Poemas de Salomao
A vida tem seus espinhos
Por vezes bem dolorosos
Eu olho pros meus caminhos
Tem espinhos bem preciosos
A força que o vento tem
Pode me chocar também
Em direção ao rochedo
Mas eu não tenho medo
O vento me reajusta
Quem se ajusta ao rochedo
O vento não lhe assusta
Assim como algumas flores
Que nascem em meio ao esterco
Existe também amores
Que surgem em qualquer beco
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35 anos de casados
Obrigado, meu amor, por você ser a minha história.
O amor é uma sequência de acontecimentos dos quais somente os bons momentos sobrevivem ao tempo.
Um toque logo braseia
O amor na pura essência
Em brisa leve passeia
Que não explica a ciência
Em fino manto de luz
Onde o coração descansa
Esperando que a cruz
Se trasforme em esperança
Que o tempo me dite a direção
A distância não pode ser alento
De que vale o bater do coração
Se o mesmo não tem um acalento
(O silêncio das almas)
Quanto silêncio mais minha alma consegue suportar
Tamanho descompasso gerando dor e sofrimento
Enquanto o tempo tende a me julgar
Desconhecendo meus nobres sentimentos
Que a dor se apresente face a face, me concedendo a chance de enfrentar
Em justo diálogo ofertar
As palavras que o silêncio insiste em alimentar
Que tão grande mau fiz só
Pra que eu possa buscar a redenção
Se vi ouvi e senti, qual o sentido de receber tão punição
[Verso 1]
Vejo com emoção com face de brisa leve
Polindo meu coração como a pureza da neve
Levando em seu semblante
A melodia da flor
Guiando feito mirante a estrada do sonhador
Os sonhos fazendo trama nas linhas do pensamento
É planta criando rama e raiz de sentimento
[Verso 2]
Que o doce da mel da ilusão
Não me falte em momento risonho
Que venha com sedução
Para alimentar meus sonhos
[Refrão]
Quando a palavra me escapa
Só sentimentos permeiam
Como uma brasa quente
Correndo na minha veia
[Final]
E assim vou seguindo a trilha,
Com sonhos a me guiar,
Como o brilho de uma estrela,
Sempre pronto pra sonhar.
