadurece...


Ela rasteja devagar
mas dentro dela
há um céu
esperando para se abrir...


✍©️@MiriamDaCosta