Poemas Decidi Ficar na minha
A lenda do primeiro gaúcho
conta que ele é filho
de branco com moça da tribo,
Quem nunca comeu
uma Tainha na Taquara
não sabe o que é se saborear
enquanto o coração dispara
e continuar sorrindo.
Rodeio sob o Poema-Processo
A nuvem é o grande
exemplo constante
de Poema-Processo,
Não sou meteorologista
e leio uma ou mais
de uma daqui de Rodeio
do meu poético jeito
o quê uma ou mais
podem sempre trazer,
Sempre que da janela
estática vejo a cena
se revelando mutante,
Declaro-me amante
da transformação alucinante.
Conselhos para uma Prenda
De todo o meu coração
envio alguns conselhos
para uma Prenda
que deseja que um coração
de verdade se renda
com amor e paixão:
Uma Prenda deve estar
sempre em harmonia
com o traje para honrar
a cultura de verdade,
A unhas bem feitas,
maquiagem sem excesso
e o perfume discreto,
Porque para fazer bonito
e ter sucesso garantido
no baile só se agrega
o quê traz a alma campeira;
Uma prenda alinhada escreve
a presença amorosa na alma
do gaúcho o verdadeiro poema.
O quarto dia do ano em Rodeio
Neste clima ameno aqui
no Médio Vale do Itajaí
no quarto dia do ano em Rodeio,
procuro não dar espaço
para a ansiedade, com fé busco
dizer para mim que tudo tem jeito
e que caminhar no mundo
em paz o rumo será sempre perfeito.
Poesia noturna para Rodeio
Poesia noturna para Rodeio
também se escreve em noite
de céu nublado com você dentro
do meu peito porque não estou
conseguindo tirar você por
nada dentro do meu coração
e do meu romântico pensamento.
No décimo dia do ano
No décimo dia do ano
quero que você não
tenha medo do futuro,
Quero que você confie
no seu talento puro,
Porque na vida só você
que é o seu porto seguro.
Poesia diurna para Rodeio
Você sente necessidade
de falar comigo,
E eu da mesma forms contigo,
Você vai pegar a estrada
e logo estará vindo,
Com este brilho nestes olhos
tão lindos você não faz ideia
do que estou sentindo,
Você na porta de casa chegando
é poesia diurna para Rodeio,
Um capítulo de amor intenso
que por nós dois está se escrevendo.
Não existe quem
não resista a um
bom Caldo de Tainha
feito no nosso litoral
de Santa Catarina,
Se você achar que isso
ainda não é poesia
não como provar o quê é
e o quê nesta vida fascina.
Nômade eterna
das profundezas oceânicas,
Vestida de poesia
e de anacroporas tropicanas,
Sou eu a sutil captora
das tuas sensações,
sentimentos e emoções
em todos os momentos.
Tudo aquilo que
mais se menospreza
nos jardins carrega
o código de quanta
vida capaz existir
e de se dividir,
Florzinha branca
que com a sua
beleza me encanta,
Eu não sei qual
é o seu nome,
Só sei que um dia
eu irei descobrir.
Confesso que tenho
o hábito de conversar
com o Céu sobre a paz
que busco para o mundo
enquanto caço desenhos
nas nuvens travessas
que por aqui têm se mostrado
ultimamente espessas,
Depois de muitas chuvas
o tempo nos brindou com
um entardecer colorido
que não alcança a beleza
dos olhos mais lindos
que para mim estão
escritos pelo destino.
Tudo aquilo que é
de espírito imparável
e civilizações inteiras
está se espalhando
pelos cinco oceanos
da nossa existência,
Onde se condena
soul e tu és o poema.
Coloquei um colar de amêndoas
de côco para enfeitar a mesa,
Porque devemos colocar
sempre em tudo delicadeza,
Peguei um cordão de fio
de algodão, agulhas e algumas
sementes de Juerana,
Para fazer brincos, pulseiras
e cordões porque inspirações
não podem faltar nessa vida
atrevida com as nossas emoções,
O importante é ser feliz e cantar.
A Via Láctea se move
em forma de sabre oriental
nos lábios da Lua bailarina,
As duas mãos brincam com
o palimpsesto da profecia
sobre o Portal das Nações,
Tudo de mim dialoga com
cada uma das duas emoções
e de seus sidéreos êxtases,
Os perigos, os ruídos
e teus risos me pertencem,
embora eu seja de difícil captura,
Todo o dia te conduzo por uma forma diferente de amor e loucura.
Tudo aquilo que foi escrito
pelos seis continentes
não pode ser mudado,
Só acredita que pode quem
gosta de ser enganado,
Um poema ou a letra de uma
música modificados
nunca encontrarão encaixe,
Porque são os olhos e os ouvidos
da alma que leem e ouvem,
No mesmo sentido assim são
os povos e as pessoas que
creem que podem erguer
castelos sobre os escombros
de uns e às custas dos outros,
todos estes nunca encontrarão
na vida o seu real encaixe porque
se nutrem apenas destruição.
Quando fui olhar
a beleza da Lua
me fez imaginar
que estar ao seu
lado é viver um
amor de cinema,
Nós dois estrelando
numa linda cena:
vivendo o poema.
A sua doçura preenche
o meu coração de mel e derrete
sob o suspense da tarde nublada,
Pensar em você e em tudo
o quê há de ser de poesia ensolara,
Não preciso nada dizer porque
a sua intuição você usa muito bem,
e você sabe que estou apaixonada.
Rohingyas
Há pouco mais de meio século
foram atirados num inferno
crescente e intermitente,
Um povo que ainda continua
com as suas identidades
confiscadas e sem as suas
terras que foram roubadas,
Forçados a se tornarem
apátridas e obrigados
a se deslocar sem data
e sem hora para casa regressar,
Ninguém sabe quando
e como esta História vai terminar.
Eu apenas sei que neste povo
também não se pode deixar de falar,
Sinto na alma este o quê sente
este povo que a terra virou Mianmar.
Iris Haynei
Iris Haynei com
suas pétalas e raízes
resiste a dura lei
da ocupação longíqua
e vive em clima seco.
Partilha do desespero
das pétalas até as raízes,
Até seu Calcário e a Dolomita
têm sido alvos da ocupação.
Nascida na Vila de Faqo’a
perto de Jenin: Iris Haynei
tem resistido todo o dia
igual o seu povo em ficar viva.
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