Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Na areia da vida deixo pegadas.
Um lembrete que passei por ali.
Agora a água vem e leva.
Leva com ela todos os rastros que deixei.
Que serão eternos,
Eternos enquanto lembrados.

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Sacrifícios se jogam da sacada.
Sacrifícios tem balas em seu coração.
Sacrifícios derrama sangue sem precisão.
Sacrifícios perdem tudo por nada.
Sacrifícios vendem tua alma.
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Para onde vai cavalheiro
Com esta espada escorrendo
Sangue alheio ?

Em uma guerra entre
A paz e a escuridão
O mais forte vence
Ou todos morrerão em vão

Ao caminhar a está guerra cavalheiro
Sobre o que sente é egoísta
ou verdadeiro?
Só lhe falo não desista

Olho ao redor, só vejo sangue,
ódio, dor e tristeza
A paz se ergue...
Mas a escuridão ainda estão ao meio a nobreza

Quando te enterram
As flores murcham
As flores secam,
O tempo passa, e alguns te esquecem, as lembranças ficam em uma foto, e nada daqui se leva, nem amor,
Nem o ódio
Nem o dia
Nem as trevas

QUANDO EU MORRER 🌻

Quando eu morrer, não chores
Eu não te poderei ouvir
Quando eu morrer, não peças perdão
Eu não te poderei perdoar
Quando eu morrer, não me tragas flores
Eu não sentirei o seu perfume
Quando eu morrer, não sintas saudades
Eu não as terei de certeza
Quando eu morrer, lembra-te
Dos momentos felizes
Serei uma poesia no teu coração
Quando eu morrer, não chores
Não lamentes a minha partida
Quando eu morrer não chores
Olha que o Outono leva as folhas
E eu vou florir no próximo Inverno
Quando eu morrer não chores
Porque eu serei eterna em teu coração
Quando eu morrer meus amores
Eu estarei em paz com Deus.

Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Força! Força!
A dor é forte, e o único consolo é a palavra força!
Será que isso te faz mais forte?
Para a dor da morte não há consolo.
Podemos clamar:
Tempo! Tempo!
Para que a dor se vá!
Ou quem sabe:
Sorte! Sorte!
A sorte de ter tido alguém especial na vida!
Que ficará para sempre na memória.
Ou até que chegue a morte!

O sentido da vida é viver
Seja lá como for
Seja lá como der
O quanto puder.
Se esconder não é vida
É morte lenta, dolorida.
Entre escolher ou encolher
Eu opto por viver
E te ver.

E se eu morrer, que seja de amor
Acho que me serve a frase clichê
Só tenho uma flecha eu não posso errar
A morte já não pode me vencer

NÃO CHORES QUANDO EU MORRER

"Quando eu morrer, não chores.
Não lamentes a minha partida!
Cheguei aqui nesta vida apenas como imigrante ilegal!
Como tal vivi desamores, provei profundamente a solidão, andei sem amigos!
Se tive alegria, não lembro! (Talvez apenas um punhado de pão, sim, fez-me sorrir).
Sonhos frustrados, não por causa de outrem,
Mas por minha incapacidade!
Quantas e quantas vezes chorei, pedindo a Deus a morte? (Inúmeras, não lembro).
Sempre andei perdido, nunca entendi o porquê de minha insignificante existência!
Tormentos, apenas isto, tormentos!
Nasci chorando, um prelúdio de toda a minha caminhada!
Trouxe-me a minha mãe em seu maldito colo como um ser efêmero,
Um ser que vai p´ra nunca mais voltar!
Tudo um dia acabará. Nada é p´ra sempre!
Quando eu morrer, não chores!
Talvez a minha morte seja p´ra mim eterna alegria!"

Nós aceitamos!
Aceitamos o último sorriso,
o último abraço,
o último beijo,
o último olhar.
Aceitamos a morte do tempo,
as perdas... enfim, aceitamos!
Todavia, não estamos preparados e por isso sofremos calados,
vivendo a eterna aceitação de que a vida aos poucos morre.
E o que resta? É aceitar!

As vezes a vida pode ser difícil,
mas com tudo isso quer no fundo nos deixar mais fortes, porque como uma árvore, á cada cicatriz seu tronco se Fortalece,
e assim tolerar nossa dor.

Quem sou Eu?

Sou a fagulha de um corpo celeste na imensidão do infinito.
Sou os raios de sol que penetram sua pele e vagam pelas entranhas do seu corpo até penetrar seus ossos.

Sou átomo, Sou célula,
Sou alma, Sou matéria,
Sou vida, Sou morte,
Sou azar, Sou sorte,
Sou preto, Sou branco,
Sou anima, Sou animus,
Sou Yin, Sou Yang,
Sou ser hermafrodita,
Sou onda, Sou partícula!

Sou a água que nutre a terra seca,
Sou o fogo que aquece do frio,
Sou a terra que faz brotar novas vidas,
Sou o ar que condensa e faz regar.
Sou dias de sol, Sou dias de chuva,
Sou a luz que brilha no meio das trevas,
Sou Super homem, Sou Mulher maravilha.

Sou a força de todos os orixás,
Sou Buda, Sou Krishna,
Sou Jesus, Sou Maria,
Sou puta, Sou santa,
Sou adulto, Sou criança,
Sou mulher, Sou homem,
Sou loba, Sou lobisomem.

Sou o Sol que brilha por trás de noites sombrias.
Sou fera, Sou leão,
Sou a força que rege toda uma nação.
Sou Universo, Sou multiverso,
Sou Terra, Sou lua,
Sou Iansã, sou Tranca Rua.
Sou página em branco,
Sou pena e tinta,
Sou a história que reescrevo a cada dia.

O homen ou a mulher
Sempre seguiram
Até o mesmo final
O caminho até ele
Pode ser diferente
Às vezes mais fácil
Ou até mais difícil
Más todos sempre
Irão ter o mesmo final
Talvez em condições
Ou lugares diferentes
Más a morte é igual
Para todos

Hoje o dia está triste.
Mas amanhã...
a gente há de sorrir.
Por hoje a gente chora
por quem parte,
mesmo sabendo
que vai chegar
a nossa hora
de ir.

⁠Há dias que a vida parece nos escapar
Há dias que as partidas somam milhares de vidas que vão para não mais voltar
Uns partem cedo, sem nem chegar.
Todos deixando ausência e saudades
Todos mostram a face da morte que não tarda, por mais longa que seja a vida.
São muitos
São jovens
São vidas
todas importam.

⁠Mentira
Tão insignificante
De aniquilador
Poder
Como bomba
Atômica
Depois da primeira
Tudo vira pó
E condena
O amanhã
Tóxica
Árida
Morta
Por sorte
O efeito é mágico
Nesse caso
Quem morre
Não é a vítima
Mas sim
O atirador.

⁠Assim mesmo, sem se despedir, foi que ela partiu.
Não quis dar o definitivo adeus
Não lançou olhares de lamento
Porque era chegada a sua hora.
Somente se foi.

Não precisava dizer aos que amava
Que assim os queria.
Seu olhar meigo e penetrante
Sempre essa mensagem transmitia.
Desnecessário pedir que dela se lembrem
Não há quem a tenha visto sorrir
Que possa esquecer-se de tanto brilho.

E foi assim, com a suavidade própria de uma diva
Que recebeu seu chamado para ir fazer poesia no céu
Deleitar-se com os harmônicos musicais dos anjos.
Agora é mais um com eles!

⁠E se eu morrer...

Se eu morrer, ainda permanecerei vivo?

Se eu morrer, quem se importaria com isso?

Vejo. O que até aqui construí?

Quantos chorariam por mim?

Já ouvi dizer que todos somos sozinho.
Mas, quem seria apático o bastante para nao ceder a este abismo.

Por vezes pergunto, o que é real?

O mundo físico? O palpável!?

Certamente que não.

As emoções incontroláveis, toda essa química do cérebro que é fatalmente transpassada pela ciência!?

O mundo com sua ética e moral?

Quem parou para questionar a morte, se não aquele quem a desejou?

Quem no vazio indizível encontrou colo na desesperança da vida?

Ouça o grito, ou não.

É silencioso de mais para essa agitação toda.

Sou voz que grita em silêncio. Água torrencial, caverna úmida e praticamente inabitável, a não ser por aqueles que são da mesma natureza dessas pedras.

Sou poesia, sonhos.

O medo do homem comum.

Entretanto.

A algo ainda aqui. Uma centelha.

Querer viver ou morrer, a se todos entendessemos que não há diferença alguma.

Estou em busca do meu paraíso.



Felipe Pereira

A vida... É um comboio
as paragens são os anos
nos somos os passageiros
ao logo da jornada
cada um de nós desce em uma paragem.
Alguns descem mais cedo...
outros avante. Mas todos descem.

Neste comboio, o que importa é o que fizemos
para marcar a vida das pessoas
se as fizemos sorrir, chorar...
se as alegramos ou as machucamos
tudo importa.
porque quem morrer é aquele que é esquecido
e quem é lembrado, jamais estará morto.

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