Poemas de Realidade

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Quantas vezes acreditei que era verdade.
Quantas vezes olhei pela a minha ótica, e trazia verdades que só na minha mente fazia sentido.
Somente as minhas verdades era absoluta. Quando me deparei com a sua verdade, e percebi que tudo que o que vc dizia que sentia por mim, era ilusão da minha cabeça. Expectativas que o meu eu projetava em cima do que eu pensava que era real. ⁠

⁠Quando a gente fala 'seja você'
parece até frase clichê
O diferente é visto com desdém
- não é normal - diz alguém
Na internet podem dizer
Atacar, criticar, julgar sem conhecer
A verdade de quem mora do outro lado.
E por aí vão tantos de coração quebrado
Por esconder o seu real interior
Comanda o medo de expor
Viver de aparências parece melhor
Mais confortável, mais seguro.
'Seja você' essa frase que rebela
Contra o verdadeiro clichê que nos rodeia:
Normal é igual e perfeito.
Onde a hipocrisia absoluta reina
Tomara que um dia percebam tamanho erro.
Deixando de tentar SOBREVIVER
Para enfim VIVER pelo seu eu, cru e sincero.


⁠“Arriscar é ter a certeza de que erros irão surgir, e se comprometer em superá-los é honrar futuras conquistas.
A vida só é perfeita nas redes sociais, e acreditar que isso é uma realidade, que todos enfrentam batalhas, fortalece esse compromisso.”

⁠“Na vida, o que não é conservado perde a essência.
Criamos o péssimo hábito de colher, deixando de lado a importância de cultivar.
E só damos conta disso quando o tempo nos apresenta a realidade.”

⁠⁠⁠Coloco sinceramente fragmentos da minha ativa complexidade em boa parte dos meus versos, expressando o que sinto, a grandiosa beleza da simplicidade que vejo, as cenas que imagino, os sonhos que tenho, transitando entre a fantasia e o realismo, refletindo o jeito que eu penso, fomentando a liberdade do meu espírito, satisfazendo o meu íntimo e o meu senso poético, deixando-o cada vez mais vivo.

Baseado neste propósito, escolho certas palavras e as aplico em passos harmônicos, uma dança das letras com os meus profundos sentimentos, que dançam na minha mente através dos meus muitos pensamentos, que ressignificam a minha instabilidade, dão asas ao meu fértil imaginário, respeitando a minha valorosa integridade, os meus princípios, trazendo um verdadeiro sentido a minha arte.

A minha inspiração vai se desenvolvendo, então, vou fazendo gradativamente um somatório de frases, começo, fico imerso durante minha criação, esqueço do tempo enquanto faço, recomeço, desabafo, saio por um momento da realidade estática que me cerca e entro na da imaginação, na pertencente aos desejos e às lembranças veementes, nas que aquecem o meu coração, marcando até o meu subconsciente.

Tendo dito isso, sou honestamente agradecido por saber que és uma rica poesia, cuja vida é abundante e resplandecente como os teus belos olhos, a tua euforia, a tua venustidade inegável, apresentando a tua verdade nas tuas linhas, a tua alma resiliente, tuas tristezas e as tuas alegrias, seguranças e incertezas, expondo a tua autenticidade, bênção que foi divinamente inspirada com todos os detalhes.

⁠"Há o descanso decerto
De um corpo num jazigo.
Mas a alma se vê num deserto
A procura de um abrigo."

Rogério Pacheco
Poema: Texto de rotina
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"Se existe amor
E no outro possessão
Não há relação que resista
A intensa intenção!"

Rogério Pacheco
Poema: Intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"Já nos apaixonamos tanto
Sem dilema e sem medir o quanto!
Por que agora um novo sistema
Se o teorema já se chega ao fim?"

Rogério Pacheco
Poema: intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"O som de um quê que ouvimos
São os gritos agudos
Das almas loucas
Que desdenham frenéticas
De nossas preces históricas."

Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha

⁠"Entre a luz e a escuridão
Há a penumbra.
Entre um sonho afável
E um pesadelo…
O meio termo é acordar.
Mas e após a morte?
Há o refluxo à vida…
E você não precisa acreditar.

Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"Sei que ainda existo!
No grito de todo louco!
Nos sonhos de qualquer morto!
Na miséria no conforto!
Na putrefação de todo corpo!
‒ Ainda existo?"

Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG

⁠"Sei que ainda existo!
No monte de qualquer lixo!
No pêndulo do relógio que não é fixo!
No aglomerado do cortiço!
Nos segredos de um crucifixo!
‒ Ainda existo?"

Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠O tiver que ser será.

O que for para ser, será ninguém pode mudar.
Um “se” não muda um fato, somente cria, mentalmente, uma realidade alternativa, que nunca será.
Não importa o que eu, ou qualquer pessoa acredite ou pense, o que importa é que independente da opinião, seja lá de quem for, o que é, é, e sempre será apesar de qualquer coisa.

A. Cardoso

Comprometida

Se te conhecesse em épocas diferentes,
Agora estar-te-ia pedindo um beijo,
Dividindo alguns problemas e
Criando alguns sorrisos.

Mas hoje,
Estou sonhando e criando versos,
Fingindo que isso reduz a minha dor...
Mas a realidade,
Sempre é presente em períodos maiores que os sonhos.

Na espúria vida através do feed
E na vacuidade das relações através dos comentários.
A sociedade embebedou a alma de vazio e cultivou afetos inexistentes através dos likes.
Esqueceu que likes, não constituem afeto, independente do algoritmo.

Algoritmo do hedonismo contínuo, incessante busca por deleite, a fim de evadir da solidão.
Numa realidade que tudo conecta, mas nada solidifica.
Gradualmente aniquila a capacidade de desfrutar, sentir e viver aquilo que é real

Seriam os “likes” o feitiço de auto contemplação como com Narciso?

Vaidosos na busca por validação, perdem o fôlego em suas timelines, e a percepção sobre si mesmo, com seus mosaicos de alegria, avesso a vida real, a vida sem filtro.

EXISTEM 4 VISÕES SOBRE QUALQUER FATO:

A FANTASIA - o que imaginamos ser... o fato, adjetivado por quem sonha;
A VONTADE - o que queremos que seja... o fato, filtrado por quem ganha;
A REALIDADE - o que verificamos ser... o fato, descrito por quem pensa;
A VERDADE - o que é... o fato, definido por quem conhece.

Dependendo das proporções,

Misturando as primeiras, obtemos ideologias ou empreendimentos.
Misturando as intermediárias, reforçamos o orgulho ou a humildade.
Misturando as últimas, conhecemos a Ciência e a Revelação.

⁠O universo é impessoal e não seletivo, ele não julga, apenas mostra o que você sente como verdadeiro independente da realidade.

Kairo Nunes 14/06/2020.

Acho admirável a infinidade de versões que uma pessoa pode ter estando sob o olhar do outro.

Quantas construções no campo da mente limitada podem te resumir a tão pouco.

Talvez eu já esteja há tempos confabulando com a insanidade.

E esse mundo tão cheio de maldade e mentiras tenha se tornado nossa cruel realidade.

Se assim o for, como um mero sonhador, prefiro ficar no mundo da Lua.

Se não houver caminho daqui para lá, talvez o meu coração, no desejo de autopreservação simplesmente o construa.

Quando mentiras são propagadas muitas vezes por muito tempo, acabam virando "verdades".
Elas penetram a consciência das massas se transformando em senso comum, criando um mundo de ilusões, fingimentos e insegurança mental.

Os poucos que conseguem quebrar o "encantamento" e se livrar da bolha ideológica, são vistos pelos outros como soberbos, loucos e desequilibrados.

É o efeito Dom Quixote que a mentira é capaz de produzir.

Mais vale ter paz

Neste Natal, dê um presente para si mesmo: perdoe suas versões passadas. Sim, aquelas que erraram, tropeçaram, se perderam no caminho. Aquelas que amaram demais, que falaram de menos, que não souberam reagir. Aceite que, naquele momento, você fez o melhor que podia com as ferramentas que tinha.

Não é fácil se perdoar. Estamos sempre nos cobrando, revisitando escolhas, criando hipóteses sobre o que poderia ter sido. Mas e o que é? Já olhou para quem você se tornou? Já se permitiu agradecer por essa pessoa, que carrega as marcas do aprendizado, mas também a coragem de continuar?

Perdoar o passado é abrir espaço para a paz no presente. É parar de brigar com os “e se” e acolher o “ainda bem”. Ainda bem que você errou, porque aprendeu. Ainda bem que deixou para trás o que não te cabia, porque agora está mais leve.

Neste Natal, em vez de se prender ao que passou, escolha se libertar. Escolha valorizar cada pedacinho de si que sobreviveu, cresceu e brilhou, mesmo nas adversidades.

Porque mais vale ter paz do que ter razão. E a verdadeira paz começa dentro de você, quando se reconcilia com sua história e a abraça, sem reservas, com todo o amor que merece.

✍🏼Sibéle Cristina Garcia

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