Poemas de quem Deu um Fora

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A felicidade é um estado de espírito transitório por natureza. Nós temos momentos de plenitude, divinos, celestiais, mas, ao lado disso, tem a rotina, a dor de barriga, a dor de dente, a conta por pagar.

Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo que a vida é uma ordem.

Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.

Acordei completamente amanhecida. E tinha um brilhinho de sol em cada gotinha da chuva fina na manhã de hoje. Alguma coisa me diz que coisas grandiosas estão por vir. Por isso abro meu coração pra alegria, pra vida e pro sol que acaricia e não machuca. E é nesse estado de gratidão e contentamento que qualquer pensamento negativo que eventualmente surja, morrerá de inanição.

O elogio é um meio muito usa­do, mas sempre novo, de render homenagem à vaidade alheia.

Era homem como os outros; outros Aquiles andam por aí que são da cabeça aos pés um imenso calcanhar.

Machado de Assis
Conto "Miss Dollar" (1870).

Vislumbrei um clarão no mistério da sua presença...
...Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer...

Todo o Universo fica diferente, se em algum lugar, que não sabemos onde, um carneiro, que não conhecemos, comeu ou não uma rosa.

Escrevo deitado e as linhas ficam tortas, como se eu tivesse bebido. Só bebi um pouco de tristeza.

O dia estava lindíssimo. Não era só um domingo cristão; era um imenso domingo universal.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto Uns braços.

Nem a ciência, nem as artes, nem mesmo o dinheiro, nem o amor, poderiam ja dar um gosto interno e real as nossas almas saciadas. Todo o prazer que extraía de criar, estava esgotado. Só restava, agora, o divino prazer de destruir.

Um dos defeitos mais gerais, entre nós, é achar sério o que é ridículo, e ridículo o que é sério, pois o tato para acertar nestas coisas é também uma virtude do povo.

Machado de Assis
Diário do Rio de Janeiro, 28 mar. 1865.

Quanto mais nos aproximamos de um princípio universal, mais vão ficando para trás e cada vez mais longe as realidades concretas cuja explicação buscávamos. E, ao voltarmos do topo, às vezes parecemos ter perdido de vista o propósito da viagem. O momento do reencontro passa, e nada nos resta nas mãos senão o enunciado abstrato e sem vida de um princípio lógico, que é a recordação melancólica de uma universalidade perdida. É preciso, portanto, descer novamente do princípio às suas manifestações particulares, e depois subir de novo, e assim por diante. De modo que a alternância sim-não, verdade-erro, que constitui para nós o início da investigação, é finalmente substituída pela alternância alto-baixo, universal-particular. Passamos, assim, da oscilação horizontal para a vertical. E é justamente o despertar da capacidade de realizar em modo constante esta subida e descida, que constitui o objetivo de toda educação tradicional.

A tristeza é uma telha quebrada na casa da nossa vida, mas a esperança é um cobertor que nos protege.

Um poema para você, minha amiga querida!
Eu sinto sua falta!
Sinto uma saudade que não sei te explicar de onde vem.
Mas acho que ela vem da minha alma e do meu coração.
Eu sinto que você está precisando de um abraço neste momento, e eu não posso te dar agora!
Sinto que você precisa da minha amizade mais perto de você, mas isso eu também não posso te dar.
Sinto que a distância entre nós é grande, porque existem montanhas de quilômetros que nos separam...
Mas também existe o meu coração cheio de amor por você.
E nada pode me separar de você e nem desse amor que eu sinto em meu peito.
Você é uma daquelas pessoas que eu quero ter do meu lado pra sempre.
Deus deveria deixar que as pessoas que se amam nunca se separem e nem nunca fiquem longe.
E nem nunca briguem, e nem as estradas que nos separem de viver esse amor.
Te amo e não consigo imaginar minha vida sem você.
Eu só queria poder te abraçar agora, poder chorar e rir com você.
Eu só queria poder sentar com você em sua sala ou varanda e poder jogar conversa fora.
Eu só queria poder estar contigo nas madrugadas e conversar e rir virando a noite, sorrindo, ou chorando, feliz ou triste, animada ou desanimada, cheia de otimismo ou não.
Mas o melhor disso tudo é saber que eu tenho você na minha memória, mesmo nunca tendo te dado um abraço...
Eu quero que feche seus olhos agora e sinta o meu abraço, que você sinta o meu amor e carinho por você. Você já fez isso?
E então, sentiu?
Eu senti daqui que você me abraçou agora!
Te amo, minha flor!

O que era pra ser para sempre

E quando dois destinos estão fadados ao fracasso. Como reconhecer aquilo que não se quer ver? Como nos contos de fadas, nas comédias românticas, nos romances "shakespearianos" em que duas almas se encontram, se acham no meio de tantas outras e se aproximam, pois algo de especial os une. Como acreditar que o mesmo destino que os uniu os distanciou? Como aceitar que em meio a tantas diferenças que apesar de marcantes foram deixadas de lado em nome de algo que se sentia, apresentou-se de forma tão relevante em tão pouco tempo? Ela combustível ele comburente, dois pares altamente inflamáveis que, assim como, quaisquer produtos químicos e elementos instáveis da natureza se tornaram incapazes de reverter uma reação que deu origem a um produto de gosto amargo, instável e que ao ser experimentado provocou efeitos adversos. Formou-se então um sentimento que ainda os machuca, os fere e que apesar disso é o que ainda os une. A decepção do adeus, a desilusão da mentira, o fracasso por não ter sabido reverter aquilo que deveria ter sido para sempre. E como nos dramas mais rebuscados cheios de altos e baixos onde o desfecho é em sua maioria o desencontro ou a morte daquilo que deveria permanecer vivo, se desencontraram, perderam a chance de provar não aos outros mas a si próprios que seria sim possível fazer brotar uma rosa no deserto.

É bom evitar mágoas

Nossas feridas e mágoas fazem parte
Sorrir na vida e sempre
Fazemos de tudo e um pouco
Evitar magoá-las é uma arte

Temos medo e relutamos
Temos ciúmes, então
Da vida é preciso cuidado
Para não destroçar de outro o coração

Amar, beijar e te acalentar
Palavras de carinho é bom sentir
Ver a distância chegar
Faz a mágoa surgir

Não abandone nem despreze
Vai, por isso, fazer outros sofrer
Aparecendo uma D.R
E fazendo o ressentimento aparecer

Mesmo a dor aparecendo
O bom senso deve ter
Evitando nos outros a dor
E o altruísmo prevalecer

Sei, é o que eu poderia esperar
Ver você tão perto e mesmo assim longe
A se esquivar.
Se aproxima, belisca, sussurra coisas malucas
E quando eu olho, volta a se esquivar.
És um tiro no escuro, nunca sei o que esperar.
Suas duas faces o condena...
Uma me ama, a outra insiste em me odiar.

Coração: Ele é tão lindo
Cérebro: Ele não te ama
Coração: Olha aquele sorriso
Cérebro: O motivo não é você
Coração: Aqueles olhos são tão brilhantes
Cérebro: Olhos que nunca te viram
Coração: Aqueles lábios tão rosados, não consigo para de olhar
Cérebro: Lábios que nunca encostarão nos seus
Coração: Eu o amo tanto
Cérebro: Ele nunca te amou e nunca vai te amar

Quem crerá nos meus versos no futuro,
Plenos que estão todos de teus altos merecimentos?
Apesar de bem o saberem os céus, serem só um túmulo
Que oculta mais tua vida, e não revela sequer a metade do que vales.
Se transmitir pudesse eu a beleza dos teus olhos,
E em números nunca dantes vistos, chegar a enumerar todas as tuas graças,
As épocas vindouras diriam por certo, como mente este poeta,
Tais coisas celestiais jamais foram propriedades de rostos terrenos
Assim os meus papéis, amarelados com o tempo,
Seriam muito zombados, como belhos mais cheios de lábia que verdade;
E tudo que te é devido, chamado de loucura de poeta,
E o metro forçado de algum delírio antigo
Mas se algum filho teu viesse então
Viverias duas vezes; - tanto nele, quanto nos meus versos.