Poemas de Solidão Amor Não Correspondido
Olha, a pessoas que está com você não merece seu descarrego de tudo que você passou nesta vida. Então ame enquanto tem tempo.
Existem pessoas que mesmo que você se esforce pra agradá-las, elas sempre vão falar algo que lhe deixa pra baixo.
Você nasce sozinho e morre sozinho e este mundo simplesmente coloca um monte de regras em cima de você para fazê-lo esquecer esses fatos. Mas nunca me esqueço.
Um lugar tão pequeno, mas onde podemos sentir o calor aconchegante dos sentimentos proporcionados, principalmente, por alguém importante na nossa vida... Ah coração meu! Te tornas tão quente a ponto de não ser considerado propício a habitação. Quem se arriscaria tanto?
As pessoas não mudam, a gente apenas se ilude ou teme viver sem aquilo que nos acostumamos a achar que nunca encontraremos em outro alguém.
Na busca incessante por sentir as vezes nos perdemos em devaneios e mergulhamos em águas rasas incapazes de encher nossos corações profundos.
"Nem todo mundo que considerei,teve a mesma consideração assim
No fundo eu só quero alguém que nao desista de mim"
Não quero alguém para dividir a cama e depois ir embora, quero alguém para compartilhar o porta-escova de dentes, subtrair a solidão e multiplicar os bons momentos.
Saudade é um pouco de arrependimento e autoacusação. É presença de quem se faz ausente, é vazio que se preenche com lembranças. Saudade é a idealização do que vivemos ou do que poderíamos ter vivido, é apego ao que se foi. Sentir saudade é ter imagens monocromáticas na cabeça, é ouvir gargalhadas em silêncio ou sentir o aroma de perfumes que não pairam no ar. Sentir saudade é admirar - sozinho - um pôr do sol acinzentado, e dar a ele tons de alegria. Saudade é puro desatino, é contentar-se com o que restou - você.
Comprei um celular caro e me senti como uma criança dona de um possante. Moral da história: certas coisas são desnecessárias, apenas nos iludem. Percebi que não utilizava ele em tudo, desperdiçava noventa por cento do seu potencial para criar relacionamentos fúteis que não eram do meu interesse. Uma pena, pois escolher objetos por achismos e pessoas por deduções não nos completam.
Quando pego meu violão fico em um universo distante, sem raiva, ódio ou rancor. Basta apenas um sol maior para ficar com a alma serena e já estou preparado para voltar para este mundo insano onde as únicas notas que importam são as de dinheiro.
Agradeça ao Sol que todos os dias lhe deseja bom dia, pois é difícil acordar sem sequer vestir um sorriso. E caso os raios não brilhem, não se preocupe, pois algumas vezes não restará nada, nem mesmo o nada. A vida é um palco e dela possuímos apenas duas certezas: ou você abre as cortinas da alma, ou você se agacha num canto e começa a chorar. Se o milagre não existe, é preciso tornar-se um.
As pessoas deste mundo estão destruindo os sonhos, me sinto cansado, elas já não me envolvem tanto. Suas manias me enojam e aniquilam a beleza interior em troca de alguma banalidade alheia. Peguei emprestado este corpo, para uma vida que se desvenda além da mente. Eu focalizo no presente, enquanto essa alma desanimada me diz para onde ir. Poucos entenderiam, mas ninguém precisa entender. Sinto-me tão vasto, em lugar nenhum para me encaixar. Minha imaginação mantém-se de pé, enquanto meu equilíbrio detona à mim mesmo. Mas tudo bem, esta é apenas a realidade, e de vez em quando, precisamos aumentar um pouco a velocidade da dor para cair. Propósito nenhum permanece o mesmo sem algumas decepções.
Não, o mundo não é um bom lugar. As pessoas varrem umas as outras debaixo do tapete tão rapidamente quanto desviam seus olhares. Não hesitam em despejar sal sobre as feridas alheias, fazendo de tudo para julgar que a culpa é única, e não um plural. Desculpas tornaram-se um disfarce para a verdadeira mentira, onde fundamentos deixam de ser sólidos e transformam-se numa areia movediça. A maioria não ama, faz iludir. E pior, tornam-se eternos idiotas ao prometerem coisas passageiras.
Eu já aceitei teus silêncios e até estou me acostumando. No começo, toda essa saudade parecia ser uma arma de autodestruição, pronta para me reduzir a migalhas. Mas veja bem, não me espere ver deitado com a cara nos trilhos, as notas e os rabiscos que eu deixei afirmavam claramente que quem estava descarrilhando era você.
O mundo é um poço de cinismo, e sem que você perceba, será lançado sobre as próprias ilusões. Será usado e manipulado, jogado numa pilha de funerais para testar o quão indestrutível seu orgulho é. Vai renascer do inverno da alma, com flashes de ódio marcados por cicatrizes. Hora ou outra, as pessoas voltam para procurar o que perderam, sem sequer perceber que já não precisamos mais delas. Que chorem por todas as lágrimas e encarem a verdade da vida. Sempre há mais companhia entre as pedras e a poeira do que entre o remorso. Voltem para seus túmulos de egoísmo e rancor. Dificilmente alguém saberá explicar como é se sentir parte do catastrófico, um meio nada, um silêncio, um vazio irretratável que não pode ser tocado, apenas sentido. Danem-se. Você rastejou e sangrou durante todo o trajeto, você foi o único que dilacerou sua existência tentando finalmente se encontrar.
Não podemos viver a vida das outras pessoas, mesmo que elas sejam o significado da nossa própria vida.
E tão difícil viver sem você. Entender que se foi para sempre. Me perco nas horas e dias imaginando como seria se ainda estivesse aqui. Ficou um vazio imenso que não se preenche, não se repara, um tempo que jamais volta, uma saudade tão intensa uma dor tão profunda, difícil até de explicar...
— Aos 14, eu conheci a garota mais linda da minha cidade. Aos 15, nós tivemos uma briga terrível e não nos falamos por 1 ano. Aos 16, reencontrei ela em um supermercado, 5 minutos de conversa e eu me vi apaixonado. Aos 17, eu comecei a namorar com a garota mais bonita da cidade. Aos 22, eu fiquei noivo da mulher mais linda do país. Aos 25, eu estava casado com a mulher mais linda do mundo. Aos 27, eu tive um filho com a mulher mais madura que já conheci. Aos 29, eu tive uma filha, a filha mais linda da cidade. Aos 40, eu fiz 15 anos de casado com a mulher mais interessante do universo. Aos 50, eu percebi que nunca tinha tido olhos para outra, nesse mesmo ano, eu percebi que eu era um homem realizado. Aos 60, eu vi a mulher mais linda do mundo continuar sendo a mulher mais interessante do universo. Aos 76, eu senti falta dessa mulher, a mulher mais incrível do mundo, agora só existia em fotografias. Aos 78, eu senti que não tinha mais vida sem ela; nesse mesmo ano, eu me entreguei para viver a eternidade ao lado dela, seja lá onde fosse.
