Poemas de um Solitário
Sinto falta de mim mesmo. O velho eu, o eu feliz, o eu brilhante, o eu sorridente, o riso de mim, o eu que não tinha essa dor.
Amar infinitamente é saber que mesmo tendo a certeza de que nunca mais nos veremos novamente, durante toda a minha vida me lembrarei de você, e chorarei sempre que pensar no quão felizes poderíamos ter sido juntos...
Qual seria o valor de um sorriso se você não soubesse como doí uma lágrima? Por mais que esteja triste, jamais negarei meu sorriso à você.” Quantas vezes você já torceu para a pessoa que você gosta estivesse pensando em você? Quantas vezes você esteve triste, pensativo e de repente uma única música diz tudo aquilo que você queria ouvir, ou falar? Por mais que você sinta falta, haverá coisas que o tempo vai apagar. Pois o que o tempo não apaga a gente finge que esqueceu.
Não quero dizer "até mais"
"Até mais" é um adeus disfarçado
Subentendido por todos
Que tem medo de dizer adeus
é melhor dizer adeus de uma só vez
Assim não se engana o coração
Que envolvido
Cai arrasado numa armadilha
Então não me venha dizer "Até mais"
Me diga logo "Adeus"
E me faça chorar
Pois ambos sabemos
Que "Até mais" não existe
"Como é nítida a vontade de chorar mais deixo meu incerto sorriso desabafar a necessidade que há."
ordnael skelsi
Já me cansei dos caminhos
que me deixam distante me fazendo errante.
É cada dia mais sufocante soletrar poemas que me fazem chorar.
ordnael skelsi
Ela é como uma chuva de primavera...
Delicada...
Gélida...
Silenciosa...
Melancólica...
Eu sou como uma tempestade de verão...
Efêmero...
Abrupto...
Fúlgido...
Turbulento...
Mas somos chuva...
A mesma essência...
A mesma natureza...
Como almas gêmeas...
Derramando gotas de amor...
Nesta noite escrevi...
Os versos mais tristes...
Escrevi seu nome...
Nas chamas...
Escrevi seu sobrenome...
Nas cinzas...
Escrevi seu número de telefone...
Nos cacos de Vidro...
Escrevi seu endereço...
No nó da corda...
Mas seu "te amo"
Esse escrevi no ponto final.
Poeta Solitário
Uma dor que se chama solidão.
Uma angustia que enche o peito.
Lagrimas que trasbordam os rios da vida.
Deixando a Vontade de viver não mais existir.
Dando espaço a um sentimento chamado tristeza.
Ordnael Skelsi
(Poeta Solitário)
A cada trago, um ex trago
A cada gole um um afago
Sempre sei que não é pra mim
Mesmo assim me arrisco.
O que o álcool me afeta
O cigarro logo apaga.
Restam apenas as pitas no cinzeiro
Latas vazias. E aí cadê meu isqueiro?
O pouco que é demonstrado é o muito a ser recebido.
Seja, faça e ria, o hoje cabe a você, um belo presente,
Pois o ontem já passou e o amanhã pode ser que não chegue.
Já Matamos
Já Destruímos
Já Causamos Sofrimentos
Já Tiramos Esperanças
Mas Também
Já Permitimos Vidas Viverem Mais
Já Criamos
Já Fizemos Os Outros Felizes
Já Demos Esperança a Quem Havia Perdido
Raça Humana Apesar De Destrutiva
Ainda Resta Esperanças Em Certas Ações
"Como é lindo o Jardim que encontrei é dele uma flor eu arranquei
e plantei no coração, regando com eterna paixão.
Fazendo florescer logo no amanhecer.
E a unica que nunca irei arrancar, é a flor que escolhi para amar."
ordnael skelsi
"Poetas comteporâneos e modernos, eternos e mortias ou imortais tais como são.
Invejamos as maravilhas da criação a inmensidão desse mundão.
Me corija-me se tiver errado então.
Ca dentro estou nimguém valoriza o poeta que sou."
Ordnael Skelsi
"Nas paginas do livro da solidão escrevemos os sonhos.
Redigindo parágrafos inteiros , fazendo das
lagrimas cada conto cada tristeza."
Ordnael Skelsi
"Com a morte no horizonte ela começa a chegar, e trazendo com ela o brilho do luar."
ordnael skelsi
Na escuridão da vida veio a luz
Aquele que morreu por mim na cruz
E no seu último suspiro pediu perdão ao Deus do universo a nossa única salvação
Você lembra...
Daquela noite escura...
Após as doses de rum...
Lembra da faísca...
Do quarto em chamas...
Da febre delirante...
Dos nossos corpos ardendo como magma...
Lembra da nossa dança...
Lembra do ápice...
Dos gritos...
Que acordaram o quarteirão...
Dos nossos corpos fracos...
Como se não tivéssemos ossos...
Você me fez acreditar no sobrenatural...
Pela primeira vez...
Naquela noite escura...
De odores almíscarados...
Houve um tempo que eu sentia um vento no frio da escuridão.
Era o vento gelado que sai do coração.
E as lagrimas que molhavam o caminho que andávamos, mais nunca secava porque a tristeza nunca deixava.
A dor cicatrizar porque sempre que tocava não parava de sangrar.
Mais no final a tristeza me seduzia sempre com um olhar, ela me maltratava e nunca questionava.
Preferia sofrer sem ter que esquecer que espinhos nasciam sem ter que doer.
Agora deixava para trás sonhos e nostalgias porque o dia é noite e a noite é o dia.
Um enigma a desvendar, um vento no frio da escuridão a desejar.
trecho do poema um vento no frio da escuridão.
