Poemas de Querer
Não é idolatria querer-te tanto. Os anjos vindos do ceu amaram mulheres bonitas e mortais da terra, eu trago comigo o marco eterno porque és bonita.
Não quero arranjar motivos para não querer-te. posso até comparar-te a uma estrela inatingível mas cintilante o que não pode constituir razão de não seres minha; pode até num outro canto do mundo brilhares para outro alguém mas a razão e o gesto transporta-te sempre para junto de mim. E fico querer e querer-te cada vez mais...
Não é verdade, o teu desejo não é não querer-me mais, quem faz real os sonhos são as atitudes e sabe-se o quanto o amor é uma guerra contínua e ao mesmo tempo paz que nos faz adormecer. Querer continuar é o amor que não se perdeu porque ele existe em mim e em você.
-Eu sei, sei que tu vai querer aconselhar-me o auto-amor e que seja prudente nos meus desejos. E tu, também sabes o que quero, quero mesmo é a tua famigerada boca sedente dos meus abrasadores lábios.
É o meu desejo querer numa noite vazia, a estrela que ilumina e me faça curvar-se para a minha rainha do prazer.
Nos sonhos começa a responsabilidade, a responsabilidade de querer ser feliz contribuindo para a felicidade do outro, responsabilidade de ter-se a chance de te entregares revelando o que vem dentro de ti sem que tenhas medo da eventual indiferença com que podes ser tratada em resposta, o amor é um presente caro que faz abrir portas para quem o traz, perdê-lo é deixar partir a chance de continuar a viver.
Toda mulher tem seu encanto com seu jeito de ser sem querer aparecer esta conquistando seu espaço passo a passo
A mulher que não desistir mesmos nos dias frio e triste ela da seu melhor não se engane se ver ela só ela se tornou independente não e mais carente de cabeça erguida segue
É tão bom quando alguém sai mas volta sem querer um pouco mais cedo
Só pra lhe arrancar um sorriso antecipado.
Eu te ensinei a me querer... E você me ensinou que te ensinando eu aprenderia o verdadeiro significado da palavra... Amor.
As vezes um agir que parece ser cruel, na verdade está cheio de misericórdia e bem querer. Por outro lado, há também agires que parecem bondosos, mas cheios de maldade e segundas intenções. Essa é a diferença entre exortação e bajulação. O diabo bajula a quem odeia, Deus exorta a quem ama.
Mudamos e passamos a defender aquilo que talvez possamos mudar amanhã. Freud parece querer nos manter numa psicanálise mitológica, umas espécies criadas de efeitos viciosos, de uma tristeza exata num dia bonito. Estamos mal acostumados a ter lenço para conter as gotas em tempos meio santos. Estamos desacostumados a retirar do poço a água limpa, a água santa passou a ser vendida em copinhos e não mais apanhadas na fonte. A libido é também diferente da intelectualidade sendo os extremos dos pontos, intelectual é um estado de discussão quase sem concordância que são também os afrontes propósito da libido. Freud é um interlocutor de verdades “criadas por ele mesmo”. Então somos uma espécie quase psicopata quase esquizofrênico pelos maus costumes em disseminar a crença freudiana; espécies de indivíduos que não misturam libido com intelectualidade. Freud parece mais ser um inventor de neuroses, individuo culto dotado de verdades e alto poder de convencimento que associa os poderes da mordida do cachorro com o poder da força do bigode de um pai. Ninguém sabe o quanto o coração sofre ou fortalece por um aroma de libido; ninguém sabe o quanto o corpo padece ou rejuvenesce por um estado de êxtase espiritual. A libido e a inteligência dependem de um estado de oportunidade. Assim o pecado libidinoso é um estado de nostalgia que desfila pelos sentidos espirituais nas escadarias dos templos a fim de um perdão intelectual; ao mesmo tempo a libido que com seu aroma ignora a inteligência, sem amor e sem clemência. (A. Valim)
A felicidade consiste em um momento de não querer passar para próxima fase. É quando torso para que o momento não acabe, desatrelada a uma meta.
No espelho não tem mais eu e você. Essa de não querer voltar é culpa minha enquanto o amor morre lentamente.
Nossa meta é, dormir quando a vontade quiser e acordar quando o corpo querer, aos sons da Natureza.
Quanto menos querer mais paz terá, por não precisar fazer por ter e cuidar para manter, simplesmente viver e ser.
Veio o homem querer o saber de Deus e com o querer não soube nada além de copiar uma imagem de Deus. E apartir disso a imagem de Deus no homem viveu e a coisa, que serviu de modelo para a imagem, morreu. Deus estava morto com o querer do homem sobre o que não mais é para sí um Deus.
Se o mundo sempre vai ver uma raposa como traiçoeira e não confiável, não faz sentido querer ser outra coisa.
