Poemas eu To aqui para te Ajudar
Eu sou o rio que flui contra a maré,
eu sou a semente que brota no asfalto,
eu sou o verso que o vento não cala,
eu sou o eco que ressoa no silêncio.
Encontros e despedidas
Eu vou pular você
Afinal, você não me vê
Já não estou na frente
Me encaram com se fosse doente
Não alcanço sua alma
Ela escapou de mim
Perdi o juízo e a calma
Minha condição parece sem fim
Hora euforia que beira a loucura
Momentos de pura doçura
Perdendo uma luta sem oponente
Tentando trazer o passado para o presente
Mas, tudo se foi como pílulas engolidas
Como vida e morte
Como encontros que viraram despedidas.
Nós
Parada, sentada, observando o céu,
na minha cabeça, só veio você. Nós.
Eu quero o teu amor,
quero sentir todo o teu calor,
toda a tua intensidade.
Quero olhar as estrelas, a lua, o sol, a chuva
ao teu lado.
Quero sentar em uma noite qualquer,
ficar em silêncio,
ouvindo nossos corações baterem ao se olhar,
nossa respiração mudar,
sentir teu toque na minha pele,
ver o teu sorriso,
sentir o teu abraço,
encostar minha cabeça no teu ombro,
sentir teu beijo em minha boca...
Quero sentir todo esse amor
que sufoca meu coração,
que transborda o meu ser.
Quero te amar como um louco defende sua tese,
como os pássaros cantam,
de todas as formas possíveis e impossíveis.
Quero sentir a brisa do mar
tocar nossos rostos,
enquanto eles se aproximam
e se reconhecem.
A areia tocar nossos pés
enquanto nossas mãos se encontram.
Que o vento nos leve tão longe,
a ponto de esquecermos onde estamos.
EE
Mágoa... como explicá-la?
Parece um aperto no peito, como se eu fosse sufocar a qualquer momento.
A falta de vontade de falar, de socializar...
Queria poder não sentir.
Peço que todo sentimento suma, mas é difícil.
Palavras... malditas palavras, que me ferem como uma bala.
Queria poder esquecer tudo:
Cada diálogo, cada sentimento, cada pensamento.
Já não quero que me pertençam.
Sumam... agora.
Ser alguém intensa é dolorido, é difícil.
Já não sei mais o que compartilhar,
Pois, até agora, só consigo sufocar.
Eu tento reconsiderar tudo,
Mas existe um aperto, uma dor,
Da qual não posso fugir...
EE
Me encontro perdida, parece que o tempo passa em minha frente e eu não o vejo, é como se tudo ao redor continuasse e somente eu parasse.
O sei lá virou frequente, as emoções sumiram, o sentindo de tudo se perdeu, novamente estou sem sentir, como se faltasse algo onde eu possa encontrar o que eu preciso.
Os pássaros já não cantam mais, o vento desvia de mim, o sol não esquenta mais, a chuva nem sequer cai. A lua não quer mais aparecer, se esconde como se eu não existisse, as estrelas pararam de iluminar.
Me encontro perdida, novamente sem brilhar.
-EE
Sempre é preciso poetar,
Para ser melhor ouvido...
Para que tudo que eu tenha a falar,
Possa ser por todos, melhor entendido...
Façamos uma experiência, uma reflexão,
Imagine um encontro daqui a 5 anos com seu eu...
Será que gostaria do seu papo, da sua evolução?
Será que entenderia e aceitaria o caminho que escolheu?
Poema para Elvis Matos
Se eu pudesse colher tuas palavras,
uma a uma, sem deixar escapar as mais sutis sílabas.
Teria em minhas mãos,um dicionário vivo, repleto de sementes de gentileza, sabedoria,
habilidade, sentimento
e energias que soam e ecoam.
Se pudesse semeá-las a cada passo dessa caminhada,
multiplicá-las,
povoando corações férteis e ansiosos a palpitar,
de certo teríamos solos vivos,
corações sorrindo em alto e bom som.
Tem hora que a vida pesa,
um fardo que eu mesmo criei,
as chances passaram como vento,
e eu, parado, nem tentei.
O medo me fez refém,
fui prisioneiro de mim,
vi portas se abrindo à frente,
mas nunca cruzei o fim.
Agora carrego um eco,
um silêncio que grita em mim,
um vazio feito de ausências,
do que poderia… e não vim.
Mas se os dedos escrevem poesia,
se a dor vira verso e luz,
talvez o que um dia foi perda,
seja um novo passo que me conduz.
Maçã podre
Mais uma vez eu estava só
Mais uma vez eu chorei sozinha
Entre as paredes escuras
E um travesseiro molhado
Dolorosamente me desfiz
Calei meus sentimentos de angústia
Senti cada linha se desfazer
Percebi devia ficar muda.
Lavados com água salgada
Separados como o bem e mau
Sufocados reprimidos
Engasgados , refletidos
Po fim.
Cuspidos ...
Ida
Talvez eu fique por aí
Só talvez eu me negue a ir ,
Sinto o gosto do sangue morno na boca
O ferrugem do travar dos dentes.
Aquela porta escura que não deve ser aberta
Aquele fio de angústia
Que sai do peito esvaindo pelas costelas
A sensação do assoviar da morte .
Alguém puxa o fio
Eu sinto na minha carne
Palavras ,infinitas palavras despedida
Pobre alma ,vagante atormentada.
"Maldita seja
Eu não sabia que amar doía tanto
Eu não imaginava
Que me destruiria
Nunca pensei.
Quão dilacerante seria
Dar meu coração
Uma praga desconfortante
Dor escruciante .
Luta de amor e ódio eterno
Quando um não , doía até os ossos
Que queres que te faça
Maldita seja .
Maldita bruxa devassa
Deveria queimar-te ,
Mas a única coisa que queima
É meu desejo de te .
Malditas labaredas
Eu sou a própria fogueira .
Quando um vaso se quebra
Cavando uma saída sem fim
Doi quando eu respiro
Meu coração sangra
E meus olhos se molham
São duas linhas distintas, em caminhos separados
Não importa quantas vezes eu chore
Sera minhas mãos a enxugar meu próprio rosto.
Como explicar tanta dor
Como te fazer viver e sentir
Escrevendo as aqui
Como te mostrar aquela pontada?
Seguida de falta de ar
Junto a engasgo de melancolia
Como dizer escrevendo , sinto ,
Eu sinto , sinto se partirem
Como ossos secos
Jorram como sangue de uma artéria
Como cinzas quentes
De uma árvore em chamas
Minhas palavras
Eu dou um passo no escuro
Navego entre as linhas do destino
Eu brinco com cada palavra
Dedilhada nas cordas de um violão.
Eu não digo as palavras ,
Eu as transpiro,
As faço carne da minha carne
As faço sentir por se próprias .
São viscerais , do profundo
Metódicas consistentes
Quase com vidas
Se não, vivas.
Você pode dançar com elas
Canta-las educa-las endireita-la
Melhor sussurra-las , grita-las
Por fim guarda-las .
Eclodiu
De dentro, para fora
Explode em uma onda gigantesca
Um coração de alma vagante
Um eu destroçado.
Mil e uma palavras doloridas
Mil e uma maneiras diferentes de ferir
A cada passo nessa escuridão
Imensa é minha inércia
Quais quer que seja , meus
Pensamentos jaz em bolhas
Flutuantes por aí
Aqui morrera eu
Um patético poeta , com manias insanas
E vontade de grandeza .
Eu irei
Não se deve impedir alguém
De fazer o que quer
Nem de ir embora quando deseja
Abra a porta e também o coração
A uma dor que paira , entre o querer
E entre não lutar sozinho
Há situação , eminentes
Como campo minado
Cheio de bombas prontas
Pra explodir, abrindo a casca
Eu percebi que a ferida
É muito mais profunda do que aparentava
Ainda sangra , ainda dói
E pode ser que doa
Por dias meses , anos
Ou até a vida toda
A dor vai ficar , a dor sempre fica
Aprendi a gostar dela
Talvez até dimais .
Caminhar
Tudo bem , se minhas lágrimas
Secaram é que eu já as derramei
Tantas vezes que mau posso contar
Um amanhã incerto das promessas feitas .
Um coração cheio do nada
Que o destruiu ,
Velejando pelos meus pensamentos
Abro todas as portas .
Infinitos incontáveis medos
Rum um passo a passo doloroso
Eu me perdi
Eu me perdi de me .
Dedicado a você
Hoje eu sonhei com você
Estranho ,tanto tempo se passou
E eu ainda sonho com você
Lembro das nossas conversas.
Da gente rindo de coisas bobas
E do futuro incerto que talvez
Não teríamos
Conversamos sentados
Por horas em uma grama verde
É difícil saber que eu nunca mais
Vou te ver ,
A morte me surpreendeu
E te levou daqui .
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