Poemas Famosos de Amor Distancia
Poema que eu fiz para ela.
Você é minha inspiração
Cada verso meu é dedicado à você
Cada Pensamento meu envolve você
Cada sentimento meu contém você
Você é meu tudo.
Estarei em outro plano
Tentando me manter sóbrio
Enquanto minha alma vaga pelo espaço
Pensando em você
Manu
Manu ,que contradição!
Você é movimento
Mas se pudesse seria estátua
Você é fogo e água
Quer está rodeada de pessoas
Quer está só
È falante e calada
Parece tranquila
Mas é inconstante
É Séria, exigente, decidida.
Mas também
È compreensiva, rebelde, insegura.
E vive de ironias
Te amar
Te amar é pecado?
Te amar foi um erro meu?
Será que um dia serei amado?
Seu eu for, quero que o amor seja o seu.
Fiquei dias te olhando,
E eu sempre vivo a sonhar,
Passei dias chorando,
Porque você estava a me humilhar.
Você não estava ligando para meu amor,
Mas eu apanhava e chorava por você,
E esse era meu maior terror,
E por causa desse amor eu sempre vou sofrer.
Te amar com certeza foi um erro,
Me machucar por amor sempre foi meu medo,
Sofri,chorei e me machuquei,
Mas para sempre viverei.
TEMPORAIS
Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão
São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão
Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais
É que quando não está aqui, falta sempre uma estrela no céu. A noite é a mesma, o silêncio é o mesmo, os sonhos são os de sempre, mas a sua estrela não está lá. O firmamento, sempre cheio de luzes, continua seduzindo, enchendo de cores a minha vida, mas a sua estrela sempre me faz falta, muita falta.
Ricardo F.
Em desespero noturno
busquei a minha alma
que um dia perdi
sem perceber
numa noite fria
quando ouvia Wagner
as notas valquirianas
embriagavam-me
depois de duas taças de Merlot
soube que esta é a sua cota diária
então, quando a poesia não mais me queria
soube que a musa de apolo me olhava
pelas frestas dos buracos de Einstein
de outra dimensão, surgiu o fio de ariadne
assim a poesia se fez verbo em mim
eu, que outrora mudo não sabia
que no amor platônico de amigo
a mante de fato existia.
ESCULTURA DO ACASO
Somos escultura do acaso,
forjada pelo vento
feita à imagem de Deus
de barro, em fogo, em combustão.
Se Deus não existisse
nós o criaríamos
para garantir um pouco de razão
para termos paz e esperança.
Somos escultura do acaso,
forjada pelo vento
em fuga, em desespero
feita de medo e ilusão.
Somos escultura do acaso,
feita à mão, de sonho,
de angústia e de contradição.
Somos escultura do acaso,
forjada pelo vento
feita à mão do desejo
de vida, de eternidade.
Mesmo sendo impossível.
Se fosse possível veres o que meus olhos veem
E sentisse dentro de si o que sinto.
Talvez, a história seria outra.
Cada dia que passa,
Vai ficando pior!
Vai ficando distante;
Aos poucos desaparecendo…
Estou eu aqui, sobrevivendo.
ǫᴜᴇsᴛᴏ è ʀᴇᴀʟᴇ?
Ah, inofensiva borboleta
presa a seus desejos
em sua teia ardilosa, você à fez crente do fascínio da atração
beijando-a mostrou-lhe o paraíso e, em seu repentino partir
lhe apresentou o inferno.
sᴜʀʀᴇᴀʟᴇ
Eu era sua borboleta, e você fora meu equivoco
Fui uma amarga salvação para o amante do mais doce pecado.
nos perdemos da realidade.
ᴛᴏʀɴᴀ ᴀʟʟᴀ ʀᴇᴀʟᴛà
Na chuva fria, você prometeu não soltar minha mão e me fez
descobrir da pior maneira que a felicidade era um narcótico.
De efeito, limitado.
"Se tiver música,
vinho e poesia,
com você,
até inferno eu iria.
Uma vez lá,
juntos construiríamos
o nosso próprio paraíso...
Não se feche para boas lembranças;
com medo de chorar por saudade.
chorar faz bem! Alivia a alma e faz lembrar de alguém.
Seja gente boa, seja amigo de alguém;
semeie coisas boas, faça sempre o bem;
pois, mais na frente, o tempo cobra, e não perdoa um vintém.
DIFÍCIL DE ENTENDER
De uma chance
Rola um romance .
De um pequeno beijo
Rola tanto desejo.
Palavra te amo
Não tem como explicar
O sentimento imenso
De amar .
Conhecemos pessoas ,
Algumas fazem você bem
Outras fazem você mal
Isso tudo é tao normal.
Incrível o jeito delas
Agem como se fossem belas.
Apenas viva nesse mundo
Sem bobeiar por um segundo
Conheci pessoas erradas,
Me arrependi .
De tudo que fiz
Eu esqueci
Das pessoas eu as fiz mais belas.
João era só,
até encontrar rosa,
João Se entregou a rosa,
ele esqueceu os espinhos,
Se feriu João,
e rosa chorou,
pálida ficou rosa,
Branca que só ela,
limpou as feridas de João,
e João se curou,
com a rosa branca,
que se tornara vermelha,
a cor branca da rosa ficou,
estampada no sorriso de João.
Antes era o Sol
Nem choveu no jardim
Quando você chegou
E hoje que fazia calor
Amanhã fará frio
E a lua será testemunha
Do nosso amor
E de sono caí no chão gelado
Mas estou protegido
Nos teus braçinhos de lã
_Você gosta muito dela, né?
_Gosto. Mas eu nunca disse nada, é tão evidente assim?
_ Às vezes as evidências ficam naquilo que você não diz.
Ricardo F.
UMA BRISA
Parece-me, que no fim de tudo,
o que de fato buscamos é aumentar o prazer
sempre mais prazer.
Queremos o prato feito, perfeito
com mais gordura, mais azeite e vinho.
Queremos o ponto final na obra-prima
o fim do capítulo, resolver o conflito
do nosso mal fadado enrendo.
Queremos o epílogo, um posfácio honroso
como uma lápide escrita em ouro.
Contudo, ao contemplar tudo isso
o que temos é apenas um prefácio
da obra que almejamos escrever.
Queremos o fim da temporada
a plateia animada, em êxtase
com o fim da comédia
ou da tragédia que engendramos.
Ensaiamos tantos atos,
e nunca conseguimos chegar ao fim do espetáculo
à última cena, ao aplauso derradeiro.
Somos só estreia, iniciantes,
aprendizes desse viver comum
sem honra ou gloria imortal.
As cortinas se abrem
e nós nos apresentamos
como digníssimos palhaços
doutores, advogados,
escritores, poetas, artistas,
pintores, cantores, alfaiates,
políticos, prostitutas,
pai ou mãe de família abnegados,
alcoólatras inveterados.
Mas em um belo dia, num fatídico dia
as cortinas se fecham, antes que a temporada se acabe
então nos encontramos com o nosso verdadeiro eu,
é quando tudo termina, e a existência se finda
e a nossa personagem se despe do natural disfarce
assim, o homem não conclui seu último ato
não põe o ponto final na obra-prima,
não resolve o conflito, não escreve o posfácio.
Em vez de eternidade, fatalidade,
estrela cadente,
uma brisa,
sutil e distraída.
Evan do Carmo 30/12/2018
