Poemas e versos pequenos
"Todo dia é uma interpretação.
Todo dia é, então, você e nada mais.
É você e seus medos,
você e suas expectativas,
você e seus dilemas existenciais."
"Que o utópico quixotesco em nós,
o iludido que jamais desiste,
sonhe incansavelmente...
sonhe, porque a realidade existe."
Tão bela é a rosa, mas tão dolorosos são seus espinho.
O problema das pessoas é querer as coisas boas sem lembrar que elas vêm acompanhadas pelas ruins.
Como a rosa, logo queremos sentir o seu perfume, mas esquecemos que elas possuem espinhos.
Se Pelé fez mais de mil gols e Romário também; eu que sou maior que estes zé's Ninguém, fiz milhares de Poesias que atravessaram corações e terminaram na cama, de parto.
POETA NILO DEYSON MONTEIRO
Que as tristes diversidades
de um dia mais nublado
não me impeçam
de iluminá-lo
com pelo menos
um leve e único sorriso.
Aniversariante Aniversariante
Iria
Tradicionalmente
Ver seu dia
A mente ria
No seu dia
Iria raiar
Logo veria
A idade racional
O tempo iria
E o dia veria
Três coisas simples medem o grau de
civilidade de uma sociedade:
O cuidado com as crianças, com os livros e com as praças.
As ações do homem são como bolas de borracha
Quando batem no alvo sempre voltam
às mãos de quem arremessou
No universo, não há nada gratuito.
Quando alguém, por exemplo, ganha na loteria,
abre-se um débito abrupto no horizonte da ação e reação, e
forças universais conspirarão para cobrar
pela dádiva recebida, de alguma forma, na mesma medida.
O homem é, por excelência, um violador contumaz
das leis do universo. Os débitos são gigantescos.
Não há boas notícias para os próximos milênios.
O injusto comete uma injustiça e sorri.
O tolo comete uma injustiça e chora.
O sábio repara a injustiça cometida.
Se perguntarmos ao tolo e ao sábio
a diferença entre a tolice e a sabedoria,
o tolo fará um discurso.
O sábio apenas esboçará um sorriso.
A alma daquele homem está bem alimentada.
Ele chorou de manhã, pelos outros.
Sorriu à tarde para seus entes.
E sonhou para si, à noite.
O ponto mais alto da estupidez humana
é o homem reconhecer que ela existe, e mesmo assim,
continuar sendo estúpido.
Quando for descoberto o segredo da imortalidade
o amor e a poesia finalmente capitularão à
estupidez humana.
