Poemas de Saudade do Amor
"Não temo, alguém capaz de me fazer recordar o passado; temo sim, alguém, capaz de me fazer esquecê-lo.
Algum'ora se vai; se foi, machuca o peito.
Deixará meu eu ao relento, abandonado, não tem jeito.
Observo os trejeitos.
Amo cada detalhe, vejo perfeição, em cada defeito.
Será o olhar? Ou o cabelo?
Será o rosado da boca? Ou o doce do cheiro?
O perfume dela. Ah! O perfume, como é perfeito.
Quanto mais o tempo passa, mais a amo; e quanto mais a amo, percebo.
Não a mereço.
Sou o sal da terra, o senhor do pecado, rei do imperfeito.
Novamente, a beleza de por do Sol; deverei admirá-la ao longe, meu ser não poderá tocá-la, azar desse sujeito.
O viver é um covarde pastor, e cada ovelha é um novo medo.
Temo, não ser seu, d'oje, até de morte, o meu leito.
Eu, não temo, alguém capaz de me fazer recordar o passado; temo sim, alguém, capaz de me fazer, esquecê-lo..." - EDSON, Wikney
"Eu te buscarei em outras enseadas.
Te buscarei em outros pores do Sol, em outras alvoradas.
Te buscarei em outros abraços, novas casas.
Te buscarei em novas noites, em outras madrugadas.
Te buscarei em novos poemas, em novas palavras.
Buscarei por ti, pelos rincões da desilusão e novamente, por ti, derramarei novas lágrimas.
O vinho do seu beijo, já não me embriaga mais, te buscarei em outras safras.
Já não beberei mais de ti, te buscarei em outras garrafas.
Te buscarei em novos lares, novas moradas.
Navegarei por outros mares, com novas cartas.
Novos beijos, novos olhos, novos cheiros, novas armas.
Novas mazelas, novas decepções, novos nadas.
Buscando por ti, afogar-me-ei, em novas enseadas..." - EDSON, Wikney
"Os dias gris, são quando eu mais a lembro.
A lembro em cada gota de chuva, em cada folha levada ao vento.
Lembro-a em cada lágrima, que inunda meu rosto, lembro de cada momento.
Lembro do sofrimento.
Da indiferença, do beijo, do meu eu em pedaços, do desalento.
Mas eu lembro.
Lembro-me, quando ao me ver, ao meu abraço, vinha correndo.
Não deveria, eu sei, mas eu a lembro.
Lembro da guerra serena dos nossos corpos e o suor escorrendo.
Lembro que em nossas lutas, éramos nós contra o tempo.
Ele, inexorável, insistia em correr, e nós, congelava-nos, naquele momento.
Lembro-me de quando se foi, deixando minha vivenda despedaçada e minh'alma, ao relento.
Olho pro céu, os olhos inundam, vi o tempo escurecendo.
Cada trovão, que assusta qualquer existência, não te afasta do meu pensamento.
Os relâmpagos, que iluminam a mais escura das noites, não é sequer uma centelha, pra escuridão que deixara aqui dentro.
Cada raio, que parte os céus, rasga minha pele, mata meu eu e mesmo em morte, eu te lembro.
Acordo durante a madrugada, vejo um feixe de luz, será o Sol nascendo?
Olho pro céu, não existe azul, só um manto branco, que enevoa meus pensamentos.
Hoje, sei que sofrerei de novo, pois os dias gris, são quando eu mais a lembro..." - EDSON, Wikney
"Quantas vezes na madrugada acordei.
Você ali, deitada, desnuda, em silêncio lhe admirei.
Roguei.
Implorei
Orei.
Para que nunca se fosse do meu eu, existem coisas que só eu sei.
Você era a rainha e eu, o seu rei.
Te amei.
Amei mulher, como nunca antes amara, eu amei.
Existem coisas em minh'alma, que sei, foi você quem fez.
Eu sei.
Eu sei o gosto do beijo, e o macio da tez.
Me pergunto sempre, quantas vezes na madrugada, eu acordei?
E você, ali, deitada, desnuda, em silêncio, eu vislumbrei?
São coisas, que em meu âmago, somente eu, sei..." - EDSON, Wikney
"Doutor, minha insônia e meus tremores voltaram.
Doutor, meus pesadelos retornaram.
As vozes, que em minha cabeça gritavam.
Não se calaram.
As dores em minh'alma, doutor, não cessaram.
As feridas, abriram-se todas novamente, não se curaram.
Insanidade ou saudade, doutor? Todas as respostas me escaparam.
Meus sonhos se desmoronaram.
Hoje, doutor, moro onde meus pesadelos moravam.
Moro na ausência dela, moro nas lembranças de nós, moro no amor, que me tomaram.
Sinto que estou morrendo, doutor, as batidas do meu coração só aumentam, infelizmente, não param.
Sóbrio ou ébrio, a bebida já não me traz o alívio de outrora, até isso me tiraram.
Hoje, doutor, tive um mau presságio, encaminhando-me para aqui, passei em nossa esquina, e vi: Todas as folhas do ipê, murcharam.
Talvez, como as folhas, eu também deva abrir mão da minha existência, os milagres em minha vida se acabaram.
Já não posso repousar, fechar os olhos e sonhá-la, doutor, pois, infelizmente, a minha insônia e meus tremores voltaram..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, Quando no Divã
"Meu coração está despedaçado, então, cada uma pegue um pedaço e faça o que quiser.
O que posso fazer com a paixão, quando o meu bem-querer, malmequer.
É amargo o amor, ardente a paixão e doce é o perfume de mulher.
Sei o que sou, não sei o que ela é.
Não tem solução, já não tem mais volta, ateu acerca dela, abandono agora a minha fé.
Pelas veredas da solidão, viajo a pé.
Com o coração despedaçado, recolho o que sobra, distribuo migalhas à ralé.
Das que me amaram, pegue os pedaços, e façam o que quiser..." - EDSON, Wikney
"Amava, quando era a minha boca, a tapar seus gritos.
Adorava os sussurros descuidados, ao pé do ouvido.
Me perco na lembrança, da dança de nossos corpos, onde com um único olhar, nossas almas se completavam e se ouvia até o pulsar dos corações, e os seus suspiros.
Eu e você, nós; meu eterno vício.
Sou viciado no gosto do beijo, no aveludar da pele e dos cabelos, cada fio.
Minhas palavras são súplicas, a quem me dera só suplício.
Não te apago da mente e mesmo que o fizesse; me apegaria a cada resquício.
Você fora o meu presente vindo dos céus, que do meu eu, jamais deveria ter partido.
Doeu-me na alma, torturado, vê-la indo.
Quando em seu abraço, foram as poucas vezes, que pude me aproximar do divino.
O castanho dos olhos, o desenho da boca, o negror dos cabelos, o conjunto da obra, dos desenhos do Pai, você é o mais lindo.
Saudades de quando me iluminava a vida, com seu sorriso.
Hoje, acordei atônito, na madrugada, pareceu-me ter te ouvido.
Não te olvido.
Hoje, pela madrugada, só lhe restou, em silêncio clamar por meu nome, pois infelizmente, não tens minha boca, para tapar seus gritos..." - EDSON, Wikney
Hoje, 2 de junho, marca 22 anos desde que você transformou completamente a minha vida. Mesmo que nossos caminhos tenham se separado há anos, as lembranças daquele tempo ainda ressoam em meu coração. Você trouxe uma nova luz à minha existência, e cada momento compartilhado ficou gravado na minha memória com carinho.
O amor que vivemos foi intenso e verdadeiro, um capítulo inesquecível que moldou quem sou hoje. A saudade, embora às vezes dolorosa, também traz um doce reconhecimento de tudo que vivemos juntos. Nossa história, apesar de ter seguido rumos diferentes, deixou marcas profundas e um aprendizado valioso.
Hoje, celebro a beleza do que foi e a transformação que esse amor trouxe à minha vida. Mesmo na distância, a gratidão pelo que compartilhamos permanece, lembrando-me sempre da força e da pureza de um amor que, de alguma forma, continua a viver em mim.
Vem, me embriaga com teus líquidos, mata a sede das minhas terras tão áridas da sua ausência. Colhe na minha boca os respingos do meu cio, enquanto te desenho nas curvas do meu corpo tão cheio de voce.
É esta sua presença ausente, que abre uma fresta no tempo desnorteando minhas memórias, confundindo a minha fome na sua sede.
É, estás em mim, cúmplice dos meus desejos, incrustado nas paredes da minha casa, hoje tão estrangeiras em mim mesma.
Sinto falta da sua historia dilatando as minhas veias...
...Vem, faça chover!!!
"Hoje, vai chover, eu sei; pois o vento, me lembrou seu cheiro.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o gelado do vento, arrepiou-me a pele e me fez lembrar seu beijo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois roguei aos céus que chovesse, para mascarar as águas do meu rosto.
Hoje, vai chover, eu sei; pois mesmo quando as lágrimas do céu, não recaem sobre mim, em sua ausência, será tempestade em meu eu, nada de novo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o rugir do trovão, não foi capaz de tirar da minha mente, o seu choro.
Erro, erro, erro sim, de amarguras, meu peito roto.
Avido, escritor, vívido, parvo, o tolo.
Penso em ti, o relâmpago acende o escuro do meu quarto e em um súbito luzir, vejo seu rosto.
O brilho do castanho dos olhos, me paralisa o corpo.
Sinto que estou morto.
Novamente, perdi jogando o seu jogo.
Odeio a chuva, por fazer-me lembrar de quem, destruira o meu todo.
Eu já sabia, hoje choveu; para o meu desalento, amanhã, eu sei; vai chover, de novo..."
"Eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Talvez, não existam palavras que possam narrar a magnitude de tal mulher, agora acredito.
Se houvessem palavras para descrever o verde dos olhos, o doce do beijo, o macio da tez, eu não ousaria tê-las dito.
Quem diria que eu seria tocado pela própria perfeição, a mais bela, uma divina criação; eu, ser maldito.
Naquele momento, a única imperfeição que existia naquela mulher, era eu, em seus brilhantes olhos, refletido.
Desejo meu, ali mesmo, embalado em seus braços, ter morrido.
Para quando em morte, poder ressuscitar, só para uma vez mais, morrer no olhar do meu mais belo delírio.
Venerá-la é paz, mulher, é caminhar sobre verdes pastos, é perder-se no mais belo campo de lírios.
Delicada, de inenarrável beleza, de presença extremamente aprazível.
O aveludar do toque, o perfume dela, me lembram a mais bela rosa e para tê-la, de bom grado, eu me atiraria em seus espinhos.
Mas, infelizmente, paixão de um só é martírio.
Deus, perdoe meu parvo coração e faça com que eu não me perca em seus olhos de mata, que eles não sejam o meu labirinto.
Vê-la ao acordar, acordar só para vê-la; venho sonhando com isso.
Deus, deixara a mais bela de suas criações, dar um passeio comigo.
Eu, que não acreditava em milagres, após vê-la tão perto da minha face, sentir o calor dos lábios, agora acredito.
No fim, tento me encontrar em cada beijo mais lento, que ela desenha em minha boca e não consigo.
Mesmo com o léxico tão vasto, seria impossível; eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Que ela possa me encontrar, em meio ao caos e a solidão, dos meus escritos..."
Um Encontro de Lembranças Ardentes
Na quietude da noite, uma lembrança tua veio como um sussurro suave, despertando em mim uma mistura de saudade e desejo. Recordo-me da nossa primeira vez, quando o tempo pareceu desaparecer, e apenas nós dois existíamos no calor da paixão.
A noite estava envolta em mistério, e nossos corpos ansiosos dançavam ao ritmo da luxúria, como se fosse a primeira e a última vez. No silêncio do quarto, tua voz sussurrava desejos, teus olhos refletiam o fogo da paixão, e eu me perdia na profundidade do teu ser.
Lembro-me vividamente do toque suave da tua pele, da forma como teus lábios buscavam os meus em busca de um amor ardente, e da maneira como te entregavas sem reservas, explorando cada canto do meu ser com ternura e paixão.
Na penumbra do quarto de motel, nossos corpos se entrelaçaram em um ballet de prazer e emoção, onde cada movimento era uma sinfonia de gemidos e suspiros, e cada carícia era uma promessa de amor eterno.
E naquele momento de êxtase, quando nossos corpos se uniram em uma dança divina, o mundo exterior desapareceu, deixando apenas o eco dos nossos corações batendo em uníssono, como se fossem uma só alma apaixonada.
Hoje, ao relembrar aquela noite de paixão desenfreada, sinto-me tomado por um desejo intenso de reviver cada instante ao teu lado, de mergulhar novamente nas profundezas do teu ser e de me perder nos labirintos do teu amor.
Que essa lembrança avive em ti a mesma chama de desejo e paixão que arde em mim, e que possamos nos reencontrar em um novo capítulo dessa história de amor que transcende o tempo e o espaço.
Com amor e saudade,
Ítalo do Couto Ferreira.
"Silenciosa
Vem a noite fria
Que lentamente habita em meu âmago
E reclama um verso!
‒ Que pena! Não te tenho rimas.
Sou apenas miragem de uma vida!
Rindo… uma vez outra chorando!
Às vezes de um sonho
De uma canção
Ou de um gemido a devorar-me!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Meu suor foi sangue ‒ tu nunca viste?
Meus sorrisos ‒ lágrimas ardentes!
Meu último abraço se faz remoto!
E aquele beijo ‒ eu já cuspi!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"É a luz no precipício – atenta.
Nas brasas ardentes – somos tudo!
A verdade em chamas – tormentas!
É o arder de corpos – desnudos."
Rogério Pacheco
Poema: Ponto de fusão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
"Tenho nos olhos o brilho dos teus
E sinto teu corpo nu. . .
Minhas mãos maestras
Ainda com desejos de menino
Cumpre o teu sonho de sedução."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"No teu ventre meu corpo. . .
Silêncio – eu navego. . .
Entre calmarias e tempestades."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Num movimento lento e rígido
Teu sussurrar sem esforço
Hipnotiza o segredo
E faz o relógio do mundo parar."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Feitiço e encanto
São as tuas mordidas
Que curam as minhas feridas."
Rogério Pacheco
Poema: Amor fero
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Lua que brilha
Sol que me aquece
Noite que não se escurece;
Meu diamante, olhar esmeralda. . .
– Minha estrela guia."
Rogério Pacheco
Poema: Amor fero
Livro; Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
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