Poemas de William Shakespeare Anjos
Réu
Dizem que as pessoas felizes
Foram condenadas a ver
Tudo de cabeça para baixo
Então percebi que,
Deste crime, sou réu
E que não voava baixo
Mas andava no céu
Marcas
Nada apaga
As marcas
Do tempo
As marcas
Do vento
As marcas
De dentro
Nada apaga
As marcas
Do tempo
De vento
Eu aqui, só para você,
você aí sem nem ligar.
eu sofro e me ponho a chorar,
Você nem para me consolar.
Agora eu falo para você,
a flor murchou,
não choro mas.
a garota que antes era rosa,
virou pedra,
e tudo foi culpa sua meu "amor."
agora chora,
e sofra o que sofri,
correr atrás não adianta mas.
o tempo passou e junto com ele
meu amor, te esqueci.
agora chora , o tanto que chorei,
lamente-se , O tanto que me lamentei,
se ajoelhe aos meus pés,
igual fiz.
meu antigo amor ,
meu ódio presente,
minha futura diversão.
Não te quero mas,
a fila anda ,
E meu coração já não lhe pertence mas.
Não se lamente,
não adianta,
foi culpa sua,
Não minha.
Meu antigo amor,
Minha eterna paixão.
Miudezas
Meu amor é um pássaro pequeno, daqueles miudinhos,
voa e pousa em qualquer lugar,
sem pressa e ambição alguma de ficar.
Um dia encontrei um amor, ele não me devolveu minha beleza.
A melodia que cantava, com o tempo,
entristeceu por ficar num mesmo canto.
Meu amor, esse pássaro pequeno, muitos desejaram deformar,
transformar,
reformar.
A miudeza era feiura. Não era beleza.
Não entenderam que feiura e beleza são aspectos da mesma arte.
Eu, porém, sou poeta dos contrários,
profeta dos caminhos tortos.
Sou um amante de miudezas.
Que a primavera me assopre seus ventos,
aromas diversos de amores,
eu irei.
Meu amor. Adeus.
Acho que sou Flor, quem me beija é Beija-Flor
Tristonho ele vem voando esperando um afeto a ti negado
E além de comida, ele busca um inebriante amor
Que o leve onde nem ele conseguiu ir ainda
A natureza observa sua tentativa de conquista
E seguido do revés desta sua ação
Eu grito: Vem cá ser feliz nos braços meus.
Neste contexto ludibriador, eu canto
Inescrupulosos os homens que ferem a alma sublime dos seres humanos que enfrentam seus temores para superar essa escassez de amor.
A vida vai se exaurindo conforme o declínio da complacência humana fazendo os pássaros cantarem seus infortúnios para as arvores e para as flores que regozijam seus corações.
Mas se o tempo não me impelir,Se o vento não vier abrupto,Irei em direção a imensidão.
E digamos que o sofrer faz parte,
Que o Sol nunca nasça quadrado
Para quem está enjaulado
Ode a Lua
Sinuosa
Cintilante
Exuberante
De mau feitio, o Sol me quis
Neguei sem mais delongas
Nasci para casar com a Lua,
Mas todo o dia ela se ia,
E eu nunca mais amei de novo.
A o amor,
Nos consome e nos transborda,
Mas nos faz sofrer,
Quando se vê se passaram quase dois anos,
Mas mesmo assim ressurge das cinzas, como uma fênix,
E como em um piscar de olhos tudo retorna,
Mas no final é falado apenas um “bom almoço”,
Mas na verdade era para ser um “ainda te quero”.
Na vida você terá muitos desafios para encarar;
Que se quiser chegar no fim é melhor rezar e lutar;
Mas eu só digo:a cada um que passa,pior ficará;
Cada desafio é uma nova aventura;
Que precisa de tempo para se aproveitar;
No meio de cada um também haverá emoções;
Ditas e feitas como se fosse de muitas ações;
Sabendo que precisa de preparo paras as reações;
E nada melhor que um preparo com algumas orações;
Se acreditas que um dia conseguirás;
Em alguma hora você chegarás;
Onde sempre quis um dia estar,agora você estarás;
Se soube aproveitar cada momento,é porque uma hora ensinarás;
Que cada emoção que sentiu durante a vida valeu cada segundo;
Que cada ação que conheceu a cada minuto teve a sua reação;
E que para conversar com Deus basta ter vontade de fazer uma oração;
Jotta.Peersch
O teu silêncio
O teu silêncio me ensurdece de saudade.
A memória insiste no perfume de instantes
abreviados por uma fronteira que nunca existiu.
E quanto a mim, perdido estou em sonhos flutuantes,
recostado à cabeceira, numa noite de lua minguante.
Meu coração míngua também, ele apequena
e a saudade só aumenta.
O teu silêncio, eu quereria no instante de um abraço.
Mas o silêncio é a presença de tua ausência.
E eu nada poderei.
Sou alguém que fala com clamor
Certo por ser quem eu sou
Não sou sábio e nem professor
Sou um pobre homem que fala de amor
Há quem diga que isso é perca de tempo
Que só de amor não se pode viver
Mas do amor não podemos esquecer
Pois pelo amor vale a pena até morrer.
Você pode não ser importante para alguém
Ou talvez nem te queira bem
Mas e dai, que que tem
Se não soube ver o seu valor
Isso não é amor
Você é não é igual a todo mundo
Você é alguém que precisa de cuidado
Que não ver nas pessoas maldade
Ai te fazer sofrer já é crueldade
Deus te fez para ser feliz
Se no teu peito impera a dor
Arranca o mal pela raiz
E vai atrás de quem um dia o teu bem te quis
Não sou poeta e nem vidente
Mas tenho a certeza que você é importante
Então pare nesse instante
Enxugue os seus prantos
E não procure argumentos
Chega de sofrimento
Você é umas das estrelas que Deus fez para brilhar
Se não consegue ver seu brilho
Não tem o direito de apagar o seu sorriso.
O Fruto
A mentira é sempre mentira.
Não importa o caminho em que se embriaga.
Um dia o Juízo que gira em torno do próprio ser,
há encontra. E o ajuste se torna Lei.
Se em escorregão do destino.
Seja do sonho que não se cumpriu.
Daí a vida chama a mentira para dançar no papel
de vítima, no calo do pé, que usava um band-aid
para esconde-lo.
Enganar a quem? A vida?
Há quanto tempo perdido.
Escolhe viver o real? O ideal? Ou a fantasia?
Em qual pedaço de consciência, prendeu-se em vida.
Quantas areias já escorreram pela ampulheta.
E o tempo quieto a observar , tamanha insistência,
em deixar de viver de verdade. Em rodopios moinhos.
Onde um dia, sucede o outro. Em um apertar de botão,
em uma tela cheia de fantasias ,
nos labirintos dos pensamentos.
Onde o verdadeiro caminho. Não se encontra.
E os pensamentos não se aquieta.
Encontraste sua própria verdade?
Definiu ideal?
Preferiu viver da vida. Um eterna fantasia?
O sintoma é o juízo interno.
Cobrando o amadurecer, pela paz sentida.
Através do bendito fruto de vosso ventre...........
Marcos FereS
Saudade do meu tempo
Sou do tempo que conhecia gente
Gente de verdade
Sem mentira e vaidade
Sentadas nas sacadas
Praças e calçadas
Iluminadas pelas estrelas e um lampião
Crianças ainda brincavam com pião
Hoje não tem mais isso
Celulares são os vícios
A vida real nem sei se mais existe
Hoje tudo é rede social
A quem diga que tudo isso é normal
Ai que saudade do meu tempo
Que a rede mais usada era tocada pelo vento
E meus vícios eram apenas meus pensamentos.
O mundo de Inha
Nascera como tantas quantas, nascera.
Crescera, como tantas quantas. Com o que se tinha.
Sagrou-se que, por inteira.
E aos poucos. Por capricho ou desejo.
Tornou-se o mundo de Inha.
Pelo fato de ser e estar.
Apropriou-se do direito que havia.
E; em todos os movimentos, sufixais.
Colocava sua marca.
E; em toda conjugalidade,
Na sua palavra, prolixa fazia carne.
Expressão de seu próprio ser.
A sua marca no mundo.
O seu nome ela tinha.
E todos os pensamentos e atos.
Que então; lhe adivinha.
Acostumara ao final.
As vezes sem perceber.
Acrescentar o seu sufixo.
A sua marca. Inha.
Com o hábito no tempo.
Não mais percebia.
Mas em todo seus movimentos.
Cristalizava, o que se carregava por dentro.
Daquilo que, se tinha.
E de sufixo. Por sufixo.
Aprisionou-se no próprio nome,
as acoes de Inha.
E sem economizar.Passara pela vida.
E ; o que, precisava ser recebido como graça.
No final de todos os verbos.
Com sua marca terminaria.
Nesse mundo. Já não encontrava.
E viver fora de si, não podia.
E para todos a projetava.
A forma que continha.
E, em cada vida que atravessa.
Por suas ações se notava.
Seu único jeito de ser.
Se acostumara , onde estava.
E no final. Por tudo que passava.
Seu efêmero jeito que usava.
Sua sombras no mundo deixava.
Esquecerá. Estava aprisionada.
Mas todos a percebiam.
E assim. Aos poucos se afastavam.
Vivia em um mundo auto encantado.
Um mundo, que por si limitado.
O mundo de Inha.
marcos fereS
Tenho um abraço para te dar.
Levo? Ou vens buscar?
Vem, e não demores por favor.
Porque este abraço
Que tenho para te dar,
Anseia com fervor,
E com o meu coração a par,
Pela nossa próxima troca de olhares.
Porque o seu lugar não é comigo.
Porque apenas nos teus braços
Este abraço faz sentido.
Porque há em mim um vazio,
Que só é preenchido quando estou contigo.
Tenho um abraço para te dar.
Vens buscar?
E de repente senti um calor
correr pelo meu corpo!
(...)sem se quer
um toque aconteceu.
Apenas os olhos viu!
E tudo se esclareceu.
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