Poemas de Vazio
Naquele dia de sol, às margens do Ipiranga,
de espada em punho, Dom Pedro I bradou:
"INDEPENDÊNCIA OU MORTE"!
e seu grito por toda parte ressoou.
Dia inesquecível da nossa história,
no ano de 1822, o Sete de Setembro,
quando a nossa soberania declarou.
De colônia portuguesa a país independente,
nossa Pátria, linda e trigueira,
vitória sem precedente, protagonizou
Esse dia de glória até hoje é celebrado,
quando no BRASIL, "no horizonte, a liberdade raiou".
Cika Parolin
Louvo-te PÁTRIA AMADA!
De norte a sul,
de leste a oeste!
Dos pampas gaúchos, o rincão,
às praias do lindo nordeste.
Do serrado à Floresta Amazônica.
Louvo o teu POVO, terra adorada !
da nordestina alegria
ao jeito conservador do sulino.
Do natural da terra
aos imigrantes de tantas etnias
que aqui encontraram abrigo.
Oh! Meu BRASIL adorado!
honro e louvo teu sagrado chão.
Cika Parolin
Não engaiolem os pássaros,
não destruam as florestas,
não sujem os rios,
Não tirem das nossas crianças
o direito à saúde, ao estudo
e a alegria de conhecerem o verdadeiro BRASIL.
Terra de tantas belezas,
de povo nobre, alegre e gentil.
Oh poderosos! Pensem nas gerações futuras,
não lhes neguem o orgulho
do torrão verde-esmeralda,
Pátria amada, pujante e varonil.
Cika Parolin
Meu Brasil verde-esmeralda,
sonho com tuas matas preservadas.
Quero ver-te belo e altaneiro!
Anseio pelos teus ipês amarelos,
e pelos teus sabiás-laranjeira!
Quero que os poderosos te protejam,
quero que todo cidadão se orgulhe de ser brasileiro. Cika Parolin
Encantas-me quando me fitas!
São olhos que me perscrutam
e me sondam a alma.
Eles a leem e a compreendem.
Também eu, te leio através deles!
Teu olhar me transmite coisas
que só eu consigo ler.
É o nosso amor que conversa com os olhos!
Cika Parolin
Pacificar é da minha natureza!
Não me sinto bem magoando as pessoas,
mesmo as mágoas inevitáveis ou involuntárias!
Elas me incomodam!
Por essa razão mostro-me sempre aberta ao diálogo,
à discussão civilizada, excetuando-se as vezes em que
o diálogo começa de modo grosseiro e indelicado.
Nesse caso, fecho-me em copas,
nego-me a andar por caminhos que me façam mal.
Se de repente
uma canção te faz sorrir
ou chorar,
não duvide,
é um poema
que virou sinfonia
e se esconde
na nota musical!
Cika Parolin
Ah "Carlinhos",
Sentei-me ao teu lado!
Falei, falei...
Não me respondeste.
Quis saber das dores,
da pedra no caminho,
o que houve com José,
de Minas, a Itabira,
e dos amores...
Não me respondeste,
apenas, impassível, ouviste.
Deixei-te na brisa, no tempo
e fui te ler.
Cika Parolin
(Homenagem a Carlos Drummond de Andrade)
Súbito amor
surgido ao acaso.
Tão rápido quanto chega,
ao primeiro golpe de vento,
evapora
e some simplesmente,
seguindo seu efêmero destino.
Cika Parolin
Creia! Todo o bem lhe sorri
quando você faz dele a sua meta.
Emita ao Universo bons pensamentos,
nada tema e siga!
Cika Parolin
Ler e escrever
Há momentos especiais na vida de cada ser!
Sem dúvida, um deles é o primeiro contato com as letras.
Abre-se um mundo mágico diante de nós
e, em desenfreada carreira, saímos a ler tudo o que vier pela frente:
Placas, bulas, embalagens, livros...
Ah! quando chegamos aos LIVROS!
Ou é amor incondicional, para toda a vida,
ou nunca chegaremos ao final de nenhum deles.
Do amor à leitura até escrever, é algo estupendo.
O que parecia um sonho distante começa a se delinear
e ao que se apaixona também pela escrita,
só há um caminho a seguir:
O de por palavras se expressar.
Muitos têm, na tenra idade,
o impulso de sua obra criar,
mas por razões diversas deixam o sonho pelo caminho.
Há porém, os que persistem,
bem ou mal seguem escrevendo
e alimentando seu amor pela leitura e pela escrita.
Cika Parolin
Nenhum gesto de bondade que pratiquemos será vão.
Mesmo que quem o recebeu jamais saiba ou se esqueça dele,
você terá feito a sua parte para transformar o mundo em um lugar mais solidário e bonito.
Cika Parolin
Sou atenta ao espaço silencioso entre meus pensamentos!
Acredito que quando me descuido dele e permito que seja invadido pelo menor sentimento de melancolia,
seria impossível sobreviver aos percalços
que consigo manter sob controle, dia após dia. Cika Parolin
Livres são a minha alma e a minha mente!
Territórios exclusivamente meus,
onde sou dona e senhora!
Lá estão os sentimentos mais recônditos
que me fazem velejar em sonhos e poemas. Cika Parolin
- VIVER!
Eu quero viver, viver livremente!
Viver só por diversão: Hoje... Sempre...
Mais e Mais, para todo sempre...
Viver! Viver! Cada vez mais!
Recordar? Só se for das coisas boas!..
Prender? Só se for de coisas negativas!
Quem disser que é perda de tempo
É porque não conheceu o lado bom da vida!
Há uma grande surpresa para ser descoberta ainda,
É preciso aproveitar a oportunidade
Pois se Deus nos deu essa opção, perder jamais
irei!
E se um dia deixar de viver, que seja porque
minha trajetória está chegando ao fim
Que tudo isso seja minha melhor experiência
vivida...
Ah! Onde aquele amor se perdeu?
Perdeu-se na rotina, nas pequenas indiferenças?
Na admiração que deixou de ser expressada,
no tempo implacável que acomoda os desejos?
Nos nãos, ditos sem cerimônia?
Ou nas bocas e olhos que deixaram de se encontrar?
Ou ainda, nos ouvidos desatentos
ao que antes era música para eles?
Onde foi parar aquele amor?
Cika Parolin
Não! Não é preciso dobrar-se à opinião do outro!
Basta, apenas, tentar ver pelo ponto de vista dele.
Pessoas inteligentes emocionalmente não se fecham
às opiniões contrárias, mas analisam-nas,
comparam-nas com as suas e tentam tirar disso algum aprendizado.
Cika Parolin
Queria te escrever algo bonito
Algo bonito eu não sei escrever
Tudo se parece tão pequeno e sem beleza
Comparado ao amor que sinto por você
Aqui me coloco a tentar
Quem sabe um dia eu possa lograr
Te passar em palavras
A certeza de que ao meu lado é o seu lugar
Te escrevo isso enquanto estás em sessão
E ainda sim aqui coloco toda minha emoção
Para que saiba que a todo momento
Tu é com quem eu quero estar em um casamento
Por você eu vou até o fim do mundo
Posso até me tornar um mudo
Mas isso não faria com que você não soubesse
Que quando você não está, meu coração entristece
Para vocês, uma de minhas poesias mais premiadas até hoje:
A procura de um amor – Ricardo Souto – Direitos de Autor
Procuro um amor neste momento de solidão
Especial, um alguém que tome meu coração
Efetivamente não precisa ser perfeito
Porém deve ser amor que adentre o peito
Quero um amor sincero, puro e verdadeiro
Apto a tocar minha alma e meu corpo inteiro
Que me faça sorrir logo todo dia ao despertar
Que faça feliz nas lindas noites de luar
Amanhã, quiçá depois, sei que irei encontrar
A pessoa certa, para quem nasci para amar
E num dia ensolarado, encontrarei a bela flor
Com sua magia, a luz, o meu mais íntegro amor
Será uma paixão arrebatadora e cristalina
Que trará a felicidade com um olhar que fascina
Procuro um amor que cuide de mim, afetuoso
Que jamais machuque ou seja algo doloroso
Busco um amor comum, até mesmo inocente
Mas que sinta por mim um fogo ardente
Alguém para quem possa compor uma canção
Cuja melodia seja o amor e que retrate a paixão
Procuro um amor que lembre de mim
Em pequenos momentos num dia sem fim
Todo instante, toda hora, me veja no olhar
Perceba meu corpo pronto a lhe amar
Que ao falar compreenda as minhas razões
Que nossa vida seja de intensas emoções
Busco uma mulher que me ame como sou
Com defeitos, qualidades e um intenso amor
Que sorria pelo simples fato de me ver
Que corra ao meu encontro nos dias que chover
Procuro um amor que não tenha segredos
Que nossa vida seja um livro aberto de desejos
Que jamais me cause dor ou me faça sofrer
Que seja a mais doce mulher enquanto eu viver
Sim, um amor arrebatador que sempre me ama
Em todos os momentos da vida, não só na cama
Buscarei por esse amor todos os majestosos dias
Assim o farei com toda luz e a mais intensa magia
Encontrarei um amor que não me faça chorar
Que simplesmente me ame e que eu possa amar
A Lagarta e a Borboleta
Em um pessegueiro em flor havia um casulo.
Dentro dele uma lagarta muito pessimista.
De sua janela via as borboletas felizes, de flor em flor
e invejava a sua liberdade.
Chorava se sentindo esquecida pela sorte, até que num dia de sol, uma borboletinha pousou à sua janela. Vendo-a chorar lhe pergunta: Por que choras?
Porque eu também queria voar e estou presa aqui dentro...
Ao que a Borboleta responde: Então não sabes de onde, nós borboletas, viemos? Nós viemos de casulos, iguais ao seu.
A Lagarta surpresa e vibrando de alegria sorri feliz...
Compreendeu, finalmente, que para tudo há um tempo. Tempo de ser Lagarta e tempo de ser Borboleta e tratou de esperar que tudo acontecesse no seu tempo.
Cika Parolin
da coleção de pequenos Contos Infantis
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