Poemas de Victor Hugo Amizades
Duas vezes me fizeste isto
duas vezes me magoaste
duas vezes fiquei visto como imprevisto
duas vezes me deixaste como um traste.
Zero, nada, a esquerda eu me tornara, um número negativo na escala de X. Meu Y convergia nas mazelas da minha alma, formando um ângulo imperfeito com o que não tinha. Ele levou tudo o que eu construi, caráter amor e bondade. E este que me roubou, chama-se "Eu". Achei que sabia tudo, me perdi de você e até de mim. Parei e comecei a viajar. Viajei para dentro do meu ser, achei você e o ladrão do meu eu encarcerado. Grato estou pelo ladrão, pois sem ele não saberia que eu não sou o centro, que existe outros e que esses outros devo amar a cada momento.
Deixei de pensar que sei tudo, para entrar em modo mudo e ouvir o que vós tens a falar.
Não se culpe o erro claro que seja eu.
Pois meu mundo é irracional pro seu
Mundo cheio de regras.
Sou uma minoria de um mundo tão são, sou
Extraterrestre em meio a multidão.
Pois os seus olhos vêem o que é visível e sua
Mente raciocina o que é possível...
Não posso cobrar de você uma singularidade minha.
Tranquilize-se o problema não está em você
"Na sombra da razão é que dou respaldo as minhas ações.
Na forma da dúvida é que crio minhas questões.
Sonho com amor daí canto minhas canções.
Ajo, penso, amo, canto, me serve de quê orações?
- A não ser alimentar meu lado ignorante que chamo de superstições.
Da matemática só me lembro do velho jargão: "a ordem dos fatores não altera o produto". Lembro pouco porque enveredei meu caminho para longe dos números e dos cálculos, pois não gosto da exatidão das coisas, mas da discussão proporcionada por pontos de vista distintos. E, por incrível que pareça, pouco gosto das regras gramaticais, apesar de ser graduado na área e tentar obedecê-las, mas elas não exigem argumentações; afinal, o "m" vem antes do "p" e do "b" porque assim se quis, e somente por isso, só para citar um exemplo.
Gosto do Direito, da Literatura e da Filosofia porque chego perto daquilo que sempre prezei enquanto estudante: o debate e a circulação de ideias. De sorte que, mesmo incauto na matemática, chego a pensar que a regra da ordem dos fatores que não altera o produto se faz totalmente presente no processo civil, uma vez que não importa como se deu o ato processual, desde que alcançado o seu fim devemos tê-lo como válido e existente.
Na seara da Literatura, penso que a ordem dos fatores altera sim o produto, pois basta ler as Memórias Póstumas de Brás Cubas para notar que uma vida narrada a partir da morte altera totalmente o ponto de vista do narrador-personagem sobre os seus atos em vida, a morte torna-o mais sensato, ou, pelo menos, deveria torná-lo, visto que defunto-autor e sem compromisso algum com a sociedade.
Já no campo da Filosofia, prefiro crer que se a ordem dos fatores não altera o produto, a soma deles o acresce. Por isso, na vida devemos procurar pessoas que somam, e não que nos subtraiam de nós mesmos.
Talvez tudo isso seja apenas parafernalha para o apaixonado por números e cálculos maçantes, mas são ideias que de repente brotam e pedem por palavras, sem esperar por algum resultado...
Sinceridade é afrodisíaco. Inteligência, também.
Odeio rótulos vazios ou rótulas cansadas. Odeio moldes ou cabelos penteados. Arrumação demais é pra gente que tem tempo a perder. Eu não. Meu coração é um parque de diversões aberto vinte e quatro horas.
Posso ser montanha-russa ou carrossel – depende de como você quer brincar essa noite.
Quem diria
O mundo deu suas voltas,
E um dia
Você voltaria.
Aquilo era apenas
Um desvio,
Na estrada
Do nosso destino.
A vida é repleta de atitudes, até as que não tomamos
São atitudes tomadas...
Esse é o irrefutável paradoxo da vida.
Sabe aquele olhar que parecia que me amava?
Sabe aqueles momentos de declarações espontâneas que fazia-me perder o sono?
E a cumplicidade ?
E o sorriso fatal?
Eh serviu como cortina...
Cortina que esconde o verdadeiro cenário daquele ambiente sombrio, ambiente tao escuro de declarações vazias, sorrisos momentâneos, olhar de gratidão, não de amor!! Afetos de carência!
Me desculpe! Sempre enxerguei um futuro onde pensei que tinha sido marca do passado...
Meu presente me corrói, me sufoca, me tortura, a tortura de um amor adolescente que virou adulto e nunca deixou as manias da puberdade.
Voce ama voce, ele ama voce, EU amo voce que sorte sua em um mundo de desilusões, desprezares, desleal, seres uma que és amada por todos que apenas querem a alforria para curar as feridas do sangrento cativeiro do teu amor.
Tenho tido encontros comigo.
Sai tudo como imagino.
Um mundo é apenas o caminho até a proxima surpresa !
Não é por nada só queria pensar
Se iria dar certo
Se seguisse a risca
E pintar-se a franqueza
E me entregasse a caricia
Se me olhar-se visse nos olhos
O desejo tímido
Com seu olha arredio
Talvez não estaria pronta pra isso
A sua ânsia era maior
Que meus desejos e principio
Eu era só um menino
Hoje vejo você mulher
Percebo o quanto andou
E fez grandes caminhos
Completa você se torno
Pra vida deu-se um sentido
Tem pessoas de todos os conceitos
Tem pessoas que já nasce e cativa o defeito
Tem pessoas que mente e se torna mentiroso
Tem pessoas que erra logo após acerta e se renova, e erra de novo
Tem pessoas que brinca com suas chances oportunas
Tem pessoas que amarra suas vida numa tumba
Tem pessoas que lida muito bem com adversidade mais erras tentando sobressai do meio de tanta promiscuidade.
Um dia na vida vale
Atenção e uma reação pra cada detalhe
Encare serio as adversidades
Porque elas vão te atacar com vontade
Mais cedo ou mais tarde, elas passaram a ser sua realidade
Segue em frente, não vive alheio, prova da verdadeira liberdade.
Cá com meus botões,
Sandália de dedo, calção de feira.
Camisa de time das bem fuleiras.
Cá com meus botões,
Dinheiro regrado, uma doze de cana,
Um bom carteado, ninguém se zanga.
Cá com meus botões,
Uma morena fogosa, da perna roliça,
Rapaz uma boa prosa, mas ela que enfeitiça.
Cá com meus botões,
Felicidade sofrida, daquelas de pouco dinheiro,
Tristeza na ida, ninguém quer ir primeiro.
Cá com meus botões
Ficam se os anéis, vão se os parentes,
Nada de revéis, nada a frente..
Cá com meus botões
Fim de semana, fim de estrada,
Negada na rua, na casa mais nada.
Cá com meus botões
Sei que ando errado, o meu destino é esguio,
Meio turvado, num processo de negação.
Singelo destino, confuso e opaco,
Provido de águas salgadas e soluços.
Acordo atordoado, reconhecendo o espaço,
Não me agrada o redor, nem o espelho,
Mais do que só, ando errado.
Peco na frieza, com que trato a vida,
Na afinidade com a solidão,
No não procurar respostas,
Em Aceitar com os olhos fundos e sonâmbulos,
Cotidiano fatídico e ensaiado,
Com que me deparo sem nenhuma reação.
Pobre dos outros sabem o que é ser feliz,
Não conhece amargura de um choro,
De uma nódoa em sua alma,
Pobre de quem se acha vitorioso,
Não conhece o gosto do barro travoso,
Goela adentro, quando se está no chão.
Nunca fecha os olhos para realidade,
Não tem seu refugio em viver no nada.
Em desfrutar a amargura da solidão.
E derepente não há mais, aquela tristeza que antes me devassava,
pois de súbito apareceste em minha vida e por tua causa tudo se transformava
E só de te ver meu dia muda,
E as coisas tomam o seu devido lugar,
Não há mais noites escuras,
Pois todas as noites são de luar,
E só de te ver meu dia muda,
Num céu fechado um arco-íris se revela,
Por entre as nuvens o Sol nos inunda,
E qualquer dia, vira dia de primavera.
E só de te ver meu dia muda,
Como se de um pesadelo acordasse,
Pois é um terror minha vida sem a tua,
Pois só ao teu lado a felicidade nasce.
E só de te ver meu dia muda,
Pois a felicidade é tua escrava.
Derramas perfume pelas ruas,
Eu por esse perfume ansioso esperava.
E só de te ver meu dia muda,
Pois tua voz é uma doce canção,
Embora mesmo se fosse muda,
Ouviria com a voz do coração;
E se de te ver meu dia muda,
Numa repentina onda de alegria,
Tomado por uma euforia absurda,
Que transforma toda a minha vida.
Como antes já não sou,
A intimidade foi perdida,
A rotina nos separou,
Ou foram as circunstâncias da vida.
O trabalho era o único refugio,
Em algum lugar nos perdemos,
Os atos sombrios e subterfúgios,
Não permite lembrar o que fomos
E nem imaginar o que seremos,
Não brigamos mais como antes,
Acomodados estamos um com o outro,
Fartos da vida conjugal que se arrasta,
Não nos suportamos nem um pouco,
Mas ninguém reclama nada.
É fato que a relação fracassou,
Que aquele velho amor se perdeu,
Um do outro se cansou,
Só resta agora ter coragem de dizer
Adeus.
Pois;
Ouvi que quando o amor acontece,
Ele se transforma e só tem uma intenção;
Pois do Céu caia um raio e na terra estremece,
Quando amor pousa no coração.
Soube que quando o amor acontece,
Ninguém e nada o impede sua ação,
Desfaz aquela vida inerte,
E deixa os nervos a flor da pele de emoção.
Descobri que quando o amor acontece,
O amor completa e o ser de si esquece,
Pelo amor o ser sofre e padece,
E mesmo humilhado o ser, ao amor enaltece.
Imagino que quando o amor acontece,
Dentro de uma existência finita,
É o atendimento de todas as preces,
É constatação da existência divina.
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